quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Algumas palavras sobre a OIT

Li um texto no site da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que detalha as atividades desenvolvidas pela entidade e achei conveniente fazer alguns comentários (no final, entre aspas e destacado em itálico e em vermelho).

“Organização Internacional do Trabalho – OIT
A OIT é a única agência do sistema das Nações Unidas com uma estrutura tripartite onde participam representantes de governos, de empregadores e de trabalhadores nas proporções de 2 x 1 x 1, respectivamente. Nos diversos órgãos da Organização busca-se manter essa proporcionalidade.

A Conferência Internacional do Trabalho é o fórum internacional que ocorre anualmente (em junho, em Genebra) para:
discutir temas diversos do trabalho;
adotar e revisar normas internacionais do trabalho;
aprovar as políticas gerais e o programa de trabalho e orçamento da OIT, financiado por seus Estados-Membros.

O Secretariado (Escritório Central) da OIT em Genebra é o órgão permanente da Organização e sede de operações onde se concentram a maioria das atividades de administração, de pesquisa, de produção de estudos e de publicações, de reuniões tripartites setoriais e de reuniões de Comissões e Comitês.
A estrutura da OIT inclui uma rede de 5 escritórios regionais e 26 escritórios de área - entre eles o do Brasil  (Escritório de Área) - além de 12 equipes técnicas multidisciplinares de apoio a esses escritórios e 11 correspondentes nacionais que sustentam, de forma parcialmente descentralizada, a execução e administração dos programas, projetos e atividades de cooperação técnica e de reuniões regionais, sub-regionais e nacionais.

FUNDAMENTOS
A OIT fundamenta-se no princípio de que a paz universal e permanente só pode basear-se na justiça social. Fonte de importantes conquistas sociais que caracterizam a sociedade industrial, a OIT é a estrutura internacional que torna possível abordar estas questões e buscar soluções que permitam a melhoria das condições de trabalho no mundo.

HISTÓRIA
A OIT foi criada pela Conferência de Paz após a Primeira Guerra Mundial. A sua Constituição converteu-se na Parte XIII do Tratado de Versalhes. Em verdade foi a primeira agência internacional criada, o que ocorreu ainda antes da criação da extinta Liga das Nações, precursora da ONU.
Em 1944, à luz dos efeitos da Grande Depressão a da Segunda Guerra Mundial, a OIT adotou a Declaração da Filadélfia como anexo da sua Constituição. A Declaração antecipou e serviu de modelo para a Carta das Nações Unidas e para a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Em 1969, em seu 50º aniversário, a Organização foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz. Em seu discurso, o presidente do Comitê do Prêmio Nobel afirmou que a OIT era "uma das raras criações institucionais das quais a raça humana podia orgulhar-se".
Em 1998, foi adotada a Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e seu Seguimento. O documento é uma reafirmação universal da obrigação de respeitar, promover e tornar realidade os princípios refletidos nas Convenções fundamentais da OIT, ainda que não tenham sido ratificados pelos Estados Membros.

“A OIT é responsável pela elaboração de uma série de Convenções Internacionais (obrigatórias para quem as ratifica) e Recomendações (Guias para aplicação de Convenções ou simples sugestões – não obrigatórias e não ratificáveis). Devido à importância e às características inerentes ao setor marítimo, ele vem sendo o setor que mais gerou Convenções e Recomendações da OIT, mas a Agência da ONU é responsável por todos os setores de trabalho do planeta (indústrias, comércio etc). Embora muito mais ampla e abrangente, muitas das conquistas presentes em nossa CLT são baseadas na legislação internacional elaborada no âmbito da OIT.”

Dica cultural do Blog dos Mercantes: as viagens maravilhosas de Tolkien e seus personagens


A trilogia já esteve na tela grande, muito bem feita e com muito sucesso! Já esteve também na telinha, mas livros não têm substitutos! Tido por muitos como a Mitologia Britânica, “O Senhor dos Anéis: I - A Sociedade do Anel"; "II - As Duas Torres"; e "III – O Retorno do Rei", são viagens impressionantes pelo mundo fantástico criado por John Ronald Reuel Tolkien. A Terra Média, habitada por hobbits, anões, elfos, entes, orcs, magos e claro, humanos, é o cenário de aventuras fantásticas e o ponto de partida para viagens maravilhosas.

Mesmo para quem viu os três filmes,vale a pena uma lida nos três tijolinhos, ou no tijolão, formatos nos quais encontramos as histórias de Gandalf, Frodo e do “anel que a todos governa”.

Bom divertimento e boa viagem.

O que importa se o Casagrande não gosta?


Walter Casagrande, ex-jogador e atualmente comentarista de Esportes na tv, diz que não gosta deles porque não são roqueiros. Mas isso não importa. Estilos musicais à parte, a banda norte-americana Bon Jovi, criada em 1983, já vendeu mais de 130 milhões de discos, e musicou alguns anúncios. A primeira música que vamos lembrar aqui é “Living on a Prayer”, lançada em 1986 no álbum “Slippery When Wet”, e que ajudou a lançar a banda ao estrelato. A música é um dos maiores sucessos de todos os tempos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

O "Deus Mercado" errou o caminho

Para ler, clique na imagem

Recebi o artigo acima, publicado no "Guia Marítimo", de um amigo. Um dos termômetros da economia mundial é o comércio internacional, incluído, claro, o transporte marítimo, por onde passam cerca de 95% das trocas internacionais. No auge da crise, cerca de 30% da frota mundial de conteneiros esteve desativada por falta de carga, e mesmo os barcos que seguiram navegando encontravam-se constantemente sub-utilizados, muitas vezes com menos de 50% de praça utilizada. O fato de se reduzir a velocidade das rotas ocidente x oriente para provocar artificialmente uma utilização maior dos navios mostra que mais de dois anos depois do início da crise, ainda não recuperamos nem mesmo o nível econômico pré-crise. Aumentos de preços durante períodos depressivos também preocupam. Parece que o “Deus Mercado” que se autorregula e que nos traria o paraíso mais uma vez errou o caminho e até agora não se achou; mesmo depois de alguns trilhões de dólares injetados por governos e bancos centrais de todo o mundo na economia.