As últimas movimentações bélicas na região que é um dos celeiros energéticos do mundo hoje em dia têm o potencial de colocar fogo de vez nesse início de fogueira que arde por lá. Respostas de parte a parte tenderão apenas a
terça-feira, 16 de abril de 2024
domingo, 31 de março de 2024
quinta-feira, 21 de março de 2024
Lula não manda no Governo
segunda-feira, 4 de março de 2024
Primeiro navio afundado pelo Houtis
O fato de o Rubymar ter ido a pique apenas aprofunda as tensões na entrada do Mar Vermelho, e dificulta mais a situação já cambaleante da Europa. De quebra ainda aumenta bastante valor de frete, seguros, e a aceitação de tripulações mercantes de trafegarem por aquela área.
domingo, 3 de março de 2024
Energia infinita?
Bem, a resposta curta é não. Se mantivéssemos o mesmo nível de consumo atual da energia pelos próximos séculos e milênios, aí teríamos combustível para este tipo de reator por muito tempo, com a grande vantagem de que a radiação residual é bem menor que a da fissão (processo utilizado atualmente), o descarte do material final não é nocivo ao meio-ambiente (como é o da fissão), e não há risco de explosão.
Bem, o caso da explosão é num processo controlado de geração de energia, porque se estudam formas de usar a energia liberada pela fusão (bem maior que da fissão) em armas, que teriam um poder destrutivo muito maior que as atuais bombas de fissão e teriam a vantagem de não deixar radiação residual.
Mas acontece que o planeta é finito, que nossa necessidade de consumo de energia é cada dia maior, e exatamente por isso, ainda que tenha um potencial muito maior que as atuais formas de produção de energia, a fusão nuclear também não será eterna, mas tem o potencial de resolver nosso problema por muito tempo, ainda que tenhamos que desenvolver outras tecnologias também, para que possamos utilizá-la em toda a sua potencialidade.
Conheça o primeiro reator do mundo que irá alimentar a Terra utilizando a mesma reação nuclear do Sol
Visitámos os bastidores do maior dispositivo de fusão nuclear do mundo, que tenta aproveitar a energia da mesma reação que alimenta o Sol e as estrelas.
No coração da Provença, algumas das mentes científicas mais brilhantes do planeta estão a preparar o terreno para aquela que é considerada a maior e mais ambiciosa experiência científica do mundo.
"Estamos a construir, sem dúvida, a máquina mais complexa alguma vez concebida", confidenciou Laban Coblentz.
A tarefa é demonstrar a viabilidade de aproveitar a fusão nuclear - a mesma reação que alimenta o nosso Sol e as estrelas - a uma escala industrial.
sábado, 2 de março de 2024
Smells Like Teen Spirit
sexta-feira, 1 de março de 2024
A guerra vai escalar?
O panorama das movimentações entre o mundo Ocidental corroído e mofado que se esvai, e o novo mundo Multipolar que se constrói é algo que, como diz Wellington Calazans em seu texto do "X", deveria estar ocorrendo de forma negociada e relativamente tranquila. mas pela total alucinação das lideranças ocidentais o que se está buscando é uma escalada da guerra e dos focos que ora destroem vidas e esperanças em alguns pontos nevrálgicos do planeta. O problema é que, se isso não parar, tende a destruir o mundo, e levará muito tempo para se construir outro.
O problema também já se expressa na postagem abaixo de Wellington, já tivemos uma reunião de "líderes" europeus onde, de acordo com o Robert Fico, Premier da Eslováquia, foi proposto que os países europeus enviassem tropas oficiais à Ucrânia para dar suporte às tropas de Kiev, e empurrar o "malvadão" russo de volta às suas fronteiras originais.
Na sequência dessa imbecilidade os russos movimentaram e posicionaram mísseis atômicos e o Presidente Putin já deixou claro que tal ação europeia levará o mundo a um caos total.
A grande maioria dos alucinados já tirou o corpo fora, mas eu não duvido que alguns dos alucinados resolvam pagar para ver. Por incrível que pareça, Putin não costuma blefar.
OTAN ENTRE A HECATOMBE E A DERROTA HUMILHANTE
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Lula x Netanyahu, o acerto ocasional
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
Esta entrevista poderia ter sido em 1930
Sim, a entrevista poderia ter sido concedida no ano que chamei no título desta postagem, desde que com alguns fatos atualizados.
Você troca os políticos do atual chamado "semáforo alemão", por políticos liberais, aqueles mesmos que levaram a Alemanha a assinar uma rendição precipitada e incondicional ao final da Primeira Grande Guerra.
Depois você repete a defesa enfática de interesses externos em detrimento dos interesses da própria população por parte desses políticos.
Ao fazer isso você ainda ataca setores inteiros de sua própria população.
Você assina tratados mentirosos que não tem a menor intenção de cumprir com seu vizinho mais poderoso.
Você também cria desnecessárias tensões com esse mesmo vizinho.
Para completar falta apenas perder o governo para gente que promete atender os interesses dessa população abandonada.
Esse é o quadro da maioria dos países hoje em dia. Isso não se restringe à Europa, mas se expande ao Ocidente coletivo e a muitos de seus satélites.
geopol.pt @GeopolPt SCHOLZ AO SÜDDEUTSCHE ZEITUNG O chanceler alemão Olaf Scholz, deu ontem uma grande entrevista ao maior diário alemão. Aqui estão os principais pontos: O meu apelo aos outros Estados da UE é claro: vejam se não podem também aumentar a vossa ajuda à Ucrânia. Juntos, nós, na Europa, gastaremos mais dinheiro em defesa e segurança do que a Rússia. Esta é também uma mensagem clara. A grande maioria dos alemães compreende que, a longo prazo, temos de gastar mais dinheiro na nossa defesa. Existem cidadãos que nunca pensariam em votar na AfD ou na Sahra Wagenknecht e que, no entanto, estão cépticos em relação à guerra e ao nosso apoio. Claro que há tentativas russas de influenciar as redes sociais, há propaganda russa. E alguns deputados da AfD no Bundestag soam como se tivessem copiado os seus discursos de Moscovo. Para termos munições e armas suficientes para a defesa nacional, temos de expandir a indústria de defesa. O objetivo é claro: queremos tornar a Bundeswehr e a NATO tão fortes quanto possível. Queremos ser tão fortes que ninguém nos ataque. Sou um transatlanticista convicto, um firme apoiante da NATO. Logo no início do meu governo, decidi continuar a assegurar a participação nuclear da Alemanha no quadro da NATO. É por isso que estamos atualmente a comprar caças americanos F-35 de última geração. Só este ano estamos a gastar 15 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia. É um esforço enorme.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Para quem gosta de um bom Heavy Metal
Black in Black do AC/DC no excelente vocal de Kati Cher. O vídeo é do canal Ken Tamplin Vocal Academy.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
Provocação tem resposta dura
O texto abaixo foi traduzido pela equipe do Canal Arte da Guerra, liderado pelo Comandante Robinson Farinazzo, e que trata de temas geopolíticos, e divulgada no "X" do Canal. A informação é completada pela publicação de Wellington Calasans, divulgada na mesma mídia. A notícia abaixo não traz análise, mas a de Calasans traz uma rápida nota do jornalista ao final das informações. De minha parte farei apenas algumas considerações.
A primeira é que a mensagem de Dmitry Medvedev, vicepresidente do Conselho de Segurança da Rússia, dada como resposta aos exercícios militares conjuntos da OTAN, foi muito mais dura do que a demonstração de força da aliança militar atlanticista.
Continuamos na lembrança de que Medvedev deixou bastante claro que os russos entenderam muito bem o recado, e contra quem tais exercícios militares foram realizados.
Aproveitou para reafirmar a derrota eminente da Ucrânia no teatro de operações a Leste do Diniepre, e que ela ocorrerá. Algo que Putin também falou em sua conversa com Putin.
Por fim voltou a reafirmar que a Rússia não atacará nenhum país do Bloco, mas isso não significa que aceitará provocações exageradas, ou ataques a seu território saídas desses Estados, ainda que disfarçadas de Estados não OTAN.
Como eu disse, a nota tem um teor duro, muito mais duro do que os exercícios realizados pela OTAN, mas além disso ela vem para reafirmar novos tempos. Há poucos anos a resposta teria sido muito mais tímida, comedida, e provavelmente não faria referência às fraquezas que o Ocidente demonstra no momento.
Tudo isso é resultado de dois movimentos que convergem no mundo atual. O bloco ocidental hoje tolhiu seus políticos, deixando a administração e as grandes decisões de suas nações nas mãos de funcionários de carreira de suas instituições, que por sua vez são formados e devem seus serviços às elites econômico-financeiras de seus países. Os políticos, que poderiam se demovidos pelas manifestações populares e com isso se converterem em estadistas, ficaram praticamente alijados dessas decisões. Os interesses nacionais e populares deixaram de ser levados em conta nesse processo
Por outro lado, seus adversários desenvolveram estadistas com alto apelo popular, porque acima de tudo partilham de instituições imagéticas, que têm por objetivo o desenvolvimento de suas sociedades como um todo. Justamente esses valores que comungam foram recuperados e dão rumo a suas sociedades no momento, levando à maioria da sociedade ser beneficiada por suas ações.
Esse é o motivo de hoje uma resposta dessas ser possível, mas a mesma ser impensável há 20 anos.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Como foi o encontro entre Putin e Tucker Carlson
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
Tio Sam rachado
Sim, é exatamente isso o que mostra a crise da fronteira entre os Estados Unidos e o México nas entradas pelo Texas. Sim, porque o afrouxamento na fronteira promovida pelo governo Biden desagradou muito uma boa parte da população americana e tem levado a uma queda acentuada da popularidade do democrata, além de ter rachado o país no meio. Pois é, se contarmos o próprio Texas temos 26 estados contra o atual governo central, e 24 "a favor". E estas aspas estão aí pelo simples fato de que não se posicionar explicitamente contra não significa necessariamente ser a favor de algo.
Mas a crise de imigração é um dos problemas que os Estados Unidos enfrentam nesse momento, e apenas extrapolam uma série de outros problemas que levam os americanos a terem sua maior cisão desde a Guerra de Secessão na segunda metade do Séc. XIX. Problemas como subemprego generalizado, baixos salários, falta de opções de saúde, degradação do nível de vida, uma "epidemia" incontrolável" de uso de drogas pesadas, degradação sensível do famoso "american way of life", tudo isso e mais algumas situações levam a uma cisão brutal entre os que se beneficiam da degradação da América e daqueles que pagam por esses benefícios.
Com todo esse quadro não é a toa que muitos analistas geopolíticos apontam para uma possível "Gerra de Secessão II", ou mesmo uma saída de alguns estados importantíssimos da Federação Americana, entre eles a Califórnia, o Alasca e o próprio Texas.
Num caso desses a derrocada do mundo chamado mundo Ocidental seria imediata, e apenas por isso entendo que a situação possa se agravar um pouco mais, que algumas escaramuças possam ocorrer, mas ela não chegará a extremos, pelo simples fato de que seria a destruição de toda a oligarquia Ocidental como um poder realmente efetivo no mundo que ser forma. Em outras palavras, alguém irá ceder, e um acordo será alcançado, ao menos momentaneamente.