sábado, 5 de abril de 2025

Tarifaço de Trump põe o mundo em chamas

Pessoal, essa semana o Presidente do EUA, Donald Trump, finalmente anunciou seu “tarifaço” geral e irrestrito. Necessário ressaltar que as taxas anunciadas não são cumulativas com taxas já existentes, e que elas são gerais. Tão gerais que ele taxou as ilhas Heard and Mcdonalds, onde vivem apenas pinguins e focas. Provavelmente isso irá acabar com a economia deles. 

Mas naquilo que precisamos levar em conta efetivamente são as tarifas, e estas vão entre 10% (vários países) a 50% (Lesoto e São Pedro e Miquelão). As reações são diversas, desde lamentações e declarações de estupor devido ao longo período de “amizade” em que se sentiam amparados, passando por retaliações imediatas, comissionamento de comissões de estudos da situação e chegando a pedidos imediatos de negociação. 

No Brasil temos uma das respostas mais inteligentes, apesar de alguns lacaios terem dito para o país apenas aceitar os ataques estadunidenses. Foi aprovada no Congresso brasileiro a chamada Lei da Reciprocidade, que já seguiu para sanção presidencial. Ela permite que, imediatamente, o governo brasileiro imponha tarifas que compense aquelas impostas pelo EUA. Além disso o Brasil promete ir à OMC contra tais medidas, e não está só nesta empreitada de pedir compensações no órgão internacional. 

Na cúpula política brasileira temos a brincadeira do policial bom e policial mau. Lula age com o fígado, pede a imediata reciprocidade e ida a OMC, enquanto o vicepresidente Geraldo Alkimin chama à calma e abertura de negociações. O Brasil não é o único que apresenta posição deste tipo, mas é um dos que mostra mais unidade na resposta, com a grande maioria da elite política unida em torno da defesa dos interesses nacionais. Se isso irá prosperar ou lograr êxito é outro ponto, e dependerá de muitos fatores, mas a unidade que essas questões criaram no Brasil, e no resto do mundo, contra o EUA, não lembro que tenha sido vista no planeta

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