quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Acho prematuro afirmar isso

Vamos ao que importa. Todo o problema causado pelas denúncias sobre Flávio Bolsonaro são sérias, mas não são o motivo de uma eventual queda do atual presidente. Na verdade serão facilmente contornadas, caso Bolsonaro não interfira em certos interesses, entre eles o mais importante: a Reforma da Previdência.

Ora, deixar os militares de fora é deixar de fora uma parte considerável dos eventuais ganhos do sistema financeiro, que estão de olho numa gorda fatia que atende por parte considerável dos atuais benefícios. Mas isso deixa descontente o núcleo duro que dá sustentação a essa colcha de retalhos mal cosida. Assim como mexer nas aposentadorias absurdas de políticos e de juízes e outros operadores masters do sistema judiciário pode abrir brechas para represálias.

Mas isso porque o governo é um saco de gatos, todos de raças diferentes, todos com interesses divergentes, e todos de olho em seu quinhão nesse butim. A briga de foice teria que ser administrada por alguém politicamente hábil, coisa que Bolsonaro não é, seus filhos ainda menos. Bolsonaro foi eleito em cima de falsas premissas e mentiras deslavadas, algo que foi avisado por muitos meses, mas que não quiseram ouvir. 

A questão agora não é mais o que farão, mas o que sobrará depois de toda essa guerra insana?

Mais fácil seria se pensassem em país, porque aí todos seriam atendidos.

Mas não é o caso.







A certeza é que o governo Bolsonaro acabou, diz Luis Nassif

Para o jornalista, Bolsonaro dificilmente escapará de um processo de impeachment. Nas próximas semanas haverá uma caçada implacável aos negócios da família
por Luiz Nassif, do GGN publicado 20/01/2019 12h43
REPRODUÇÃO/FACEBOOK
fim do governo bolsonaro
Flávio, Jair e Eduardo: investigações vão mostrar ligações dos Bolsonaro com negócios obscuros com as milícias do RJ
GGN – “A verdade iniciou sua marcha, e nada poderá detê-la”. Emile Zola, analisando os movimentos da opinião pública no caso Dreyffus.
Há uma certeza e uma incógnita no quadro político atual.
A certeza, é que o governo Bolsonaro acabou. Dificilmente escapará de um processo de impeachment. A incógnita é o que virá, após ele.
Nossa hipótese parte das seguintes peças.
Peça 1 – a dinâmica dos escândalos políticos
Flávio Bolsonaro entrou definitivamente na alça de mira da cobertura midiática relevante com as trapalhadas que cercaram o caso do motorista Queiroz. Não bastou a falta de explicações. Teve que agravar o quadro fugindo dos depoimentos ao Ministério Público Estadual do Rio, internando Queiroz no mais caro hospital do país, e, finalmente, recorrendo ao STF (Supremo Tribunal Federal) para trancar a Operação Furna da Onça, que investiga a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Nas próximas semanas haverá uma caçada implacável aos negócios dos Bolsonaro. A revelação, pelo Jornal Nacional, de uma operação de R$ 1 milhão – ainda sem se saber quem é o beneficiário – muda drasticamente a escala das suspeitas.
No dia 07/01/2018, a Folha lançou as primeiras suspeitas sobre Flávio. Identificou 19 operações imobiliárias dele na zona sul do Rio de Janeiro e na Barra da Tijuca.
Em novembro de 2010, uma certa MCA Participações, que tem entre os sócios uma firma do Panamá, adquiriu 7 de 12 salas e um prédio comercial, que Flávio havia adquirido apenas 45 dias antes. Conseguiu um lucro de R$ 300 mil.
Em 2012, no mesmo dia Flávio comprou dois apartamentos. Menos de um ano depois, revendeu lucrando R$ 813 mil apenas com a valorização.
Em 2014 declarou à Justiça Eleitoral um apartamento de R$ 566 mil. Em 2016 o preço foi reavaliado para R$ 846 mil. No fim do ano, a compra foi registrado por R$ 1,7 milhão. Um ano depois, revendeu por R$ 2,4 milhões.
Ou seja, não se trata apenas de pedágio pago pelos assessores políticos, dentro da lógica do baixo clero. As investigações irão dar inexoravelmente nas ligações dos Bolsonaro, particularmente Flávio, com negócios obscuros por trás dos quais há grande probabilidade de estarem as milícias do Rio de Janeiro.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Olha pra quem eles pedem ajuda

Vejam bem, quando o Blog dos Mercantes sugeriu o voto em Ciro Gomes não foi por o Blogueiro ser cirista. Ciro tem defeitos e virtudes. Aliás, como todos nós. A questão é que Ciro era, de longe, o mais preparado e o único que tinha um projeto de país. Estava pronto? Claro que não. Ciro tinha propostas, e essas seriam debatidas com a sociedade, aperfeiçoadas, melhoradas, e adequadas às diversas visões que a complexa sociedade brasileira apresenta.

Mas vejam bem, Ciro era o mais preparado nas últimas eleições, e provavelmente será também nas próximas. Isso não significa que, se aparecer um candidato mais bem preparado que ele, o Blogueiro não venha mudar seu apoio.

E voltando às últimas eleições, o projeto de Ciro era tão bom, que provavelmente servirá de base para o Governo Bolsonaro enviar uma proposta de reforma da Previdência ao Congresso. E irão buscar outras soluções no projeto de Ciro, porque Bolsonaro chegou ao Governo sem ter nenhuma ideia a apresentar para solucionar os problemas brasileiros. Se duvidar, até na Segurança Pública irá buscar soluções apresentadas por Ciro.

E Ciro ainda teria a vantagem de não propagar a patética cisão da Nação, algo que Bolsonaro segue fazendo, muito bem coadjuvado pelo PT. 


Mauro Filho levará projeto de reforma ao Planalto

A convite da equipe econômica do Governo Bolsonaro (PSL), o secretário de Planejamento do Estado vai apresentar ao secretário da Previdência a plataforma que esteve no plano de governo da campanha de Ciro Gomes (PDT) ao Planalto




O secretário de Planejamento do Estado, Mauro Benevides Filho, atenderá a um convite do governo Jair Bolsonaro (PSL) e irá a Brasília, nesta semana, para apresentar uma proposta de Reforma da Previdência 'multipilar' com três eixos, que envolvem assistência social, um regime de repartição e outro de capitalização com a contribuição de patrões e empregados.
O encontro, que faz parte da discussão que o governo está tendo para formatar a proposta que será mandada ao Congresso Nacional, acontecerá na próxima terça-feira, dia 29 de janeiro, às 8h30, com o secretário da Previdência, Rogério Marinho, e com o secretário adjunto, Leonardo Rolim. Na nova estrutura administrativa do Governo Federal, a pasta da Previdência virou secretaria e passou a integrar o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.
A proposta a ser levada por Mauro foi elaborada por técnicos e integrou o plano de governo da candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República pelo PDT, no ano passado. Ciro deu o aval para que Mauro, que foi o coordenador da proposta, levasse as sugestões para o Governo eleito, de Jair Bolsonaro. O governador Camilo Santana (PT), de quem Benevides é auxiliar, também está ciente do encontro.
"Nosso entendimento é que não funciona um sistema puro de capitalização (bancado só pelo trabalhador para as aposentadorias). Nós propomos manter o regime de repartição até um determinado valor (R$ 5 mil, segundo sugeriu) e só depois fazer o regime de capitalização, mas com contribuição do trabalhador e dos patrões", sinaliza o secretário.
O sistema que vem sendo ventilado informalmente pelo Governo prevê o regime de capitalização feito individualmente e com contribuição apenas do trabalhador.
Capitalização
"O Chile (um dos primeiros países a privatizar seu sistema de Seguridade Social, adotando a capitalização) já está corrigindo isso. As aposentadorias estão baixas, e o Governo vai mandar ao Congresso de lá uma proposta para que os patrões voltem a aplicar recursos para crescer o bolo", detalha Mauro, que é deputado federal eleito pelo PDT.
O sistema a ser sugerido ao Governo Federal é multipilar com três eixos básicos. O primeiro é separar a assistência social da Previdência. O segundo é manter o regime de repartição para proventos até R$ 5 mil. E, por último, o regime de capitalização para os benefícios acima deste valor, com contribuição de trabalhadores e também patronal.
"Nesse formato, de contas individuais, não há déficit. Quem determina o valor da aposentadoria é o 'bolo' de recursos gerado", explica.
Para Mauro Filho, a reforma é urgente, e o sistema atual tem números alarmantes. O déficit da União (dos servidores federais) é de R$ 96 bilhões, o dos estados é de R$ 100 bilhões e o do INSS, R$ 200 bilhões, um montante de quase R$ 400 bilhões a ser resolvido.
Articulação
No próximo dia 1º de fevereiro, Mauro Filho será exonerado do cargo de secretário de Planejamento do Estado para assumir sua cadeira de deputado federal na Câmara dos Deputados. A ideia dele é tomar posse e passar cerca de 90 dias no parlamento nacional, prazo em que deve tramitar a proposta de Reforma da Previdência enviada pelo Governo Bolsonaro.
"O Paulo Guedes disse que deve mandar a reforma até o dia 10 (de fevereiro). Queremos avaliar, eventualmente, sugerir e aperfeiçoar a proposta do Executivo", diz o pedetista, ao acrescentar que pretende passar 90 dias no cargo e, depois disso, se licenciar para voltar ao Estado.
Caso sejam aceitas as propostas que Mauro Filho levará ao governo, o PDT deve prestar apoio à reforma apresentada no Congresso Nacional. Segundo o secretário, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não deve participar do primeiro encontro, "mas quem está à frente da parte técnica da reforma é mesmo o secretário Nacional da Previdência, Rogério Marinho".

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Combatendo moinhos de vento

O que Benedito Rodrigues de Moraes Neto diz no artigo abaixo, é o que nós vimos dizendo repetidamente aqui no Blog dos Mercantes. O Brasil e os partidos que estiveram no governo não são sociais democratas. " - Ah, mas o PSDB tem Social Democracia no nome". Verdade, só que nome pode ou não significar alguma coisa. No caso dos partidos brasileiros, que se intitulam sociais-democratas, ou que reclamam para si esta posição, isto é apenas retórica, porque na prática esses partidos são rendidos à direita, ao "rentismo" e tão somente destinam umas poucas migalhas para amenizar as mazelas que suas políticas voltadas a transferir renda dos mais pobres aos mais ricos vêm causando ao longo dos últimos 30 anos.

Não que antes isso não tenha acontecido, mas é inegável que durante 50 anos o Brasil conseguiu melhorar efetivamente as condições de vida de parte de sua população, ao manter políticas desenvolvimentistas e industriais sérias e nacionalistas, algo que só foi conseguido novamente durante alguns poucos anos do governo petista, mas devido a uma série de circunstâncias absolutamente felizes, que dificilmente se repetirão novamente, pelo menos não a ponto de garantir melhorias nas condições de vida dos brasileiros com a velocidade e na significância que precisamos.

Nem mesmo o PDT, agora liderado externamente por Ciro Gomes, chega a ser um social democrata. O que ele sugere é um projeto de país, um projeto nacionalista, com uma ampla aliança entre a burguesia produtora e os trabalhadores, de forma que os ricos seguirão ricos e acumulando capital, mas ao menos os trabalhadores terão dignidade e condições mínimas de vida. 

- E os "rentistas"? 

Ora, esses seguirão ganhando dinheiro também, mas aplicando em atividades produtivas, e não em especulação barata, ou no "exploroduto", que drena enormes quantidades de dinheiro dos trabalhadores, em prol de uns poucos endinheirados que acham que "dinheiro gera dinheiro" é uma máxima que não precisa do "se aplicado em trabalho e produção".

Então, quem acha que existe comunismo e socialismo no Brasil, pare de acreditar em bruxas, porque elas só existem nos filmes de Hollywood e nos discursos de quem quer criar caos para conquistar lucros absurdos.

Para acesso ao artigo completo da Folha de São Paulo, basta clicar no título abaixo.

Brasil nunca teve social-democracia que Paulo Guedes combate, diz autor

Economista retraça políticas desde governo FHC para mostrar que país passou longe da centro-esquerda


Benedito Rodrigues de Moraes Neto
[RESUMO] Economista retraça políticas aplicadas desde o governo FHC para demonstrar que, ao contrário do que afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, o país esteve longe de ser aprisionado pela ideologia de centro-esquerda.
guedes tira óculos



O ministro da Economia, Paulo Guedes - Carl de Souza/AFP
Em mais de uma ocasião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que, no período recente, o Brasil foi aprisionado pela social-democracia e que sua proposta objetivava libertar o país dessa prisão. Tentaremos verificar em que medida a avaliação de um excesso de social-democracia corresponderia à realidade histórica de nosso país.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Brumadinho

Absolutamente lamentável, apesar de totalmente previsível o desastre acontecido em Minas Gerais. Diferente de muitos, vou dizer que é hora sim de se definir culpados. Claro, isso não significa não ajudar, e muito menos se solidarizar com as vítimas e suas famílias; esses merecem todo nosso apoio e o melhor de nós no sentido de que superem a dor e as dificuldades que advêm do problema. 

Como disse é hora de buscar culpados, e de puni-los. A definição deve ser indicada pelas Leis e pelas investigações que devem ser levadas a cabo com todo o rigor, com toda a seriedade, e com toda a profundidade possíveis. E esperamos que os culpados sejam exemplarmente punidos, e que os erros encontrados sejam corrigidos em outras barragens, para que desastres desses não voltem a ocorrer.

O Blog dos Mercantes exprime aqui sua mais total solidariedade às vítimas, e espera que, finalmente, comecem a tratar a sociedade com o respeito que esta merece e precisa.

sábado, 26 de janeiro de 2019

P!nk - What's Up (from Live from Wembley Arena, London, England)

Mais um cover de primeira. Dessa vez é Pink, cantora já tarimbada, que leva uma bela interpretação de What's up, do 4 nom blond, banda que fez sucesso no início dos anos 90, e que já andou aqui pelo Blog dos Mercantes.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Sério Isso?

É brincadeira, né? Com todo respeito à cultura japonesa, com todo o respeito ao Japão, aos japoneses que vivem no Brasil e a seus descendentes, mas o que fez o país ou seus cidadãos e descendentes pelo Estado do Rio de Janeiro para merecer tal homegem? Ok, em alguns Estados do Sul, em São Paulo, fizeram muita coisa. Mas no Rio?

Isso é sério mesmo?

Wilson Witzel sanciona lei que cria o Dia Estadual do Samurai

Data comemorativa será celebrada em 24 de abril e homenageia mestre de artes marciais brasileiro

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Requião faz análise rápida do Brasil e dos primeiros passos do Governo Bolsonaro

O Senador em final de mandato, Roberto Requião, deu uma entrevista muito boa ao canal Plural. Análise muito interessante da entrega do país, e da total falta de projeto de país, e de intensão de criar oportunidades para a população brasileira em geral.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

E o dólar aumenta

Ainda que tenha caído nos primeiros dias de governo, mas menos do que poderia ter caído, o dólar pouco a pouco vem recuperando o valor perdido no início de janeiro. Ontem teria sido uma ótima oportunidade para travar a subida, para animar investidores, e para começar seriamente a apontar caminhos a serem trilhados.

Bom, mas tanto Bolsonaro, quanto Paulo Guedes, os dois "líderes" do setor econômico do Governo, apenas repetiram discursos que forma feitos na posse. Claro, as palavras não foram as mesmas, mas o conteúdo sim.

Ninguém queria que se detalhasse nenhum plano, mas era necessário mais ênfase, menos ideologismo, e muito mais especificidade.

O maior problema do Governo é que segue na disputa eleitoral. Ainda que a oposição (inclusive a interna do próprio Governo) já tenha ultrapassado essa fase e tenta agora enquadrar o Governo, é este último que segue em campanha eleitoral e agora tenta partir para um terceiro turno, em discurso e atitudes.

Fora isso o problema de Flávio Bolsonaro ainda não atingiu decisivamente o Governo, e nisso a análise de assessores do Governo está certa, mas o problema já criou sérias fissuras políticas, e o "deus mercado" aguarda para ver até onde isso irá atingir o governo ou não.

Isso tudo mostra falta de planejamento, de projeto, e falta de base real em seu discurso ético, moral e ideológico, e isso tudo deixa todos de pé atrás. Algo que chegou a se desenhar no início do Governo Lula, mas que foi rapidamente ultrapassado. Bolsonaro tem dificuldades de ultrapassar por dois motivos básicos. O primeiro é que Lula rapidamente chamou a sociedade para a união, criando base para implantar o que queria. Ao contrário, Bolsonaro segue falando em perseguições, em inimigos e em destruir parte considerável da sociedade.

A segunda é que Lula tinha projeto, então rapidamente também pode colocar o que queria para discussão, e o país avançou. Bolsonaro não tem projeto, de forma geral seus colaboradores não têm experiência, e está agora tentando elaborar as políticas que irão nortear seu governo, porque a única coisa com que chegou ao Governo foi com um discurso ideológico neoliberal na economia e extremamente conservador nos costumes.

É muito pouco para quem quer governar um país grande e plural como o Brasil.

Numa coisa Boulos estava certíssimo, já passou da hora de esse Governo sair da campanha eleitoral, e começar a trabalhar.

Divida mundial é séria ameaça. Quando aprenderão?

Um dos temas mais importantes, e que será seriamente debatido a partir de hoje em Davos, será o sério risco de mais uma grave crise econômica mundial que se avizinha. Esse risco já vem sendo anunciado por vários economistas sérios, e não é novidade para ninguém, já que o modelo econômico adotado no planeta desde os anos 80 foi responsável por todas as crises do Séc XIX e do início do XX, incluindo a Grande Depressão de 1929, e fator fundamental do início da Primeira Grande Guerra.

Não bastasse isso, esse risco também teve influência decisiva no início da Segunda Guerra Mundial, e parecia enterrado, quando nos anos 80 alguns lunáticos ressuscitaram isso na chamada "escola de Chicago". É verdade que o fim da União Soviética e do Bloco Socialista contribuiu decisivamente para a propagação dessas ideias toscas, e também é verdade que isso foi fortemente impulsionado e patrocinado por uma grande burguesia que não tem mais onde enfiar dinheiro, mas que nunca está satisfeita com a absurda concentração de renda que já existe, e da qual são a grande beneficiária.

Esse absurdo pseudocientífico é o tal liberalismo econômico. Mas como História não se repete, no Séc. XIX e início do XX as crises eram basicamente de produção, agora são basicamente financeiras, mas acabam por refletir pesadamente na produção.

Isso é propiciado pela brutal transferência de renda do muitos pobres que pouco têm, para os poucos ricos que muito têm, através do mau uso do Estado, que se torna apenas um catalizador desse processo, desonerando os ricos de impostos, e ainda com subsídios, e sobre-onerando os pobres com impostos e duplo pagamento porque os Estados não oferecem os serviços que deveriam. Aonde esse processo é mais lento? Nos países em que o Estado ainda não está totalmente cooptado. Aonde é mais acelerado? Naqueles em que ele foi cooptado. Entre esses últimos está o Brasil, e desde os anos 90, tendo essa cooptação passado incólume, inclusive durante os governos petistas.

Isso aconteceu, em parte, porque a chamada esquerda se rendeu aos pensadores econômicos neo-liberais, passando a se ocupar mais por temas importantes, mas não centrais, que são os temas identitários, e esquecendo que o mais importante é garantir boas condições sócio-econômicas a todos os cidadãos.

A próxima crise ou é evitada agora, ou será muito mais difícil de ser superada. E para que se tenha ideia, ainda que alguns países já tenham retornado ao PIB pré 2008, não é verdade que a crise tenha sido debelada, porque não se retornou à distribuição de renda da época, os empregos são mais precários e mais mal remunerados, e essas economias estão muito mais vulneráveis a outro problema econômico profundo.

E com todo esse quadro, Bolsonaro vai a Davos dizer que o Brasil vai aderir de vez a esse sistema destruidor de sociedades saudáveis. Para tentar resolver isso ele logo logo deverá editar um decreto autorizando a venda de metralhadoras e bazucas.

Para quem acha que é exagero meu, clique aqui e veja a reportagem do Diário de Notícias de Portugal.

E como sempre, para a reportagem completa do El País, basta clicar no título da matéria abaixo.


Bomba da dívida mundial ameaça explodir

Um nível de endividamento jamais visto desde a Segunda Guerra Mundial ameaça inocular o veneno da próxima crise




Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, e Mario Draghi, presidente do BCE.
Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, e Mario Draghi, presidente do BCE.  REUTERS

Você e eu estamos sentados em uma montanha de dívida pública e privada. A cota para cada habitante do planeta é de 21.866 euros, ou 95.554 reais. Uma bola de neve gigantesca e voraz. A fatura total chega a 164 trilhões de dólares (608 trilhões de reais), quantia equivalente a 225% do PIB mundial. Viver a crédito foi a saída natural da crise financeira. Os empréstimos permitiram cobrir os desequilíbrios das contas públicas e reanimar o crescimento. Mas convém não ultrapassar determinadas linhas vermelhas. Um nível de endividamento jamais visto desde a Segunda Guerra Mundial é uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento. Argentina e Itália são dois exemplos recentes de como ressuscitam facilmente os fantasmas mal enterrados.
“Os altos níveis de dívida e os elevados déficits públicos são um motivo de preocupação”, adverte o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu último Monitor Fiscal. As nações com um grande endividamento, lembra esse organismo, são mais vulneráveis a um endurecimento das condições globais de financiamento, que poderiam dificultar o acesso aos mercados e colocar pressão sobre a economia. “A experiência demonstra que os países podem sofrer notáveis e inesperados choques em sua proporção entre dívida e PIB, o que aumenta a possibilidade de haver problemas em cadeia”, concluem esses especialistas.
China é o país que mais contribuiu para o aumento do volume total na última década. Mas não é o único. As economias desenvolvidas devem o equivalente a 105% de seu PIB em média. Para as nações emergentes, a proporção já é de 50%, uma fronteira ultrapassada pela última vez nos anos oitenta, o que causou uma grave crise em muitas delas. “Por enquanto, o crescimento global é robusto, o desemprego está diminuindo e as taxas de juros continuam baixas. Todo isso faz com que o aumento da dívida seja manejável, mas se houvesse uma desaceleração inesperada ou um rápido aumento do preço do dinheiro, esta situação agradável se apagaria instantaneamente”, afirma Pierre Bose, estrategista do Credit Suisse.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Tomar decisões sobre algo que não se domina pode ser problemático

O ignorante falando do que não sabe é um problema, mas quando resolve tomar ações sobre falsas premissas, a coisa pode complicar ainda mais. Bolsonaro foi eleito, apesar de ser incapaz, tanto moral quanto tecnicamente para exercer o cargo de Presidente da República. Da mesma forma as conflitantes forças que o apoiam dão apenas uma frágil e ineficaz sustentação a seu governo.

Não bastasse tudo isso, Bolsonaro disse que nomearia "postos ipirangas" para os ministérios. A característica deles seriam notável saber sobre as áreas que iriam administrar, ou seja, um critério técnico para a indicação dos ministros. O que vimos foi um loteamento "politiqueiro" entre partes das áreas que o apoiaram, e nenhum de seus ministros notável saber técnico em nenhuma das áreas que irá administrar.

Com o caos se instalando o próprio Bolsonaro tenta consertar, mas ele sabe ainda menos que os "postos ipirangas", e o que vemos é um verdadeiro caos na comunicação do governo que tenta se instalar.

A reportagem da revista Época fala sobre o desconhecimento de temas que deveriam ser do conhecimento de alguém que esteve tanto tempo no Congresso Nacional, ou ao menos de sua assessoria, que deveria tê-lo alertado sobre o fato, mas tal não ocorre. E isso se verifica em todas as áreas da economia.

Não precisa torcer para dar errado, porque o que der certo vai ser por obra da Providência, jamais da capacidade desse governo.




“Desconhecimento da realidade”, diz especialista sobre promessa de Bolsonaro de importar tecnologia para dessalinizar água



Vicente Andreu, ex-presidente da ANA na gestão petista, afirma que o Brasil sabe como fazer o processo e não precisa de Israel para isso

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que buscaria junto a Israel uma técnica de dessalinizar água para abastecer as regiões mais secas do Nordeste brasileiro. Para o ex-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, a proposta reflete um "desconhecimento da realidade brasileira". Andreu foi secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano em 2009 e 2010, período em que ficou à frente do programa Água Doce, do Ministério do Meio Ambiente, responsável por processos de dessalinização em nove estados, principalmente no Nordeste. Ele explica que os processos realizados no Brasil e em Israel são diferentes. No Brasil, é feito a partir de água salobra e voltado a comunidades dispersas e em quantidades menores. Em Israel, a água é dessalinizada a partir do próprio mar, o que torna possível a produção em grande escala, mas com custo muito elevado. "O custo para tirar essa água de poços profundos, levar essa água e tratar essa água [para irrigação] torna completamente inviável", afirma. Ele diz que dessalinizar água do mar e transportar para irrigação no interior do semi-árido também seria inviável. A seguir, trechos da entrevista de Vicente Andreu a ÉPOCA:

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Apoios a Maia

Muita polêmica no chamado "campo progressista" quanto a próxima eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados. A eleição se dá quando se inicia nova legislatura, e após considerável mudança na composição da casa. A renovação que houve deixa a reeleição do atual Presidente, Rodrigo Maia, em xeque. Não que ela seja exatamente difícil, mas como o pleito deverá ser secreto, não se conhecem todos os novos membros, o Presidente da República é novo e de uma nova linha política, as forças partidárias na Casa também são distintas e, além de mais fragmentada, está com partidos expoentes diferentes. Com tudo isso, o que já é sempre uma "dúvida", agora tem ares de disputa política mesmo.

Rodrigo Maia não será pule de 10, mas acredito que será reeleito, até porque alguns partidos peso pesados já se articulam para garantirem essa recondução de Maia ao terceiro cargo em hierarquia no país.

Ao mesmo tempo o PT, dando uma de maluco vai lançar uma candidatura de oposição a Maia. Ora, pelo lado da democracia é interessante, mas convenhamos, Marcelo Freixo tem tantas chances de se tornar o presidente da casa neste momento, quanto o Pelé de voltar a jogar futebol profissionalmente. Ou seja, é uma candidatura que já nasce morta.

E por que tanta polêmica no "campo progressista"?

Simples, porque o blocão formado por PDT, PCdoB e PSB ameaça apoiar Maia, e não Freixo. Além de o "grande" PT já ter voltado suas baterias contra o bloco em várias oportunidade, e voltar a fazê-lo agora, também uma parte considerável dos apoiadores de ambos os blocos progressistas também está se digladiando pelo país. 

Não sou um grande conhecedor dos meandros da Câmara, mas não é preciso sê-lo para saber que Freixo não se elege. Ao mesmo tempo, segundo vários relatos, Maia administrou a Câmara de forma bastante democrática, não isolando os partidos que o apoiaram durante esse seu primeiro mandato.

A tática do blocão é, com o apoio a Maia, tentar cargos e posições importantes dentro das diversas comissões que existem dentro da Câmara, e que analisa Projetos de Leis e Constitucionais. A ideia é poder influir de forma mais efetiva nas discussões, e praticar a política de diminuição de danos, já que o Governo tentará aprovar várias reformas que têm possibilidades de serem extremamente danosas aos trabalhadores e às pessoas comuns.

A tática do bloco petista é simplesmente marcar posição contra. Ele sabe que Freixo não se elege, mas ele quer se mostrar oposição a tudo. 

O blocão tem uma tática que poderá ter mais eficácia dentro da política interna da Câmara, já o PT poderá ter mais eficácia junto a eleitores mais inflamados, que são oposição sistemática ao atual Governo e que, num primeiro momento, veem na posição petista a "resistência" às mudanças.

Qual está certa?

Apenas o tempo e os desdobramentos dirão. Primeiro porque o blocão ainda não fechou o apoio a Maia; segundo porque mesmo que feche não há nenhuma garantia de conseguir os cargos que almeja, terceiro porque mesmo que consiga os cargos, teremos que avaliar o quanto esses cargos ajudaram a diminuir os danos.

A tática do PT depende exclusivamente da falha da tática do blocão. Se o blocão não conquistar seus objetivos, então o PT venderá o peixe de que é a verdadeira oposição, e que o blocão apenas se vendeu e buscou vantagens pessoais e partidárias. Se a tática do blocão der certo, o PT aparecerá como o patinho feio, que não sabe defender os interesses da população. Isso aliado a todas as bobagens feitas por Dilma Roussef, que culminaram com sua deposição, e o PT pode sofrer um revés muito sério.

Saberemos em breve. Mas a militância poderia parar de analisar as coisas com o fígado e começar a usar mais o cérebro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Território, história e população européia.

Muito interessante esse vídeo. Rápido e sucinto, mas dá ótima ideia da evolução da humanidade no Velho Continente.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Guerra nuclear?

Putin dá uma bela alfinetada nos americanos, dá um chega pra lá e ainda coloca o mundo em rota de colisão com o "trumpismo". Mas ele pode. Com os mísseis hipersônicos que só a Russia domina, ele se defende de ataques, e consegue atacar, ambos com eficiência.

Os americanos que coloquem as barbas de molho.



Putin alerta para ameaça nuclear

O aviso surge após Trump ter ameaçado sair do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio  


AFP 

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de aumentar o risco de uma guerra nuclear, e afirmou que "o perigo da situação está a ser substimado." O anúncio surgiu numa conferência de imprensa esta quinta-feira, após o presidente americano Donald Trump ter ameaçado em Outubro sair do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF), citando alegadas violações russas.
Este tratado foi assinado nos finais da guerra fria, entre o presidente americano Ronald Reagan e o líder soviético Mikhail Gorbachev, e proibe tanto Washington como Moscovo de estacionarem mísseis de curto e médio alcance na Europa. Este tratado retirou toda uma classe de armamento do arsenal russo e americano. Segundo Gorbachev, a possível saída "não é o trabalho de uma mente brilhante".
Putin diz que a saída dos EUA do tratado poderia provocar uma corrida ao armamento nuclear e uma guerra atómica. "Hoje parece impossível, algo sem importância crucial, mas ao mesmo tempo se algo assim acontecesse levaria ao colapso de toda a civilização e talvez do nosso planeta. Por isso é uma questão importante" considerou o presidente russo. "Infelizmente, temos a tendência de substimar a situação atual. Há perigos, há riscos nas nossas vidas quotidianas. Quais são esses riscos? Antes de mais, o colapso do sistema internacional de controlo de armas, que impede uma corrida ao armamento."
O conselheiro de segurança nacional John Bolton, porta voz da admnistração americana, justificou que "a posição americana é que a Rússia está em violação [do tratado]. A posição russa é que não estão em violação. Por isso temos de nos perguntar, 'Como é que convences os russos a voltarem a cumprir as suas obrigações se eles não reconhecem que as estão a quebrar?'"
Na conferência, Putin afirmou que as consequências da saída dos EUA do histórico tratado seriam imprevisíveis. "Eles agora estão a dar outro passo e a sair do INF, o que é que pode resultar daí? É díficil de imaginar o que vem a seguir" avisou o chefe de Estado russo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Nota de Ciro Gomes sobre a violência no Ceará

A nota é bem clara e bem direta. Não vou entrar nos motivos dos problemas ocorridos no Ceará, mas isso também aconteceu, e acontece, em vários outros estados da Federação, em momentos diferentes. Os agentes da violência são conhecidos, e partem do crime organizado, como a própria nota deixa claro. Crime organizado, hoje, é ramificado, inclui uma série de crimes, e interage inclusive com partes "tradicionais e respeitáveis da sociedade", aqui e em outras partes do mundo.

A nota diz que o Estado do Ceará irá enfrentar a onda de crimes, e esperamos que não cedam a pressões, que porventura possam surgir.

A solução definitiva para isso passa por polícia na rua, mas transcende em muito essa solução tradicional, violenta. Mas por ora é o que se pode fazer.


terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Do El País: entrevista Ciro Gomes

Entrevista de Ciro Gomes sobre as primeiras ações do recém empossado Governo Bolsonaro. Críticas lúcidas e a posição de espera vigilante. Esse é o papel da oposição séria.

Em muitos pontos vai exatamente na mesma direção que o blogueiro aqui aponta.


sábado, 5 de janeiro de 2019

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Se quer outra opinião

Ciro Gomes também falou sobre o que espera do governo que se iniciou na última terça, mas que já havia causado alguns estragos antes mesmo de assumir, como tensões desnecessárias, com China, Rússia, países árabes, Cuba (inclusive com a saída dos médicos que eram a base da assistência médica a parte significativa da população), além de tensões internas com parte ainda maior da população.

A opinião de Ciro Gomes pode ser acessada no site da Folha de São Paulo clicando-se no nome do político, e em resumo mostra algumas das contradições na composição do primeiro escalão; afirma que alguns são despreparados para os cargos que ocupam, seja por desconhecimento técnico, seja por inexperiência; e mostra preocupação com o resultado das ações que serão tomadas.

Ciro também afirma que a oposição liderada por ele será propositiva, mostrando os equívocos (assim considerados pela oposição), e oferecendo opções. Nessa parte é um avanço considerável, já que não irá se opor pura e simplesmente, mas irá trabalhar pelo País, mas dentro de sua concepção de País, o que em alguns casos poderá até se aproximar da concepção do governo.

Interessante a posição.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

E Bolsonaro tomou posse

Ontem o Jair Messias Bolsonaro tomou posse como o 38º Presidente do Brasil. A solenidade, que tem 2 atos principais, sendo uma no Congresso, e outra no Planalto, foi marcada pela continuação do clima de campanha, da insistência em partir o país em dois, e na continuação da falta de propostas claras, ficando sempre em afirmações vagas e nebulosas, além da falta de conhecimento (proposital, ou real?), e na busca de inimigos.

Sem noção também algumas pessoas que levaram bandeiras dos EUA e até de Israel para a posse de um Presidente do Brasil. Óbvio que cada um faz o que quiser, mas que é fora de lugar, é.

Do discurso vou separar dois grupos principais. O primeiro o do Congresso, e o segundo no Planalto.

Congresso - O discurso aqui foi voltado a países estrangeiros com interesses diretos no país, a correligionários e ao grande capital nacional e estrangeiro. Nessa oportunidade voltou a defender valores vagos e de cunho estritamente privado, confundindo e deturpando alguns, e enfatizando outros, enquanto desqualificava outros tantos. Falou em unir o povo, mas atacou parte da população. Politicamente falou em trabalhar junto com estados, municípios e parlamento. Na parte econômica reafirmou a abertura e desregulamentação econômica, além de falar de "reformas estruturantes" (destruição da Previdência?), mas sempre de forma muito vaga e pouco precisa.

Planalto - Aqui o discurso foi voltado para a população e teve um tom muito mais de campanha e mostrou um presidente discricionário, preconceituoso, belicoso, nada democrático, e perigoso. Muitos adoraram tais afirmações, mas não atentam para o fato de o país precisar se unir, e que esse clima belicoso precisa acabar. Além disso voltou a afirmar que perseguirá grandes setores da sociedade. Esse discurso é absolutamente antagônico ao "governo democrático" e "povo unido" exaltados no discurso do Congresso. Para culminar voltou a insinuar que se comunicará diretamente com a população através das redes sociais, voltou a soltar deturpações e buscar o inimigo dentro da própria população.

A conclusão é que Bolsonaro segue em clima de campanha, que não está nada preocupado com a população, que a criação de empregos e de melhoria nas condições da população são um "efeito colateral" das medidas que visam afagar o grande capital, e não o objetivo principal de suas ações. Com essa posição as ações de seu governo não serão pautadas no avanço econômico-social do país, mas a propiciar a acumulação de capital das grandes empresas, nacionais de alguns setores, e estrangeiras no geral.

Pode dar certo? Talvez. Como dizem, até relógio quebrado acerta duas vezes ao dia, mas a questão é que já temos nova crise mundial se avizinhando da economia do mundo rico. Imaginem o que fará com o Brasil, e imaginem o que fará numa economia que se pensa colocar a mercê dos humores desse "mercado mundial" sem nenhuma salvaguarda?

O tempo dirá se dará certo. Até lá, torcemos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

The Voice - Travis Cormier - Dream On ( Aerosmith )

Se terminamos o ano de com um grande sucesso, que uniu uma banda de Rock consagrada com um dos maiores tenores de todos os tempos, agora temos uma belíssima interpretação de Dream On, na voz de Travis Cormier, e só para iniciarmos o ano com tudo.