sexta-feira, 6 de junho de 2025

Ataques russos são duros, mas não são a retaliação

EPessoal, desde o último final de semana, quando houve o ataque a alguns campos de pouso na Rússia com a destruição e avaria de alguns aviões da frota estratégica nuclear russa, e tivemos uma série de atentados terroristas no país euro-asiático, Putin ordenou o retorno ao ataque a infraestruturas ucranianas. São unidades de geração e transmissão de energia, fábricas, unidades de reparação de aeronaves, de produção de drones, campos de treinamento militar, quartéis e unidades militares, e unidades de residência de militares e mercenários. 

Os ataques são todos efetuados com armas “tradicionais”, principalmente drones e mísseis, sendo o mais avançado o Iskander. Eles acontecem principalmente durante a madrugada, mas as horas diurnas não estão isentas desses ataques. E se os ataques russos tinham se retraído às áreas em disputa e à buffer zona que os russos buscam criar na falta de um acordo mais claro, agora elas se estendem por toda a Ucrânia, chegando ao extremo Oeste do país, até mesmo próximo às fronteiras com países que já pertencem à NATO. Até agora a defesa anti-aérea cedida pelo Ocidente foi totalmente ineficaz contra drones e mísseis, sendo que algumas baterias anti-aéreas também já foram destruídas no processo. Estas informações têm sido divulgadas pela mídia russa, e confirmada pela mídia alternativa ucraniana. 

Também esta semana houve mais um longo telefonema entre Putin e o presidente estadunidense Donald Trump, e o presidente russo disse que estava preparando uma resposta a altura aos ucranianos. Segundo Trump ele tentou dissuadir Putin dessa ação, mas foi incapaz disso. 

Ou seja, o aumento desses ataques já é muito duro, mas não é a retaliação russa. Podemos esperar um ataque realmente duro, e segundo vários analistas ele deve vir este final de semana. Eu já tinha dito que a Ucrânia era um país destruído, mas se continuar nesse ritmo se tornará um país medieval, sem energia, sem água, e sem condições de alimentar sua população. Os europeus da NATO claramente não se importam com isso, mas essa situação refletirá por todo o continente, que vem perdendo qualidade de vida de forma acelerada.

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