terça-feira, 28 de setembro de 2021

A liquidação da Ceitec

O artigo abaixo é um pouco longo, mas vale muito a leitura. Nele fica claro os motivos de se destruir o tecido produtivo nacional e as estatais, e a resposta é muito simples: alguns poucos ganham muito dinheiro importando e vendendo para o governo produtos e serviços que, na maioria das vezes, são frequentemente de qualidade pior do aqueles que produziríamos em nosso país ou ofertamos com mão de obra nacional.

E envolvem muito dinheiro.

O famoso projeto SIVAN, implementado por Fernando Henrique Cardoso, é outro caso clássico. Nesse caso ainda teríamos a vantagem de passarmos a ser detentores da tecnoclogia que seria desenvolvida.

Já no caso dos chips da CEITEC a tecnologia já é nossa. O que não é nosso é o sentido de nação. E o fato de o valor final da estatal brasileira ser menor do que o do seu "concorrente" privado não contou, já que os interesses claramente não são os do país.

Todos esses movimentos irresponsáveis atrasam o país, e dão ganho a apenas algumas pouquíssimas pessoas. O Brasil precisa alijar essas pessoas da vida pública, porque não dá para termos um padrão de vida moderno com agronegócio e mineração.

Chip do passaporte: Brasil boicota tecnologia nacional e usa produto menos seguro sem licitação

Estatal alvo de Bolsonaro, Ceitec possui chip e software com certificação de segurança – que está prestes a ser perdida

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
 

Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal com sede em Porto Alegre (RS), recebeu R$ 31 milhões para desenvolver um chip e um programa (software) que seriam usados nas capas dos passaportes brasileiros. Em 2012, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) assinou um convênio de cooperação técnica sinalizando que a tecnologia projetada por essa empresa seria adquirida integralmente. Porém, isso nunca aconteceu.

Criada pelo ex-presidente Lula (PT) em 2008, a Ceitec foi colocada em liquidação pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) em 2020. Em seu lugar, o fornecedor atual é a empresa privada Fedrigoni Brasil Papéis, que produz as capas e as fornece à CMB com um chip embutido, fabricado por uma terceirizada.





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