terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo do Blog dos Mercantes

O Blog dos Mercantes deseja a Todos(as) um feliz Ano Novo, pleno de realizações, saúde, paz, harmonia, amor, e uma graninha no bolso também, que não faz mal a ninguém, né?

Então que no Ano Novo seu barco navegue em mares tranquilos, com uma máquina bem azeitada por nossos Maquinistas, governado por Pilotos(as) competentes, e empurrado por um bom vento de popa soprado pelo Senhor.

Valeu 2013! Seja bem vindo 2014!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes informa: Petrobrás e Transpetro voltam aos anos 80 do século passado.

As denúncias feitas pelo presidente da Conttmaf e do Sindmar, Severino Almeida, são graves e preocupantes. Não bastasse a eterna recusa em avançar nas relações trabalhistas, através de uma negociação mais razoável em seus Acordos Coletivos, permitindo avanços em questões cruciais para os trabalhadores marítimos, como uma escala de embarque x desembarque mais humana, agora ainda estaria vindo pressionar esses trabalhadores a não se manifestar na busca de seus direitos.

O Ministério Público do Tabalho deve investigar e agir com rigor, de acordo com o que for apurado.

Afinal, se a principal empresa do governo do Partido dos Trabalhadores faz isso, o que não farão outras menos recomendáveis?



Pressões no mar

Por Sergio Barreto Motta

Na qualidade de presidente da Confederação dos Trabalhadores em Transportes (Conttmaf), Severino Almeida denunciou ao Ministério Público do Trabalho o que qualificou de pressões inaceitáveis de Petrobras e Transpetro, para que marítimos adiram à proposta de acordo de trabalho dos empregadores. A Confederação cita “coação” e “intimidação”.

Em sua carta, declarou Almeida: “Fazem uso de argumentos ad terrorem, a ameaçar com cancelamento de promoções, falência das empresas e substituição dos navios e tripulantes nacionais por estrangeiros”. Segundo Almeida, em contexto de desemprego da mão-de-obra nacional, substituída que vem sendo por trabalhadores do Mercosul, isso “fere de morte o direito dos trabalhadores de se manifestarem livremente”.


Ao pedir a intervenção do MPT, a entidade cita “argumentos falaciosos e odiosas práticas de coação patronal explícita, incompatíveis com o estado democrático de direito”.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes homenageia a Marinha Mercante Brasileira


Blog dos Mercantes indica: "Amores Marinheiros", de Edson Areias



Já pensou em navegar pelos sete mares, mas sem sair do sofá de sua casa? Já pensou em ter a vivência de situações que acontecem a bordo, e como tudo de bordo são restritas a poucos afortunados conhecerem? Não?

Pois isso é o que lhe proporciona o livro “Amores Marinheiros” do meu amigo Edson Areias. Em 144 páginas, Areias abusa das situações inusitadas em suas crônicas, todas baseadas em fatos reais, e que sobreviveram em sua memória e na de seus amigos dos tempos de Aliança, quando andavam embarcados, cuidando dos equipamentos nas praças de máquinas, traçando rumos seguros, e visitando portos pelo mundo afora.

Certamente ao terminar a última página, o leitor não terá se transformado em um marinheiro experiente, mas muito provavelmente terá uma outra visão da Marinha Mercante. Afinal de contas, o que esperar de uma crônica que tem o título de “Assombração não grita”?

“Amores Marinheiros” é nossa Dica Cultural de hoje.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes e a boa música: "Sobradinho", Sá & Guarabyra

Sá & Guarabyra criaram o chamado Rock Rural, acompanhados por Zé Rodrix, e fizeram grande sucesso nas décadas de 70 e 80. Destaques para "Dona", "Roque Santeiro", "Verdades e Mentiras", "Mestre Jonas", entre outros.

A música escolhida para trazê-los ao Blog dos Mercantes foi grande sucesso e está ligada à água e navegação. Ela foi feita em homenagem à barragem de mesmo nome, construída no Rio São Francisco, e concluída em 1979. Nela contam, sob a ótica do nordestino comum, e de forma divertida e peculiar, as mudanças ao meio ambiente orquestradas pelo Homem.

"Sobradinho" foi nossa música escolhida. 


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes trás a “Soberania Marítima” ao debate

O texto do Jornal Agora, do Rio Grande do Sul, é muito interessante quanto ao que tange ao papel de Marinha do Brasil e sua função relacionada à soberania brasileira em seu mar territorial, e em sua zona de exploração econômica exclusiva. Nesse contexto a Marinha Mercante apareceu de forma tímida e seu papel ficou pouco nítido, tal a complexidade do tema.

A “defesa nacional” extrapola o entendimento da pura defesa bélica de nosso território e compreende a defesa dos interesses nacionais e de seus cidadãos.

Mas por que o Blog dos Mercantes afirma isso, vez que as forças armadas, em princípio, são equipadas e treinadas para defender nosso território através da força?

Simplesmente porque isso consiste em um erro crasso de entendimento do papel das instituições.

A defesa do território nacional é apenas uma dessas atribuições, e soberania vai muito além da manutenção de um território, embora isso seja essencial.

A soberania de uma nação engloba também os interesses econômicos, comerciais, políticos de uma nação. Assim, quando vamos ao Haiti na chefia de uma missão de paz, mais do que levar esperança de melhores dias aos haitianos, estamos levando o nome de nosso país e garantindo nossa soberania política no exterior.

Nesse sentido a existência e presença de uma Marinha Mercante forte e adequada às reais necessidades brasileiras, mais do que simplesmente gerar empregos de qualidade, renda e inserir o país num seleto grupo de players de grandes transportadores de carga, garantem o comércio brasileiro em caso de conflito interno ou externo, e a soberania nacional no comércio, propiciando a chance de abrir novos mercados e aumentar os já existentes.

Mas isso é algo que “passa batido” em algumas esferas de nosso país, quando se sujeitam em serem meros coadjuvantes ou esquecem que existe uma população nacional que precisa proteger seu país, e ser protegida por ele.


Soberania no Mar - a missão da Marinha do Brasil

A República Federativa do Brasil tem, de acordo com a Constituição que a rege, como um de seus fundamentos a soberania. Assim sendo, não pode, em toda sua extensão, submeter-se a qualquer outra potestade, bem como tem de fazer prevalecer os seus comandos normativos, seja na terra, no ar e no mar territorial.

Para que um determinado ordenamento jurídico subsista, faz-se mister que possua um mínimo de eficácia, de modo que seja em regra observado, bem como a sua transgressão seja pressuposto de sanções. Para que as normas jurídicas saiam do plano meramente normativo e tenham eficácia no plano fático, evidentemente deve existir um aparato que garanta a obediência aos comandos normativos.

No dia a dia, as pessoas se deparam com diversos órgãos governamentais, com devido poder de polícia, que garantem a execução das normas, bem como a punição daqueles que não seguem seus ditames. Em último grau (criminal), no âmbito da sociedade, tem-se a atuação das polícias militar, civil e federal, bem como a atuação dos tribunais. Em outras searas, existem órgãos administrativos com função de fiscalização e punição aos recalcitrantes.

No convívio social, faz-se presente, portanto, a atuação estatal, de modo a ser garantido o poder do Estado, o qual, inclusive, possui o monopólio legítimo da força.

No entanto, em um país de grandeza continental, há regiões ermas, de escassa ou nula população, em que os entes do Estado não se apresentam com tanta visibilidade, ou nem mesmo se encontram. Isto em terra. O que dir-se-á, portanto, de nossa extensão marítima? Como garantir que nas águas brasileiras tenha validade, efetivamente, o que é preconizado pelo ordenamento jurídico nacional?

Ouso dizer que, sem a Marinha do Brasil, as leis brasileiras, no que concerne à extensão do mar territorial, seriam meros enunciados, sem nenhuma juridicidade, uma vez que não poderiam ter qualquer eficácia para os agentes, enquanto estivessem trafegando pelas águas oceânicas.

A Marinha do Brasil, dentre as suas diversas atribuições, estendem o manto jurídico do ordenamento por todo o mar nacional, tendo em relação a esta região, que também é nosso território, um caráter verdadeiramente civilizatório.

A Força Armada marítima, ainda conforme a Carta Magna, é uma instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, destinando-se à defesa do território nacional, à garantia dos poderes constitucionais (Legislativo, Executivo e Judiciário) e, por iniciativa de um destes, da lei e da ordem.

Compete também à Marinha do Brasil, sem comprometimento de sua destinação constitucional, o cumprimento de atribuições subsidiárias explicitadas pela Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1.999, que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

Cabe à Marinha, em comum com ao Exército e à Aeronáutica, como atribuição subsidiária, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República, incluindo-se a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social.

São de competência da Marinha do Brasil, como atribuições subsidiárias particulares: orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional; prover a segurança da navegação aquaviária; contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar; implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessária, em razão de competências específicas; cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional, quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução.

Pela especificidade destas atribuições subsidiárias particulares, é da competência do Comandante da Marinha o trato de tais assuntos, ficando designado para esse fim como “Autoridade Marítima”.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dica do Blog dos Mercantes: "Best Songs", Coldplay

Agora que estamos na semana do Natal, o Blog dos Mercantes preparou um presente para você. Hoje não trazemos uma ou duas músicas, mas simplesmente 20 músicas, e todas do Coldplay, a banda inglesa que faz grande sucesso, unindo pop, rock, progressivo, e, eventualmente, outros gêneros, no que a crítica chama de Rock Alternativo.

A banda multipremiada não é só militante na música, abraçando com frequência causas sociais.

Além do talento de todos os seus integrantes, o grupo tem como ponto alto suas letras, sempre prontas a mexer com os sentimentos. Num momento em que todos se sentem mais leves e emotivos, com a magia da época no ar, nada melhor do que uma overdose de Coldplay para entrar de vez nesse clima natalino.

Feliz Natal a todos!

Coldplay Best Songs.


sábado, 21 de dezembro de 2013

Dica do Blog dos Mercantes: "Sultans of Swing", Dire Straits e Eric Clapton

Nesse penúltimo sábado de 2013 trazemos um encontro que dispensa apresentações. A banda Dire Straits e Eric Clapton se juntam para tocar Sultans of Swing, na opinião do blogueiro um dos maiores clássicos do Rock de todos os tempos, em homenagem a Nelson Mandela, em um tributo pelo seu aniversário de 70 anos.

O Blog dos Mercantes tenta com isso homenagear os artistas, o político e ativista social, e esperamos, aqueles que nos acompanham.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes adverte que a Navegação ainda apresenta problemas para crescer

O Governo Federal, e alguns dos Estaduais, deram certa atenção à navegação nos últimos anos. Foram feitos vários investimentos em renovações e aumento de frota, e em algumas melhorias para o setor, como na parte de infraestrutura, e mais recentemente vêm dando atenção à burocracia que envolve o transporte de cargas no setor.

E mesmo que os incentivos dos últimos anos, e o próprio crescimento econômico, tenham ajudado a aumentar a demanda pelo transporte aquaviário, ainda há muito que se fazer para que o setor venha a se desenvolver com todo o seu potencial.

Isso fica nítido nos dois artigos de Sérgio Barreto Motta, e que foram veiculados pelo sítio NetMarinha. A falta de atenção a pontos chaves para o desenvolvimento do modal, nos deixa com certa dúvida de se realmente pretendemos alcançar formas de transporte de carga mais modernos, baratos e eficientes, ou se a questão toda não se resume a um paliativo, ou no máximo a uma forma de manter uma alternativa pontual ao modal rodoviário, que parece continua sendo o prioritário no país.

Mais uma vez decisões políticas, que podemos dizer no mínimo suspeitas, vem fazendo com que o trem da história passe outra vez, sem deixar benefícios mais duradouros na infraestrutura do país.

Cabotagem aponta distorção
Por Sergio Barreto Motta 
O presidente da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), Cleber Cordeiro Lucas, tem uma série de pleitos ao Governo, para melhorar a navegação entre portos nacionais. A esta coluna, informa que a prioridade maior se dá em relação ao custo do combustível. E revela um dado assustador: desde 2002 até agora, o preço do óleo diesel, usado pelos caminhões, subiu 240%. Já o óleo utilizado pelos navios na cabotagem aumentou 540%.
- Todos falam em apoiar um modal mais econômico e menos poluente e acrescentam que as estradas já estão congestionadas. Mas, com essa diferença no custo final do combustível, parece até que o objetivo final é o de incentivar o rodoviarismo – diz Cleber, que é diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Log In Logística.
Hidrovias
Por Sergio Barreto Motta
Em todo o país, não se dá a devida importância à navegação interior. No Sul, o setor é importante, mas os armadores se queixam de assoreamento nas principais vias. No Centro-Oeste, que sofre com o gargalo para escoamento de grãos por Paranaguá (PR) e Santos (SP), a solução seria a saída dessa enorme produção pelos portos do Norte do país, mas há um problema em especial. A maior obra do segmento foi inaugurada em 2010, as eclusas de Tucuruí, no Rio Tocantins. No entanto, a eficácia das eclusas está comprometida, por um obstáculo relativamente pequeno, que é o Pedral do Lourenço; essas pedras impedem a passagem de barcos de maior tamanho, o que limita o uso das eclusas. Na região Norte, os problemas são enormes, pois a navegação tanto é usada para cargas como para passageiros, sem ação do Governo federal na solução dos problemas. Em Porto Velho (RO), os armadores já seu queixavam de que as hidrelétricas ditavam a abertura de comportas de acordo com a demanda energética, descumprindo a lei, que manda observar o interesse da navegação fluvial. Agora, surge novo problema, com mineradoras assoreando o Rio Madeira. Para discutir esses problemas, a Assembléia Legislativa do Pará, através da Frente Parlamentar de Navegação e Portos no Pará, promete revolver a questão.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes apresenta o verdadeiro Monstro dos Mares

Um navio gigantesco! Só assim para denominar a nova classe de navios que estará fazendo a rota China x Europa. A indústria naval e a navegação internacional em sua busca de economia por escala, se superam a cada momento, e um navio capaz de carregar 18.000 TEUs (1TEU é igual a um contêiner de 20 pés), era até pouco tempo atrás algo completamente inimaginável; hoje uma realidade.

Com a reportagem abaixo deve-se apenas tomar cuidado com o sensacionalismo excessivo, já que alguns dados são tomados com números absolutos, e não comparativos, como deveria ser feito.

Exemplo disso é quando se fala da poluição causada por navios da Maersk. É só ver quanto se iria poluir para transportar a mesma quantidade de carga, e pelo mesmo trajeto, se isso fosse feito por caminhões, trens ou mesmo aviões. A opção marítima é a que menos iria poluir, mas dada a quantidade absurdamente grande de carga que se transporta, o consumo de energia e os gases dispersos por esse consumo são proporcionalmente grandes.

Outros dados são igualmente preocupantes, mas eles dizem respeito, ou a falta dele, por tripulantes e suas famílias. Pena que o livro não foi traduzido em português. Dê uma olhada no artigo do Globo.com abaixo.



ELE MEDE UM TITANIC E MEIO
O MAIOR NAVIO DO MUNDO, QUE ACABA DE SER CONSTRUÍDO, NÃO SERIA GRANDE DEMAIS?
A resposta parece ser: não, senhor capitão. É verdade que causa certa vertigem logística a capacidade de carregar 18 mil contêineres – ou 182 milhões de iPads – dos 20 navios Triple-E encomendados pela Maersk (os dois primeiros foram entregues em agosto e setembro). Mas a indústria do transporte marítimo de cargas, muito baseada em economia de escala, também é um bicho gigantesco – e que só faz crescer. Quando entrar num metrô, repare como quase tudo o que você vê passa por um navio. O iPhone do adolescente, a camisa chinesa do executivo, a bijuteria da mocinha, até os circuitos integrados que comandam os vagões – enfim. A jornalista Rose George, que gostava de fazer essa brincadeira, conseguiu autorização – algo bem raro – para embarcar num navio de cargas, o Maersk Kendal, no qual viajou da Holanda a Cingapura. O resultado é o recém-lançado livro Ninety Percent of Everything, sem edição brasileira. A leitura revela que os contêineres são um dos maiores – e mais desconhecidos – negócios do planeta. E a invisibilidade é bem conveniente para lidar com os tropeços ambientais e trabalhistas do alto-mar. “Poucas indústrias são tão descaradamente opacas como a dos navios”, diz a autora. Veja, abaixo, mais fatos inquietantes desses gigantes.


“A A.P. Møller-Maersk é a maior empresa da Dinamarca, com vendas iguais a 20% do PIB do país. Seu faturamento é quase o mesmo da Microsoft. A Microsoft faz programas de computador; a Maersk traz os computadores. Uma é famosa. A outra, de alguma forma, é quase invisível” 
Rose George, autora de Ninety percent of Everything 





MAIS POLUIÇÃO
ESSA É UMA INDÚSTRIA BASTANTE POLUIDORA. A MAERSK, SOZINHA, RESPONDE POR 0,1% DE TODA A EMISSÃO GLOBAL DE GÁS CARBÔNICO. MAS O TRIPLE-E É 35% MAIS EFICIENTE NESSE SENTIDO

PRECINHO CHINÊS
MANDAR ALGO POR NAVIO É TÃO BARATO QUE FAZ MAIS SENTIDO ENVIAR BACALHAU DA ESCÓCIA PARA SER CORTADO NA CHINA (UMA VIAGEM DE 16 MIL KM) E VOLTAR, DO QUE PAGAR UM ESCOCÊS PARA FAZÊ-LO


MORTES (QUE NÃO SAEM NOS JORNAIS)
DOIS MIL MARUJOS MORREM POR ANO NO MAR E MAIS DE DOIS NAVIOS SÃO PERDIDOS TODA SEMANA. OS FILIPINOS SÃO A GRANDE FORÇA DE TRABALHO DESSA INDÚSTRIA


O NOVO GIGANTE
O MAERSK TRIPLE-E MEDE 400 METROS DE PROA A POPA, OU UM TITANIC E MEIO (QUE MEDIA 270 METROS). ELE FARÁ A ROTA ENTRE O NORTE DA EUROPA E A CHINA 

MAR SEM LEI
AS ÁGUAS INTERNACIONAIS SÃO A VERDADEIRA “TERRA” DE NINGUÉM. EM 2010, 544 MARUJOS FORAM SEQUESTRADOS POR PIRATAS SOMALIS. ATUALMENTE, EXISTEM CERCA DE CEM REFÉNS NESSA SITUAÇÃO 
(FOTO: DIVULGAÇÃO)

sábado, 14 de dezembro de 2013

Dica do Blog dos Mercantes: "Enter Sandman", Metallica

E não poderíamos deixar de representar uma banda de metal nos anos 90. A escolhida é a Metallica, cujo nome diz tudo. Formada em 1981, a banda não demorou a despontar no cenário underground como uma das maiores representantes do metal, ou trash rock. O grupo permanece ativo após mais de 30 anos de carreira, e já teve várias formações durante esse período. Apenas James Hetfield (vocais e guitarra rítimica) e Lars Ulrich (bateria) compõem a banda desde seu início.

A música escolhida foi lançada em 1991, e compõe um álbum com o mesmo nome. Foi grande sucesso no circuito underground e em rádios especializadas em Heavy Metal, e é uma dos hinos para os amantes do gênero: Enter Sandman.



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes adverte: livre Lucro; prejuízo social

Navio de José Carlos Fragoso Pires abandonado na Baía de Guanabara
Foto do sítio www.istoedinheiro.com.br

O Blog dos Mercantes não é, de forma alguma, contra a livre iniciativa. Afirmamos isso porque existe uma forte tendência de que as pessoas acreditem que alguém que defende um Estado regulador e fiscalizador é, necessariamente, estatizante.

Na verdade a ideia de que o Estado atue de forma mais eficaz na normatização e fiscalização da economia, tem justamente a ideia oposta a de uma estatização, pois todas as vezes em que a economia entra em crise o Estado é chamado a intervir, e, em via de regra, repassa altos valores oriundos dos cofres públicos a empresas privadas, privatizando assim o público, ou adquirindo empresas falidas, estatizando o privado.

Se, ao contrário, realizasse uma ação mais eficaz na prevenção de problemas, através da normatização e fiscalização, muita coisa poderia ser evitada, diminuindo na verdade os gastos com operações salva-vidas financeiros, ou com problemas sociais causados por falências.

Basta ver que os valores disponibilizados pelos diversos Estados europeus, asiáticos e americanos, na tentativa de frear e diminuir os problemas causados pela famosa crise de 2008, e cujos reflexos ainda se fazem sentir em vários segmentos econômicos, são no mínimo próximos à riqueza gerada pelo período de expansão.

A economia não é algo uniforme, e constantemente apresenta situações em que empresas se apresentam em dificuldades financeiras. E isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo em períodos de expansão da economia como um todo, ou de um setor específico.

E quando uma ou muitas empresas apresentam problemas, esses normalmente têm seu lado mais trágico no social, embora o lucro acumulado durante o período de existência da(s) empresa(s) esteja devidamente privatizado.

Como a Marinha Mercante faz parte do mundo real, embora seja muito pouco visível para a sociedade em geral, de vez em quando somos surpreendidos por problemas gerais ou pontuais. Um exemplo muito bom de problema geral foi a crise dos anos 90, quando nossa frota encolheu drasticamente e ficou limitada a pouquíssimas embarcações. Nessa época o desemprego entre marítimos atingiu índices assustadores, e muitos companheiros tiveram inclusive que mudar de profissão.

Um bom exemplo de caso pontual é o caso da reportagem abaixo.

Saudações Marinheiras!


A Nau da Insensatez

Por Felipe Carneiro

Afundado em dívidas, o armador José Carlos Fragoso filho abandona um navio com 400 toneladas de óleo nos tanques para apodrecer no meio da baía de Guanabara. Ao ignorar o problema, joga a responsabilidade nas costas - e no bolso - de todos os cariocas.

Navios abandonados são um problema crônica na Baía de Guanabara. Recentemente a Secretaria Estadual do Meio Ambiente mapeou 52 embarcações largadas por seus antigos proprietários para apodrecer no meio de um dos cartões-postais mais famosos da cidade. Destas, 21 já foram removidas pela secretaria às costas do contribuinte. Na semana passada essa conta aumentou, com mais um barco acrescentando à lista. E que barco: um cargueiro de 133 metros de comprimento por 23 de largura e 8000 toneladas de peso, com centenas de milhares de litros de combustível nos tanques prestes a poluir as águas, já bem sujas. Agora a Marinha e os órgãos ambientais, com a ajuda da Transpetro, correm para evitar o pior, organizando uma grande operação para impedir vazamentos e remover o entulho encalhado.

Em meio à confusão, chama atenção a placidez com que o proprietário do navio, José Carlos Fragoso Filho, de 80 anos, encarou o acidente. Mergulhado em dívidas, ele tem dilapidado seu patrimônio para pagar contas. O cargueiro, até recentemente arrendado à vale, havia sido hipotecado ao BNDES. Devolvido pela mineradora perdeu a serventia e foi abandonado no mar. Daí a encalhar e adernar junto à Ponte Rio-Niterói foi só questão de tempo. "Como está hipotecado quisemos repassá-lo ao banco, mas eles não aceitaram", afirmou Fragoso Filho ao jornal O Globo. "Sugerimos que o vendesses ou afundassem. Já me considero fora desse negócio! Não tenho mais condições de gerir isso." Pelo visto, agora o problema é de todos os cariocas.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes apoia aumento na Cabotagem

A Navegação de Cabotagem no Brasil vem aumentando ano a ano, e segundo dados da reportagem do Jornal do Comércio (abaixo), chegou a mais de 138 milhões de toneladas no ano passado. Mas mais do que simplesmente o aumento da tonelagem transportada, devemos comemorar o aumento da quantidade de TEUs transportados, o que significa que estamos transportando uma quantidade maior de produtos com alto valor agregado.

Com o apoio dado pelo primeiro governo Lula, que investiu bastante em promover o setor marítimo, hoje vemos o resultado de suas ações, e vemos também como o modal ainda tem potencial ocioso. Assim, não está descartada a possibilidade de um aumento ainda mais significativo no setor.

Isso se comprova já, pois como existem planos de uma melhor logística de distribuição de produtos, a tendência é que aumente ainda mais o uso da cabotagem, não só no transporte de granéis líquidos e sólidos, mas também de contêineres.

Tal uso tem grande potencial de reduzir os custos com transportes, aumentar a segurança no mesmo e assim reduzir o preço final ao consumidor.

Mas mesmo com todos os incentivos, e com todo o aumento que a cabotagem apresentou nos últimos anos, isso não significa que tudo sejam flores e que na mais tenhamos a melhorar. Muita ainda há que ser feito.

Sistema de transportes inteligente é bom para todos, inclusive para o setor rodoviário, que ainda ficará encarregado da distribuição final. O Brasil agradece.




Operadores festejam os avanços do setor de cabotagem

Por Jefferson Klein

Apesar de fazer mais de 500 anos que as primeiras naus visitaram a costa do Brasil, o litoral do País ainda é subutilizado se for analisado todo o seu potencial logístico. No entanto, a perspectiva é de que esse cenário mude, e vários empreendedores envolvidos com a prática da cabotagem (tráfego marítimo na costa do País) esperam a aceleração do desenvolvimento desse modal.

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a navegação de cabotagem vem crescendo no Brasil. Entre cargas soltas, conteinerizadas e granéis líquidos e sólidos, em 2010 esse meio movimentou em torno de 130,7 milhões de toneladas. Em 2011, o resultado foi de cerca de 133,2 milhões de toneladas, e no ano passado o volume subiu para aproximadamente 138,6 milhões de toneladas. Do total movimentado em 2012, cerca de 77% do volume era composto por combustíveis, óleos minerais e produtos afins.

Apesar de já registrar incremento, as expectativas são muito mais elevadas com o modal. “Finalmente, vai prosperar”, projeta o diretor comercial do Tecon Rio Grande, Thierry Rios. O executivo baseia sua percepção, primeiramente, no aquecimento do mercado interno brasileiro. Outro fator destacado pelo dirigente é de que muitas cargas que são transportadas hoje por caminhões estão migrando para a cabotagem, como, por exemplo, arroz e móveis. “Nesses últimos três anos, o arroz tendeu fortemente para a cabotagem e é uma operação afirmada”, comemora o representante do Tecon.

O modal representa 14% da movimentação total de contêineres cheios do Tecon. Em 2012, o terminal operou, devido à cabotagem, 26.690 contêineres. No primeiro semestre de 2013, houve um crescimento de 17% em relação ao desempenho do mesmo período de 2012, e Rios projeta uma alta semelhante para o ano inteiro. Entre as principais cargas que utilizam esse transporte e que passam pelo Tecon, estão arroz, resinas, móveis e madeira.

Rios ressalta que uma oportunidade recentemente aberta deve-se à nova lei dos caminhoneiros, que limitou o horário de trabalho desses profissionais e acabou onerando o transporte rodoviário. Na contramão desse panorama, a cabotagem cada vez se estrutura mais. O diretor comercial do Tecon lembra ainda que os tamanhos dos navios aumentaram, o que reduziu os custos do transporte de cargas. “Sem falar na questão da baixa emissão de CO2, de ser um modal de maior sustentabilidade”.

O executivo afirma que os principais destinos da cabotagem, a partir do Rio Grande do Sul, são as regiões Norte e Nordeste. Essa característica deve-se ao fato de que o Sudeste, por ser mais próximo, atrai as cargas movimentadas por caminhões. O diretor do Tecon recorda que a cabotagem ganha competitividade nas grandes distâncias, mas perde nas mais curtas. O Estado é mais embarcador de cargas de cabotagem. Ou seja, para esse modal se desenvolver no Estado, o ideal seria atrair cargas também. Rios adianta que já há ideias de trazer cargas da Zona Franca de Manaus pela costa até o Sul, ao invés de parar em São Paulo, para depois fazer a distribuição. Na região Sul, enfatiza o diretor do Tecon, o Rio Grande do Sul é o estado que apresenta o maior volume de movimentação por cabotagem, superando Santa Catarina e Paraná.


Além disso, a posição gaúcha é estratégica. Rios diz que praticamente todos os armadores de cabotagem, operam no Uruguai, Argentina e Brasil. “A gente chama isso de ‘grande cabotagem’, que é muito utilizada”, afirma. Nesse contexto, justifica-se a realização do 3º seminário sobre cabotagem, que será promovido no dia 6 de novembro pelo Tecon e pela Fiergs, em Porto Alegre, na sede da Federação das Indústrias. O objetivo é demonstrar os progressos do modal e como esse transporte pode ser competitivo para as indústrias locais que ainda não o empregam.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Só para na overdose... de anos 90 - R.E.M - Loosing my Religion

Banda formada em 1980 na Georgia, EUA, O R.E.M. alcançou sucesso já em 1981, quando lançou o single Radio Free Europe. Daí para frente não parou mais, sendo que os sucessos se acumulavam, mas ainda era uma banda do chamado circuito underground. Em 1987 lança o single The one I love, e atinge o nível das grandes bandas. Nos anos 90 esse status iria apenas se confirmar, e a banda atravessaria essa década como uma das principais representantes do rock alternativo, mesmo tendo lançado dois álbuns que fugiam do estilo roqueiro da banda.

No início do séc. XXI houve alguns desentendimentos, mas nada que chegasse a ameaçar a existência do grupo que entrou para o Hall da Fama do Roque em 2007.

Mas a coesão dos músicos não resistiu à segunda década do novo século, e em 2011 foi anunciado oficialmente o fim da banda.

E como seu auge foi nos anos 90, é de lá que tiramos Loosing My Religion. A música foi lançada em 1991 no álbum Out Of Time e esteve por muito tempo nas paradas de sucesso, e até hoje pode ser ouvida nas rádios.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Eike Batista continua buscando expandir negócios

Mesmo com toda a crise que vem assolando o EBX, de Eike Batista, as concessões ao grupo, os empréstimos e licenças. Tá certo, não é porque você está com problemas que a vida para ou acaba. Mas o governo brasileiro deveria tomar ações um pouco mais bem pensadas.

E quando o Blog dos Mercantes se posiciona desta forma, não é devido a concessão ao estaleiro do Açu, mas sim aos muitos milhões que foram emprestados com juros subsidiados ao Grupo X, mesmo quando já mostrava claramente que enfrentava sérios problemas operacionais e financeiros.

Eike Batista já declarou que não ficará devendo a ninguém, mas isso inclui também o BNDES?

O Blog gostaria de deixar claro que não é contra Eike Batista ou seus negócios, apenas cobra dos responsáveis pelo BNDES mais responsabilidade na gestão dos recursos do Banco, que afinal de contas, são recursos públicos.


OSX recebe licença de operação para estaleiro do Açu

A OSX, empresa da indústria naval do grupo EBX, de Eike Batista, informou nesta segunda-feira (16) que recebeu licença de operação para começar as atividades no estaleiro do Açu, localizado no norte do Rio. A autorização foi dada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A companhia informou que a operação do estaleiro será iniciada com a construção de módulos e integração de duas unidades de produção de petróleo para a Petrobras, a P-67 e P-70.

"As atividades estarão concentradas na área do cais norte, com capacidade para montagem de dezenas de módulos e de integração simultânea de dois FPSOs [navios-plataformas de produção e estocagem de óleo] de grande porte", informou em nota.

As obras da unidade de construção naval do Açu começaram em julho de 2011. A autorização é referente à fase 1 da unidade.

A companhia passa por um plano de enxugamento de custos desde que a OGX, petroleira do grupo, desistiu de investimentos adicionais em quatro campos de petróleo em julho. A empresa naval teve cinco encomendas canceladas e ficou com duas plataformas ociosas.

Entre as ações em andamento estão a reavaliação dos contratos de prestação de serviço e adequações no quadro de colaboradores próprios e terceiros.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Blog dos Mercantes agradece 20 mil visitas


Mais uma vez o Blog dos Mercantes alcançou uma marca expressiva. Ontem à tarde ultrapassamos os 20.000 acessos ao Blog, nesses pouco mais de três anos de vida. Agradecemos a todos aqueles que nos acompanham e com isso nos estimulam a continuar com nosso Blog.

Por falar nisso, outra boa notícia é que, se não temos milhares de acessos diários, como alguns blogs profissionais que todos conhecemos, nosso espaço virtual foi considerado um dos 14 melhores blogs alternativos para se acessar.

Com essas boas notícias, me lembro de minha filhinha, que quando tinha uns dois anos dormia ao meu lado e ao lado da minha esposa, e, de repente, levantou e falou:

"Valeu Galera".

E voltou a dormir.

Nós voltaremos a publicar. Saudações Marinheiras a Todos/as.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Desemprego é perigo no horizonte

Embarcações brasileiras abandonadas
(Foto da internet)

Já vimos denunciando esta possibilidade há algum tempo, e não iremos nos calar enquanto as políticas que desvirtuam a relação equilibrada e saudável entre capital/trabalho na Marinha Mercante não sejam revistas. É cada vez mais clara a possibilidade de desemprego no setor marítimo, devido aos erros de previsão de demanda por Oficiais Mercantes, e que foram patrocinados pela armação.

Já vivemos essa situação nos anos na última década do século passado, e podemos dizer que ela só beneficia uns poucos brasileiros, e muitos estrangeiros. Na verdade tal situação não beneficia o país, ou tampouco sua população, mas tão somente empresas armadoras, em sua grande maioria estrangeira, e que nos últimos anos vem garantindo grandes lucros em nosso país.

A Petrobras como empresa brasileira, e de capital majoritariamente estatal, deveria dar o exemplo e impulsionar a produção nacional, incentivar a criação de empregos que exijam treinamento e alta capacidade para brasileiros, enfim, colaborar decisivamente com o crescimento econômico do país, e não apenas ser uma mera extratora de petróleo, criando bons empregos e grandes lucros em operações correlatas para empresas estrangeiras, e enviar boa parte da produção ao exterior. Isso sem contar a enorme quantidade de postos de trabalho no país, que têm sido ocupados por cidadãos estrangeiros, muitas vezes desempregando brasileiros.

A empresa vinha num rumo condizente a uma agente governamental de progresso, mas nos últimos anos retomou a conduta pautada simplesmente nos lucros superficiais e momentâneos apontados em planilhas
.
Lamentável, mas ainda não é irreversível. Pode e deve, a maior empresa brasileira, rever suas últimas decisões.

 Monitor Mercantil– Artigo - 03/10/2013
 Marítimos alertam para a volta do desemprego
 Por Sergio Barreto Motta
Nos últimos anos, houve alertas de que ocorreria falta de marítimos, diante do aumento da frota da Transpetro e das encomendas de barcos de apoio a plataformas de petróleo. Com isso, a Marinha do Brasil elevou a formação de pessoal e, hoje, o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Marinha Mercante (Sindmar), Severino Almeida, teme exatamente o contrário: falta de navios e excesso de oficiais de marinha mercante. Afirma Almeida – que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte – que os dois programas de renovação da frota da Transpetro estão em ritmo menos acelerado; que a construção de barcos de apoio ficou abaixo das previsões; e que o programa EBN, da Petrobras, foi deixado de lado.
 Explica que, pelo cronograma oficial, a Transpetro deveria receber 20 navios até o segundo semestre de 2014, mas o total deve ficar restrito à metade, ou seja, com incorporação de apenas dez unidades. Sobre o projeto EBN, pelo qual a Petrobras estimularia privados a construírem 39 navios, não foi adiante e jamais foi dada qualquer explicação formal sobre o encerramento ou adiamento do plano. Além disso, revela Almeida que a Petrobras está apoiando aluguel de navios estrangeiros, o que tanto afeta marítimos como a construção naval.
 – Há mudanças de política, dentro do Sistema Petrobras, que cada vez mais privilegiam o afretamento de petroleiros no exterior, em detrimento do esforço já empreendido, do dinheiro gasto e do interesse do trabalhador brasileiro.

Esclarece Almeida que, ao encomendar navios no Brasil a Petrobras não estaria apenas ajudando estaleiros e marítimos, mas reduzindo seu gasto anual com aluguel de navios (afretamento), que é de US$ 6 bilhões anuais.