Bem, a resposta curta é não. Se mantivéssemos o mesmo nível de consumo atual da energia pelos próximos séculos e milênios, aí teríamos combustível para este tipo de reator por muito tempo, com a grande vantagem de que a radiação residual é bem menor que a da fissão (processo utilizado atualmente), o descarte do material final não é nocivo ao meio-ambiente (como é o da fissão), e não há risco de explosão.
Bem, o caso da explosão é num processo controlado de geração de energia, porque se estudam formas de usar a energia liberada pela fusão (bem maior que da fissão) em armas, que teriam um poder destrutivo muito maior que as atuais bombas de fissão e teriam a vantagem de não deixar radiação residual.
Mas acontece que o planeta é finito, que nossa necessidade de consumo de energia é cada dia maior, e exatamente por isso, ainda que tenha um potencial muito maior que as atuais formas de produção de energia, a fusão nuclear também não será eterna, mas tem o potencial de resolver nosso problema por muito tempo, ainda que tenhamos que desenvolver outras tecnologias também, para que possamos utilizá-la em toda a sua potencialidade.
Conheça o primeiro reator do mundo que irá alimentar a Terra utilizando a mesma reação nuclear do Sol
Visitámos os bastidores do maior dispositivo de fusão nuclear do mundo, que tenta aproveitar a energia da mesma reação que alimenta o Sol e as estrelas.
No coração da Provença, algumas das mentes científicas mais brilhantes do planeta estão a preparar o terreno para aquela que é considerada a maior e mais ambiciosa experiência científica do mundo.
"Estamos a construir, sem dúvida, a máquina mais complexa alguma vez concebida", confidenciou Laban Coblentz.
A tarefa é demonstrar a viabilidade de aproveitar a fusão nuclear - a mesma reação que alimenta o nosso Sol e as estrelas - a uma escala industrial.
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