O resultado ficou simplesmente sensacional. Bring Me to Life, com inatrumentos e um toqur japonês ficou exclente, e vale tirar uns minutinhos para ouvir.
domingo, 23 de fevereiro de 2025
sábado, 22 de fevereiro de 2025
USAID já vai tarde
O texto de Wellington Calasans é um pouco extenso, mas completo e alto-explicativo. Por esse motivo apenas vou complementar abaixo de forma muito rápida e com um exemplo.
Sim, Trump tem um país falido e desgovernado nas mãos. A verdade é que busca cortar todos os custos que tem, e com isso recuperar minimamente a governabilidade e as rédeas do próprio país. Mas o fim da USAID não é o fim das interferências e/ou intervenções americanas. Elas seguirão ocorrendo, só que agora de forma direta (como faz na Ucrânia), ou através da coação militar (América Latina). Ele focará mais em alvos mais fáceis, enquanto tentará isolar a China e desgastá-la. Esse é o motivo de sua reaproximação com a Rússia, a tentativa de atraí-la ao G(8), e de já ter retirado o apoio americano à política de uma só China do sítio oficial do governo Ianque. Mas toda essa política não deve significar dispêndio de grandes somas de dinheiro, já que o EUA não o tem, a não ser que haja um ganho muito alto e praticamente garantido nisso.
Mas para isso dar certo ele precisa ultrapassar os obstáculos internos que enfrentará (e não serão poucos). Por isso sua política externa será voltada para o menor esforço com ganho máximo.
E mesmo que consiga vitórias em todos os campos será muito difícil que o MAGA seja realmente vitorioso. Não se corrigem 50 anos de erros em apenas 4, ainda mais quando a concorrência já te ultrapassou em praticamente todos os campos.
A Atuação Criminosa da USAID: Invasão, Manipulação, Traição e Perversão
Nos últimos anos, o debate sobre a ingerência estrangeira em questões internas de países soberanos ocupa cada vez mais espaço e tem sido um forte aliado na busca do resgate do Direito Internacional e das Relações Internacionais.
Nos primeiros dias de Trump como presidente dos EUA, as revelações sobre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) apontam para a existência de uma sistemática cadeia de crimes e sabotagens, pagas com o dinheiro do contribuinte norte-americano.
Documentos revelados por whistleblowers, investigações jornalísticas e denúncias oficiais mostram que a USAID não apenas ultrapassou suas funções declaradas, mas também se envolveu diretamente em atividades clandestinas, subversivas e até criminosas.
Agora sabemos, com provas incontestáveis, como as práticas ilegais da USAID, em diferentes partes do mundo, atingiam órgãos de comunicação social, jornalistas, influenciadores digitais, políticos e pessoas públicas.
Todos eles cooptados ou corrompidos para servir aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos, em prejuízo aos princípios da ética e deontologia das suas profissões e áreas de atuação.
A traição à própria pátria, muitas vezes motivada pelo dinheiro, é um tema central neste contexto. Corruptores e corrompidos fizeram da USAID um sindicato de crimes, sabotagens e perversão.
USAID: Mais do Que Ajuda Humanitária
Fundada em 1961, durante a administração de John F. Kennedy, a USAID foi criada com o objetivo de fornecer assistência técnica, financeira e humanitária a países em desenvolvimento.
No entanto, desde sua fundação, a agência sempre teve laços estreitos com outros braços do governo norte-americano, incluindo a CIA e o Departamento de Estado. Essa proximidade levantou suspeitas sobre suas verdadeiras intenções.
Documentos desclassificados ao longo das décadas mostram que a USAID frequentemente atuou como uma fachada para operações encobertas de inteligência, destinadas a minar governos considerados hostis pelos EUA.
Em alguns casos, a agência financiou movimentos de oposição, treinou líderes políticos pró-EUA e manipulou narrativas midiáticas para criar condições favoráveis à intervenção militar ou política norte-americana.
Um exemplo emblemático ocorreu na América Latina, onde a USAID esteve profundamente envolvida em golpes de Estado e tentativas de desestabilização contra governos populares eleitos democraticamente.
Países como Brasil, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia sofreram intensamente com essas estratégias da USAID. No caso do Brasil, chama a atenção a facilidade para o recrutamento pela USAID daqueles que trabalharam contra o próprio país.
Os Agentes Locais: Quem Traiu Seus Povos?
Tão preocupante quanto a interferência externa dos EUA é o papel desempenhado por cidadãos e organizações locais que aceitaram recursos da USAID para promover agendas contrárias aos interesses nacionais.
Políticos, sindicatos, jornalistas, órgãos de imprensa, influenciadores digitais, militares, juízes, índios, ONGs e figuras públicas diversas tornaram-se peças-chave no jogo geopolítico conduzido pelos EUA.
Jornalismo Comprometido
Em vários países, veículos de comunicação receberam milhões de dólares da USAID sob a justificativa de "promover liberdade de imprensa".
Na prática, esses meios passaram a publicar reportagens tendenciosas, difundir notícias falsas (estrategicamente atenuadas pelo eufemismo do anglicismo fake news) e desacreditar governos legítimos.
Exemplo recente, na Venezuela, redes de televisão e jornais apoiados pela USAID ajudaram a construir uma narrativa de crise humanitária, mesmo quando dados independentes contradiziam a versão difundida.
Influenciadores Digitais Como Ferramentas de Propaganda
Com o advento das redes sociais, a USAID expandiu suas táticas de influência digital. Influenciadores e blogueiros foram contratados para espalhar mensagens anti-governamentais e pró-EUA nas plataformas online.
Em muitos casos, essas campanhas visavam desestabilizar regimes indesejados e preparar o terreno para intervenções estrangeiras. No Brasil, o caso da "Operação Lava Jato" é emblemático.
Políticos Vendidos
Líderes políticos também não escaparam da rede de corrupção montada pela USAID. Promessas de financiamento, cargos em organismos internacionais e até refúgio nos EUA foram oferecidas em troca de apoio explícito às políticas norte-americanas.
Esses acordos secretos frequentemente resultaram em traições flagrantes, colocando os interesses nacionais em segundo plano. Uma rápida busca sobre quem mudou dos seus países de origem para viver nos EUA e muitos pontos podem ser interligados.
Casos Específicos de Intervenção
Brasil: Do Golpe Militar de 1964 ao Golpe da Democracia Contra os Militares
Por mais de dez anos, discutir a participação dos EUA no golpe militar de 1964 era visto como teoria da conspiração. Em 1976, isso mudou com a divulgação de uma comunicação entre o embaixador dos EUA no Brasil, Lincoln Gordon, e seu governo. A USAID recrutou brasileiros de diferentes áreas de atuação para a implementação de uma agenda "contra a corrupção e o comunismo" e houve o golpe de 64. O Ato Institucional 5 (AI-5), publicado em 1968, foi um duro golpe nos planos dos EUA. Esse ato levou ao surgimento de um movimento militar nacionalista que tinha uma agenda de promoção do desenvolvimento do Brasil. O "golpe dentro do golpe" usou as estruturas criadas com ajuda norte-americana para a construção de uma agenda própria. Isso fez com que a USAID e os EUA mudassem suas estratégias e iniciassem uma campanha contra os militares e "em defesa da 'democracia'". O resultado disso é o Brasil que conhecemos desde 1985 até os dias de hoje.
Cuba: Uma História de Décadas de Subversão
Após a Revolução Cubana, em 1959, os EUA encabeçaram diferentes métodos para a sabotagem daquela ilha. Desde da a sua fundação, a USAID é usada pelos norte-americanos para tentar derrubar o governo cubano. Operações como a criação de redes sociais falsas (como ZunZuneo) e o financiamento de grupos dissidentes são exemplos claros dessa estratégia. Embora apresentada como "ajuda humanitária", a verdadeira intenção sempre foi minar a economia cubana e enfraquecer seu sistema político.
Venezuela: Guerra Híbrida Sob Disfarce de Ajuda
Na década de 2000, a USAID investiu bilhões de dólares para financiar a oposição venezuelana. Projetos culturais, educacionais e sociais eram usados como cobertura para operações políticas mais amplas. Documentos divulgados pelo Wikileaks mostram que a agência colaborou diretamente com a CIA na tentativa de destituir Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
Ucrânia: Da Corrupção à Guerra
Antes do conflito atual, a USAID gastou mais de US$ 2 bilhões na Ucrânia, financiando programas que, supostamente, visavam "fortalecer a democracia local". No entanto, investigações subsequentes revelaram que grande parte desse dinheiro foi direcionada para grupos políticos alinhados com os interesses ocidentais, contribuindo para a escalada de tensões que culminaram na guerra.
USAID - Legado de Traição
A revelação dessas práticas da USAID fomenta o debate sobre questões éticas e morais. Enquanto os Estados Unidos defendem publicamente valores como democracia, transparência e respeito à soberania nacional, suas ações através da USAID mostram uma realidade muito diferente.
Além disso, a participação de cidadãos e organizações locais, dos países eleitos como alvos, nessas conspirações evidencia um fenômeno preocupante: a traição à própria pátria em troca de benefícios pessoais.
Esses casos devem servir como alerta para todos os povos que valorizam sua independência e autodeterminação.
É fundamental que governos e sociedades civis redobrem seus esforços para identificar e combater essas formas sutis de colonização moderna.
A luta contra a interferência estrangeira não pode ser deixada apenas nas mãos de líderes políticos; ela requer a mobilização de toda a população.
NOTA DESTE OBSERVADOR DISTANTE
No Brasil, a "democraCIA" da USAID substituiu a construção da nação pela privatização de tudo, banalização das instituições e abandono do povo.
Os trabalhos coordenados entre justiça, imprensa, partidos políticos e a devoção aos EUA revelam as consequências de décadas de atuação da USAID. Por isso, o crime organizado prospera tanto no Brasil.
A atuação criminosa da USAID em diferentes países demonstra que a diplomacia moderna muitas vezes caminha lado a lado com a intriga e a manipulação.
Para enfrentar esse desafio, é necessário fortalecer mecanismos de controle e fiscalização, tanto dentro quanto fora das fronteiras.
Acima de tudo, é imprescindível preservar o compromisso com a verdade, a honestidade e a lealdade ao próprio país.
Os cidadãos devem ter um envolvimento maior com as questões políticas dos próprios países. Só assim será possível construir um mundo mais justo e equilibrado, livre das amarras da dominação externa.
Trump não está revelando os podres da USAID por ser bonzinho com ninguém. Ele sabe que herdou um país falido e terá que lutar contra o relógio para cortar os gastos e evitar o caos interno nos EUA.
sábado, 15 de fevereiro de 2025
Lula dispara contra Marina Silva
Lula mais uma vez age como ombudsman do próprio governo. Sim, apesar de estar bastante correto nas críticas (não de todo), ele está absolutamente errado na forma de fazê-las. Vamos entender melhor isso.
Para começar o Ibama não é um órgão de governo, mas de Estado. Há diferenças entre os dois, mas a principal é que um órgão de governo busca a realização dos interesses políticos deste, enquanto um órgão de Estado busca os interesses do Estado e da sociedade, da Nação.
Difícil de entender, porque os dois às vezes se misturam, e com certeza se conectam em muitas esferas. Para começar é bem comum que os governos aparelhem órgãos de Estado, já que suas lideranças costumam ser indicadas politicamente pelos governos. Por isso muitas vezes os interesses de Estado são escanteados por interesses de ocasião dos governos.
E daí vêm muitas confusões mais, já que decisões podem ser tomadas que desencontram laudos técnicos bem fundamentados, ou desafiam regras e Leis estabelecidas. O contrário também pode ocorrer.
O problema de Lula não é o Ibama, nem Marina Silva; o problema de Lula é Lula. Sim já que ele mobilizou uma frente ampla absolutamente desnecessária. Não que ele não necessitasse de apoio, mas ele juntou apoio em forças que são antagônicas, outras que nada têm a ver com os interesses do Brasil, e muito menos eram necessárias para sua eleição. Marina Silva é um desses casos. Mas não o único.
Só que a solução está nas mãos do próprio Lula. Ele precisa tomar as rédeas de seu governo nas mãos, mudar radicalmente os rumos de seu governo.
Essa mudança poderia começar com essa reunião com o Ibama, e já que ele a considera tão importante, então que convoque o presidente do órgão, da Petrobras e a própria Ministra do Meio Ambiente. E que ele resolva isso sem essa palhaçada de ficar expondo publicamente os erros acumulados há décadas.
Sim, quem passa o tempo todo entregando tudo sem resistência e a quem quer que seja, quem passa o tempo todo fazendo um discurso diametralmente oposto à própria prática, quem passa o tempo todo tentando terceirizar a própria culpa, bem, esse não pode esperar nada diferente de perder o poder que tem.
Só que ele tem como reverter isso. Precisa tomar as rédeas do próprio governo nas mãos, colocar gente comprometida com avanços pro país e pro povo, atender interesses desde que esses sejam gerais ou promovam real crescimento do país.
A propósito, ele poderia incluir nesse pacote a recuperação real do controle da Petrobras, da Eletrobras e de outras empresas absolutamente estratégicas. Isso é algo que ele prometeu fazer, criticou, ou ele mesmo entregou, mas quando tem a oportunidade ele prefere agir como sw não fosse o Presidente do país.
Há tempo de mudar e salvar sua biografia e credibilidade, mas até agora ele não fez nada por isso.
Ante o naufrágio de seu governo, Lula atira Marina ao mar
A convicção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a ministra do Meio Ambiente Marina Silva representaria um trunfo para o seu governo parece estar abalada. Na verdade, a impressão é que ele se prepara para atirá-la figurativamente ao mar, na disputa sobre a concessão da licença ambiental à Petrobras para a perfuração de um poço exploratório no litoral do Amapá, que se arrasta sem solução desde o início de seu governo.
Em uma entrevista a uma rádio de Macapá, na quarta-feira 12, Lula disparou um duro ataque ao Ibama, cuja protelação na concessão da licença só pode ser descrita como uma sabotagem à exploração de hidrocarbonetos, em linha com a conhecida oposição de Marina aos combustíveis fósseis. Disse ele: “Na semana que vem, ou esta semana ainda, vai ter uma reunião da Casa Civil com o Ibama e nós precisamos autorizar que a Petrobras faça a pesquisa. É isso que nós queremos, se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo.”
Ora, a posição antidesenvolvimentista do Ibama contra projetos de desenvolvimento e infraestrutura é notória e antiga, mas Lula já leva mais de dois anos no governo e tem coonestado por omissão todas as decisões arbitrárias do órgão, e não só na exploração da Margem Equatorial Brasileira, a nova fronteira petrolífera do país.
E não se diga que o Ibama é um órgão “técnico”, pois decisões como as dificuldades para a exploração da Margem Equatorial Brasileira, a dragagem do rio Paraguai, o derrocamento do Pedral do Lourenço no rio Tocantins, o asfaltamento da rodovia BR-319, a renovação da licença de operação da usina hidrelétrica de Belo Monte e numerosas outras, nada têm de técnicas, mas são ostensivamente ideológicas e políticas.
Na verdade, Lula nunca quis contrariar Marina, que até agora vinha sendo uma fiadora de seu governo junto aos governos de Joe Biden nos EUA e à União Europeia (UE), para os quais o apoio à agenda verde e à poderosa ministra constituía um eficiente instrumento político para manter o Brasil enquadrado na agenda globalista.
Com a chegada de Donald Trump e sua firme agenda “antiverde” à Casa Branca e as reações cada vez maiores às pautas verdes e identitárias na UE, reduziram-se consideravelmente as chances de que Lula possa capitalizar o seu compromisso com a agenda da “descarbonização” da economia mundial e do “desmatamento zero” na Amazônia, para a qual a conferência climática COP30, em Belém (PA), em novembro próximo, deveria ser a consagração. O veto à exploração no Amapá era ponto de honra para Marina e seus prosélitos da “Igreja Fundamentalista do Santuário Amazônico”.
Lula contava com tudo isso para atrair os bilionários “investimentos verdes” com os quais acenavam os globalistas. Agora, diante do indisfarçável esvaziamento da agenda verde-identitária, das pressões políticas para a liberação da exploração petrolífera e dos problemas crescentes do seu governo, ele se vê compelido a atirar ao mar a sua outrora intocável sumo-sacerdotisa verde, em uma tentativa de evitar um naufrágio catastrófico.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
"Países também se suicidam"
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
Pequenos países entre a disputa dos gigantes
O mundo passa por profundas transformações e pequenos países são afetados pelas disputas das grandes potências.