Na teça-feira, 15 de abril, circulou a informação de que a China teria cancelado a compra de algo em torno de 180 aviões da Boeing, o maior fornecedor da empresas aéreas do gigante asiático. A informação foi replicada por vários canais confiáveis, mas em tempos de guerra nada é exatamente confiável, e isso não por má intenção, mas muitas vezes por desinformação plantada.
A notícia tinha base para ser real, dado o nível horroroso das relações sino-americanas no momento. E sim, há uma guerra comercial pesada entre EUA e China, e que foi iniciada pelo governo Trump. Ocorre que na quarta-feira, 16 de abril, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse desconhecer essa ação do governo chinês, mas aproveitou para elogiar a brasileira Embraer.
Bem, para voos regionais a Embraer tem condições de fornecer aeronaves, mas para voos mais longos a empresa brasileira não tem produtos a oferecer. De qualquer forma, tanto a circulação da notícia sobre a Boeing, quanto a menção à brasileira Embraer tem todo o jeito de ser uma ação de desinformação que serviu como um recado direto aos estadunidenses, e é “parem com a insanidade, porque vocês têm mais a perder do que nós”.
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