quarta-feira, 14 de maio de 2025

Europa busca o ostracismo

O outrora confiante, garboso, e muitas vezes, arrogante, Continente Europeu, vem dando mostras de desgaste. Não é apenas a decadência econômica e a estagnação científica, mas principalmente a estagnação sócio-cultural e ideológica. A declaração do então chefe da diplomaciaeuropeia, Josep Borrel, de que "a Europa é um jardim, e o resto está uma selva" explicita o atoleiro em que se meteu as mentea que comandam o Continente. Seria bom se tivesse sido somente Borrel, mas declarações totalmente fora donm tom é que não faltam na atual liderança, seja do bloco, seja da maioria dos países que o compõem. 

E aí Wellington Calasans voltou a ser certeiro.





Conhecido como "Velho Continente", o continente europeu está obsoleto e pessimamente representado na política. Por isso, encontra-se na encruzilhada da irrelevância global.  

A União Europeia, outrora símbolo de cooperação e progresso, está hoje presa a uma narrativa de declínio político e estrutural que a consagra não apenas como o "Velho Continente", mas como um "Continente Envelhecido". 

Enquanto potências como China, Estados Unidos, Rússia e Brasil tecem alianças estratégicas — consolidando influência na América Latina, no Oriente Médio ou em blocos multilaterais —, os líderes europeus parecem aprisionados em armadilhas burocráticas e ideológicas de sua própria criação.  

A priorização de agendas internas fragmentadas, como a rigidez regulatória e a incapacidade de responder às demandas por soberania e equidade, contrasta drasticamente com a agilidade de parceiros globais. 

A UE, que tem como pilares a proteção de cidadãos, o desenvolvimento econômico sustentável e a transição energética, vê-se atolada em disputas internas. 

A erosão de conquistas sociais, o custo de vida elevado e a instabilidade geopolítica são apontados por jovens europeus como desafios urgentes, mas as respostas institucionais permanecem aquém do necessário.  

A burocracia excessiva, retratada até em manuais de redação institucional, e a falta de flexibilidade em políticas comerciais e diplomáticas reforçam a imagem de um bloco obsoleto. 

Enquanto a China expande sua presença na África, América Latina e Caribe e a Rússia busca reaproximações estratégicas com estes e outros atores internacionais (inclusive os EUA), a UE mantém-se refém de vetos internos e normas incompatíveis com a realidade global. 

Até mesmo a suspensão de sanções à Síria pelo governo Trump — um gesto de realpolitik — evidencia como outros atores redefinem relações sem os grilhões que paralisam Bruxelas.  

SÍNTESE DA DECADÊNCIA EUROPEIA - NA IMPRENSA ALTERNATIVA

Recentemente, três "líderes" (pausa para rir) europeus foram filmados em um trem tentando esconder seus "apetrechos", parecendo crianças lambuzadas de chocolate e que negam ter comido o chocolate que ainda seguram com uma das mãos.  

Aquela imagem é emblemática, especialmente considerando que eles estão a caminho de se encontrar com Zelensky, que é conhecido por seu vício em cocaína. 

Essa situação não passou despercebida por outros líderes globais, que percebem que as atividades recreativas desses líderes ofuscam suas qualidades de liderança. Seus comportamentos ridículos trouxeram um certo nível de absurdo para eles e para a União Europeia.

Em contraste, a chegada de Trump na Arábia Saudita representou uma mudança significativa. Ele estava lá para fazer negócios, com acordos totalizando 600 bilhões de dólares, todos voltados para os Estados Unidos, em oposição às piadas de Hairy, Curly e Mo, que levaram seus países à beira do colapso econômico e social. Bin Salman reconhece o impacto que Trump pode ter em reverter a situação global. O respeito é mútuo.

O resultado dessa rotina cômica está afetando toda a UE, que tenta ignorar a situação e se distrair com o Festival de Cinema de Cannes e celebridades de Hollywood. 

A visita dos líderes à Ucrânia parece ter como propósito reforçar uma regra de cessar-fogo de trinta dias para Zelensky em suas negociações com Putin, quando uma simples ligação teria sido suficiente. 

Essas três semanas podem ser usadas para comprar armas e recrutar tropas, e qualquer falha de Zelensky pode levá-lo a um destino fatal.

No palco global, a ameaça de Zelensky de explodir líderes mundiais também complicou sua posição. Com seu histórico de não manter um cessar-fogo de três dias, sua situação se torna cada vez mais precária.

A indústria de defesa europeia, que gera 162 bilhões de euros em vendas anuais, está fortemente dependente do fornecimento dos EUA. 

Enquanto isso, práticas políticas em Israel também estão mudando, especialmente em relação a Trump e suas aversões a predadores de crianças. A reestruturação das alianças pode levar a mudanças significativas no Congresso dos EUA.

Um movimento de troca de ouro em lugar de dólares está emergindo, influenciado pela descoberta de depósitos de ouro na China. As maiores minas produtoras atualmente estão na Rússia, Austrália, África do Sul, Peru, Indonésia, Uzbequistão e EUA. 

Mas em dezembro de 2024, a China descobriu um depósito considerado o maior do mundo, avaliado em US$ 83 bilhões. Mais uma vez, a UE fica para trás. 

NOTA DESTE OBSERVADOR DISTANTE (PERO NO MUCHO)

São os recentes movimentos da China, EUA, Russia, Arábia Saudita, Brasil, etc. que consolidam a mudança no comércio como mudança na política. Como o próprio Trump falou no Fórum Econômico na Arábia Saudita, a prosperidade é a motivação, em vez de golpes, caos e interferência.

Sem reformas urgentes, a Europa arrisca tornar-se mero espectador num mundo em transformação. Sua pretensão de criar um legado de paz e cooperação será ofuscada por uma narrativa de estagnação, consolidando-a como um continente não apenas envelhecido, mas politicamente irrelevante.

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