sábado, 31 de outubro de 2020

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Foto histórica

Catei na página do Facebook São Paulo Velhos Tempos. A foto é de 1954, e retrata o desembarque do primeiro ônibus importado pela Cometa dos EUA. Detalhe para o método de movimentação de carga, ainda usado em vários portos do mundo, mas obsoleto em relação a modernas formas de transporte de veículos.




segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O ódio na política, e a facilidade de disseminá-lo com a internet

Excelente entrevista de Juca Kfuri no program Entre Vistas, da Rede TVT. A entrevistada é Patrícia Campos Mello, que investigou crimes eleitorais na campanha de 2018, e com isso ganhou notoriedade, mas também se tornou vidraça. Vale a pena ver.

domingo, 25 de outubro de 2020

A Nova Revolta da Vacina

No início do Séc. XX, mais precisamente em 1904, teve lugar uma série de manifestações e atos populares, que acabaram conhecidos pela História como Revolta da Vacina. O estopim foi a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola (a vacinação se mostrou absolutamente correta, já que a doença é considerada erradicada do planeta), mas também foi resultado de uma série de mudanças e reformas urbano-sanitárias, lideradas pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Pouco mais de um século depois vemos uma situação muito semelhante.

Boa parte das pessoas dirão que isso é um problema brasileiro, que a falta de Educação é o grande responsável, etc, etc. Essas pessoas estão certas, mas essas pessoas também estão erradas. E verdade que é um problema brasileiro, mas vemos movimentações contra ações sanitárias em outros lugares do mundo também, alguns reconhecidos como centros de alta escolarização. Alemanha, Itália, França, entre outros estão enfrentando problemas sérios com a pandemia, e reações adversas por parte de suas populações. A diferença para o Brasil é que no Brasil tem mais gente contra as medidas, que em outros lugares do mundo, e isso é devido a educação absolutamente deficitária no país, mas também a essa cultura importada do norte do continente, onde sociedade não existe, só existe o "eu".

Mas há uma grande diferença entre a Revolta da Vacina de 116 anos atrás e a atual. Em 1904 o Brasil tinha muitos problemas, e apesar de que não se deve transportar os valores atuais para aquela época, simplesmente porque eles agiam segundo outras premissa, numa coisa nitidamente há diferença: os governantes. Em 1904 eles estavam muito mais preocupados com a saúde da população, e com o desenvolvimento do país, do que os de hoje.

Não acredita?

Basta ver o Presidente Bolsonaro, que mais uma vez politiza e ideologiza uma situação que deveria ser abordada da forma mais técnica possível, que é a obrigatoriedade da aplicação da vacina contra o Covid-19, e também quanto a origem da vacina.

O meio ambiente segue queimando

E isso é literal. Para culminar, nesta última semana, os trabalhos de contenção dos incêndios no Pantanal e na Amazônia foram interrompidos devido a falta de recursos financeiros.

Mais um descaso do governo brasileiro com sua economia, com seu patrimônio natural, com sua imagem na comunidade internacional, e até mesmo com sua população.

Campanhas pelas prefeituras esquentam

Com a proximidade das eleições municipais, as campanhas esquentam, e nas principais capitais os candidatos buscam crescer e garantir uma vaga no segundo turno.

Em São Paulo temos o atual prefeito Bruno Covas, Russomano, Boulos, e Márcio França, todos em busca de um lugar no segundo turno. Dificilmente haverá decisão em turno único.

Rio de Janeiro Crivella, Eduardo Paes, Benedita, e Martha Rocha buscam essa vaga. Também é difícil que haja decisão no primeiro turno.

Belo Horizonte. O atual prefeito Alexandre Kalil parece que vai levar em primeiro turno. 

Em Porto Alegre Manuela D'ávila lidera, mas Sebastião Melo, Nelson Marchezan, e José Fortunati estão num empate técnico, e também é muito difícil que se decida tudo no primeiro turno.

Em Curitiba Rafael Grecca lidera, mas já não há certeza de que ganhará em primeiro turno. Mas, ainda que haja segundo turno, dificilmente o atual prefeito não conseguirá a reeleição, tendo em vista a grande vantagem que tem para o segundo colocado.

Salvador tem Bruno Reis com ampla vantagem para o segundo colocado, mas também apresenta um quadro em que dificilmente deixará de vencer o segundo turno também.

Fortaleza tem Capitão Wagner em primeiro e a atual prefeita em segundo, tecnicamente empatada com Sarto.

Em Recife João Campos tem boa vantagem para a segunda colocada Marília Arraes, que está tecnicamente empatada com Delegada Patrícia, mas devemos ter segundo turno, e podemos ter virada.

Para mim essas são as principais cidades e capitais do país. Infelizmente não dá para acompanhar todas.



segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Eleições na Bolívia e outros temas

Hoje estamos tendo eleições na Bolívia. Informações para cá, informações para lá, tudo leva a crer que o MAS, partido do deposto Evo Morales, vai levar esse pleito, talvez até em primeiro turno. A direita diz que se isso ocorrer não irá aceitar o resultado. As alegações serão as de sempre, ligadas a um discurso vazio de corrupção, de entreguismo, de fraude eleitoral, etc, ou seja tudo que a direita faz, e sempre tenta imputar ao outro lado.

Agora pensem comigo: a direita, que deu o golpe em Evo, que está no poder, que tem a máquina pública, e que organiza as eleições, diz que não aceitará o resultado com um discurso que, no máximo, se aplica diretamente a ela, porque é ela quem está no poder.

Da mesma forma o mundo silencia sobre essas eleições, e silencia sobre a situação dos golpistas. Provavelmente irão abraçar o discurso da direita boliviana, e apoiarão golpe sobre golpe.

O ataque a lideranças de esquerda

Eles têm vindo por várias frentes, incluindo com as chamadas fakenews. Foi a retirada de Marina Silva e outros políticos de esquerda das listas de lideranças negras, ou as ações da PF em vários estados do país, que geraram inclusive ainda mais fakenews, como a de que Ciro Gomes estaria sendo preso, e Cid Gomes terias seus endereços como alvo das ações.

As ações contra Marina e outras lideranças populares pelo viés identitário é apenas um diversionismo, e uma tentativa de desqualificar essas lideranças por dois vieses de uma só vez. O principal está ligado a parte do que vou comentar abaixo, e tem a ver com o "lugar de fala". Marina, e outras lideranças, não poderiam falar como negros, porque não seriam negros, e sua inclusão nessa raça teria sido uma fraude. Isso atingiu a ala identitária de cheio. Ao mesmo tempo eles atiçam seus cães, que polarizam uma discussão absolutamente secundária, frente aos grandes problemas que assolam o país. Se Marina ou Jean Wyllys são pretos, brancos, homossexuais, não é o cerne da questão, mas sim o que falam, e principalmente, como se posicionam em relação ao que falam

Outra forma de ataque foi feita usando a PF. As ações ocorridas em alguns estados brasileiros têm relação com denúncias feitas pelos irmão Batista. Isso ocorreu há mais de dois anos, e curiosamente apenas às vésperas das atuais eleições é que são tomadas ações relativas a essas denúncias. Não a toa essas ações também foram tomadas em locais onde o atual governo é muito fraco, ou vaza água por todos os lados, indicando um naufrágio desastroso para eles.

Espero sinceramente que o eleitorado brasileiro não caia nesse diversionismo, e vote de acordo com seus reais interesses, que são a criação de empregos, melhoria dos salários, dos serviços, das condições de aposentadoria, etc.

Lacração a Hadad

Fernando Hadad fez um trocadilho com o nome do apresentador Casagrande, que tem defendido pautas democráticas, com o "casa grande" descrito por Gilberto Freyre. Hadad disse "que tem Casagrande que vale a pena".

Aí a turma do "lugar de fala" vem com o papo de que você não pode falar sobre determinado assunto porque você não é parte daquele assunto, ou que você não pode falar de determinado grupo porque você não é do grupo, etc. Ou seja, você não pode falar daquilo que não te afeta muito diretamente.

O outro argumento é que não se pode elogiar ninguém de um grupo que é considerado opressor, ou opositor a outro grupo.

Esses argumentos são facilmente rebatidos da seguinte forma. Primeiro que lugar de fala é uma construção absolutamente individual. Tem a ver com grupo social, mas de forma alguma se restringe a isso. Não fosse assim não teríamos tido um monte de mulheres, negros, homossexuais, etc, votando em Bolsonaro na última eleição. Essas pessoas não só votaram, como muitos ainda o apoiam, e outro tanto participa ativamente de seu governo. Damares, Sérgio Camargo, e Paulo Negão são exemplos claros do que digo. 

Outro equivoco desses argumentos é o de que alguém de uma parcela da sociedade não pode ser elogiada, porque aquela parcela é opositora, ou opressora. Esse tipo de discurso serve apenas para fracionar a sociedade ainda mais, e cortar canais de diálogo e avanços democráticos e sociais.

Você pode até não concordar comigo, mas pense direito no que eu disse, antes de vir me xingar.


sábado, 17 de outubro de 2020

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Surtou de vez

Quando vi essa notícia na coluna de Guilherma Amado não sabia se ria, se chorava, se ficava com raiva, se me indignava, e acabei numa mistura disso tudo.

Mas o que eu senti apenas reflete o país, que elegeu um ser despreparado em todos os sentidos para exercer a Presidência da República, e aposta apenas na construção de uma verdade sem base factual.

Pobre Brasil, pobres brasileiros. Mas pensando bem, a escolha foi do povo, ou estou errado?


JAIR BOLSONARO QUER O NOBEL DA PAZ

Campanha para o prêmio de 2021 é tocada pelo Exército

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Uma sociedade forte requer distribuição de renda

Ótimo artigo com a economista portuguesa Francisca Guedes de Oliveira, veiculado pelo Diário de Notícias. Ela fala de aumento do salário mínimo, e das prestações sociais do Estado para a população, principalmente na forma de Educação e Saúde. São dois setores que demandam bastante mão de obra especializada, o que já ajuda a absorver boa parte dos trabalhadores.

E o que ela diz contradiz frontalmente o que dizem os partidários do individualismo extremo, porque no fundo ela demonstra que não importa quanto ou o que você tenha, porque sozinho você não sobrevive, ou seja, você precisa da sociedade para viver, e quanto mais forte essa sociedade, mais forte será você também.

Vale a lida no artigo abaixo, porque ela diz como se consegue uma sociedade mais forte, e consequentemente, que você também fique mais forte.


É inaceitável haver "empresas que só sobrevivem se pagarem 500 euros"

A economista Francisca Guedes de Oliveira considera que não é aceitável haver "empresas que só sobrevivem se pagarem 500 euros" aos funcionários, observando a permanência de um discurso contrário à evolução da qualidade de vida dos mais vulneráveis.

Em entrevista à Lusa, a professora da Universidade Católica do Porto disse que em Portugal ainda há "a ideia de que é aceitável nós termos empresas que só sobrevivem se pagarem 500 euros às pessoas".

"Eu acho que isto não é aceitável", vincou, e dando como exemplo o aumento do salário mínimo nacional em negociação para o Orçamento do Estado para 2021, considerou que "não se pode, com o argumento da crise e com o argumento das dificuldades que todos estamos a sentir, deixar cair coisas como a valorização do salário mínimo, a valorização de prestações sociais", ou ainda o investimento público, especialmente na saúde e na educação.

De acordo com a académica, a melhoria das condições de vida das faixas mais vulneráveis da população é que vai criar "resiliência e resistência para o futuro", uma vez que continua a haver "uma massa da população que não tem os mínimos e não tem capacidade de resistir quando as coisas apertam da forma que têm apertado".

"Os rendimentos têm "a ver com a dignidade das pessoas e a maneira como nós tratamos as pessoas", bem como "com os valores base do país e aquilo que o país pode aguentar no futuro".

Segundo Francisca Guedes de Oliveira, ainda existe uma visão "que olha para isto como se o manter uma determinada faixa da população em determinados mínimos não fosse um problema".

"É uma coisa que eu não consigo perceber muito bem", confessa, acrescentando que nas crises "as vítimas são sistematicamente as mesmas".

"É uma falta de dignidade do emprego que eu não consigo compreender. Que isso seja aceitável numa sociedade como a nossa, para mim é absolutamente incompreensível", acrescentou.

Segundo a economista, os rendimentos têm "a ver com a dignidade das pessoas e a maneira como nós tratamos as pessoas", bem como "com os valores base do país e aquilo que o país pode aguentar no futuro".

"Se nós elevarmos a fasquia de quem está cá em baixo, eu tenho a certeza absoluta que a dita resiliência, resistência, capacidade de aguentar quando a próxima crise vier, virá", asseverou.

Reconhecendo que o discurso "mais à direita" - que tende a defender que as empresas, ao garantirem os postos de trabalho, protegem as pessoas - "não é mal intencionado", a professora universitária entende que esta "é uma visão completamente errada e distorcida".

"É achar que se aborda e que se resolvem problemas conjunturais olhando para o lado da oferta", contestou Francisca Guedes de Oliveira.

Segundo a economista, a resolução está do lado da procura, e "em todo o tipo de procura, em particular a procura interna, consumo interno e consumo privado", destacando também que "o consumo privado aumenta mais nos rendimentos relativamente mais baixos".

"O salário mínimo e as prestações sociais têm de ser instrumentos de garantia de um tipo de vida, de dignidade de vida e de capacidade de sobrevivência, que tem que ser mais do que sobrevivência para as pessoas"

A professora da Católica defendeu ainda que o salário mínimo e as prestações sociais "não podem ser instrumentos de competitividade".

"Têm de ser instrumentos de garantia de um tipo de vida, de dignidade de vida e de capacidade de sobrevivência, que tem que ser mais do que sobrevivência para as pessoas", defendeu.

Não obstante, a economista refere que em termos de aumentos, em Portugal, "tudo tem de ser feito com bom senso e de acordo com a nossa realidade", uma vez que "não vamos passar a ser a Suíça".





domingo, 11 de outubro de 2020

Edie Van Halen fez sua passagem

Um dos fundadores da Banda Van Halen fez sua passagem na última terça-feira, 06 de outubro. O motivo foi uma longa luta contra um câncer na garganta, que se espalhou, e fez com que o músico lutasse por bastante tempo pela vida.

O músico é considerado um dois maiores guitarristas da história, e inovou com novas técnicas, como o "tapping", em que as duas mãos são usadas no braço da guitarra. Com essas e outras técnica, o músico ajudou sua banda a entrar para a história, e para o Hall da Fama do Rock devido alguns dos maiores solos já criados no Rock n'Roll.

O Blog dos Mercantes lamenta a passagem do artista, e se solidariza com familiares e amigos nesse momento de dor. 

Abaixo Van Halen em "Eruption"



sábado, 10 de outubro de 2020

Evanescence - Never Go Back

Evanescence só tinha reaparecido aqui em alguns ótimos covers, mas agora retorna "pessoalmente". Never Go Back não teve a amplitude de alguns dos sucessos da banda, mas acho a interpretação e voz de Amy Lee excelentes.




quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Kássio Nunes

O Desembargador no Piauí, Kássio Nunes Marques, foi indicado para a vaga de Celso de Mello, Ministro do STF, que se aposenta ainda este ano. Muitas são as acusações contra a indicação do Desembargador ao cargo, mas até agora nada exatamente grave, nada contundente.

Entendam, quando falo grave, não falo de hierarquia entre crimes, ou desvios, mas que as acusações até agora não passam de posicionamentos morais, como compras para o STF, aproximações com o chamado "centrão", ou dele ser ou não conservador, etc.

Outras situações são mais graves, como mentir no CV que tem uma pós graduação na Espanha, enquanto fez apenas um cursinho de 5 dias. Ao se defender fez uma defesa com entendimento exageradamente amplo da lei e do significado da palavra. Além disso atinge um ponto nevrálgico do que indica a Constituição para a indicação de Ministros do STF, que é a integridade do indicado. Quem deturpa informações do CV, já começa com nenhuma integridade.

Mesmo assim Kássio Nunes Marques deve ser aprovado na "sabatina" do Senado Federal. Há muito a casa perdeu o posto de principal fiscal do governo federal, de indicador de caminhos, e se rendeu a uma relação fisiológica nefasta com o Executivo, algo que se observa ainda mais claramente na Câmara dos Deputados.

Mas não é a Câmara que vai aprovar o nome, e duvido que seja esse Senado a reprová-lo.

Agora, por favor, não me venham dizer que poderia ser pior, que o indicado poderia ser um "terrivelmente evangélico", porque não posso basear uma análise e ficar satisfeito porque algo poderia ter sido feito pior, mas tenho que analisar o que precisa ser feito de melhor.

O choro dos bolsonaristas

Bolsonaro sempre foi um político que se elegeu defendendo ideias de um nicho eleitoral. Esse nicho deu uma inchada devido a circunstâncias pontuais da eleição de 2018, e possibilitou ao político apagado chegar à Presidência da República. Ele sempre foi aquele político que tinha um discurso de ódio, agressivo, retrógrado, que o possibilitava ganhar votos dos eleitores, mas sua atuação política sempre foi nos porões, e em benefício próprio, e de sua família, jamais tendo se preocupado com ninguém além de seu círculo familiar mais íntimo. E nem mesmo aliados estão inseridos nesse círculo, basta ver a quantidade de abandonados que ele já deixou pelo caminho desde sua eleição. Alguns ainda contam com sua atenção porque podem prejudicar seus interesses. Esses são vindos de suas atividades e conexões particulares, mas com reflexo na política. É o caso, por exemplo, de Queiroz, ou de outros milicianos que eram do convívio da família.

O que o Presidente faz agora é apenas o que ele fez a vida inteira, ou seja, ele defende seus interesses, e os interesses de seus familiares mais próximos. Ele não tem amigos, ele tem interesses.

Apenas gente muito ingênua, ou com sérios problemas cognitivos não consegue enxergar isso.

Então não dá para aceitar o choro desse pessoal agora, porque o que Bolsonaro faz agora já era previsto, e isso não é nenhuma surpresa.

E isso mesmo entendendo que o choro possa ser uma forma de pressão. O problema é que a pressão que o Presidente entende é outra.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O Brasil perdeu um grande nome na música

Zuza Homem de Mello, um dos maiores nomes nas áreas de produção, pesquisa, e história musical, fez sua passagem ontem, aos 87 anos.  A causa foi um enfarto enquanto dormia. 

Zuza integrou e organizou equipes de várias emissoras de rádio e televisão, produzinho shows, programas, discos, publicou livros, e foi fundamental para divulgar a música brasileira no exterior. 

O Blog dos Mercantes lamenta a passagem do artista, e se solidariza com amigos e familiares neste momento.

domingo, 4 de outubro de 2020

Trump está com Coronavírus

Após a patética participação no primeiro debate para a Presidência dos EUA, Donald Trump se ausenta da linha de frente devido uma infecção por Coronavírus. Sua esposa Melania Trump também está infectada. Com isso o mandatário da maior economia do mundo se afasta de suas atividades, e também da campanha para sua reeleição.

O que é curioso é que parece que, tal lá como aqui, as doenças aparecem em momentos delicados para determinados políticos, quando estão muito mal em determinadas empreitadas, ou quando precisam dar determinadas explicações. Entendam, não digo que Trump e sua esposa não estejam com Covid, até porque acredito mesmo que a doença os tenha atingido, como atingiu outros políticos proeminentes pelo mundo, como o Premier Britânico Boris Johnson, a Ministra espanhola Irene Monteiro, o Ministro francês Franck Riester, entre outros.

Entendam, a doença é oportunista, e o que mais fazem políticos como Trump é dar oportunidade a esse tipo de doença de se instalar. E eu não vou entrar aqui na discussão de que são negacionistas, de que minimizaram a doença e suas consequências em várias oportunidades, etc. O que vou afirmar aqui é diferente, e transcende a questão da opinião individual de políticos dessa envergadura, porque quando assumem esses cargos, determinados aspectos de suas vidas deixam de lhes pertencer, e estão obrigados a cuidar de sua saúde com muito mais esmero que reles mortais como nós.

E esse é o problema, eles se colocaram em riscos desnecessários inúmeras vezes. E com isso eles não colocam em risco somente suas vidas, eles colocam em risco a própria estabilidade dos países que comandam, que podem se ver sem sua liderança máxima em momentos delicados, e por mais que haja afinamento entre o mandatário e seu sucessor, toda transição de poder impõe algumas oscilações, mudanças, e tremores, e ainda que pequenos e passageiros, no meio de graves problemas político-econômico-sanitários, esse não é o momento de que esses percalços ocorram, ainda mais por irresponsabilidade.


Equipa médica "cautelosamente otimista" diz que Trump "não está fora de perigo"

Médicos dizem que estão "cautelosamente otimistas". Casa Branca divulgou fotos do presidente norte-americano a trabalhar na suite presidencial do hospital onde está internado.

A equipa médica da Casa Branca diz estar "cautelosamente otimista" após um dia em que Donald Trump não apresentou febre e não precisou de oxigénio suplementar, embora admita que "não está fora de perigo". Uma avaliação que consta do boletim clínico do presidente norte-americano, emitido na madrugada deste domingo (hora de Lisboa), um documento assinado pelo principal médico de Trump, Sean Conley.

"O Presidente Trump está a evoluir bem e fez substanciais progressos desde o diagnóstico", refere o boletim, acrescentando que Donald Trump tomou na noite de sábado a segunda dose de Remdesivir, "sem complicações". Continuará a ser observado ao longo do dia de domingo, em que voltará a receber nova dose do medicamento antiviral.

Trump "passou a maior parte da tarde a trabalhar e deslocou-se sem dificuldade pela suite presidencial", acrescenta o boletim da equipa médica.

Na sexta-feira Donald Trump, de 74 anos, anunciou na sua página pessoal da rede social Twitter que, tal como a primeira-dama, Melania, testou positivo ao coronavirus e que entraria em quarentena. Horas depois, foi internado por medida de precaução no Hospital Militar Walter Reed.

Segundo o The New York Times, os níveis de oxigénio no sangue do Trump desceram na sexta-feira e foi-lhe dado oxigénio antes de ser transferido para o hospital.

Conley, médico osteopata, comandante da Marinha e médico do Presidente norte-americano desde 2018, recusou-se a especular sobre a data em que Trump poderá ter alta do hospital.

De acordo com o Chefe de Gabinete da Casa Branca Mark Meadows, as próximas 48 horas serão "críticas" para determinar se Trump enfrenta ou não um caso agressivo da covid-19

Trump publicou entretanto, na rede social Twitter, um novo vídeo gravado no hospital, no qual diz que começa a sentir-se melhor e espera "voltar em breve".

"Sinto-me muito melhor agora, estamos a trabalhar arduamente para que eu recupere totalmente. Penso que voltarei em breve e mal posso esperar para terminar a campanha da forma como a comecei", acrescentou.

Na comunicação, agradeceu ao pessoal médico que o está a tratar e aos líderes mundiais e cidadãos norte-americanos que enviaram votos de melhoras, dizendo estar a lutar pelos milhões de pessoas que têm tido o vírus em todo o mundo.

"Vamos vencer este coronavírus ou o que quer que lhe queiram chamar", disse o presidente no vídeo, que não está datado.

O chefe de Estado norte-americano disse ainda que não podia ficar trancado na Casa Branca.

"Não podia sair, nem sequer podia ir à Sala Oval", afirmou o Presidente, considerando que tinha de "enfrentar o problema".

Defendeu ainda que as terapias experimentais que está a receber são um "milagre que vem de Deus".

De acordo com Trump, a primeira-dama, Melania Trump, também está "a lidar muito bem com o assunto" porque é mais nova."Um pouco mais nova", acrescentou Trump, que é 24 anos mais velho do que a mulher.

O estado de saúde de Donald Trump tem estado envolto em polémica, face às contradições entre vários responsáveis da Casa Branca. No sábado, minutos depois de o principal médico de Trump afirmar que o presidente estava "muito bem", o chefe do gabinete de Trump (pedindo para não ser citado) referiu aos jornalistas presentes no primeiro ponto da situação clínica que Trump já esteve mal e que as próximas 48 horas seriam decisivas.

Horas depois, Mark Meadows veio a público desmentir aquelas declarações, afirmando que o presidente "estava a ir muito bem", mas as afirmações tinham sido gravadas.

Segundo avançou Sean Conley, Trump recebeu um tratamento experimental à base de anticorpos sintéticos (vitamina D; famotidina, que é tipicamente usada para tratar azia e refluxo ácido; melatonina, auxiliar do sono, e uma aspirina). Logo na sexta-feira à noite recebeu também a primeira dose do fármaco Remdesivir, que deverá tomar durante cinco dias. "Demos-lhe algumas destas terapêuticas avançadas mais cedo do que na maioria dos pacientes", disse o clínico responsável pelo presidente.


sábado, 3 de outubro de 2020

Mais um cover de primeira

Excelente cover do System of a Down - Aerials. A música é interpretada por Violet Orlandi, Halocene, e Lauren Babic. Ficou muito bom.