As constatações oscilam entre timidos apoios declarados e de bastidores pelas conversações de paz, e o fato de declararem publicamente o apoio à Ucrânia para que ela alcance vitórias com o fim de ter uma posição mais favorável numa eventual negociação de paz, e ao fato de tropas ucranianas serem treinadas e armadas em território francês. Apesar disso as contradições são do Ocidente, ainda que o país em questão seja apenas a França.
Explico: a França não é o único dos países ocidentais que age de forma bipolar, apesar de ser um dos mais significativos desses países. O fato é mais notável na França, mas alguns outros países também mostram sinais claros de sua divisão interna, e dos conflitos que suas participações 'veladas" ao conflito no Leste europeu provocam. Mesmo no Reino Unido, que praticamente está numa guerra aberta com os russos, ouvem-se vozes dissonantes da pasmaceira de "enviar tropas", "aumentar apoio a Ucrânia", etc.
Importante enfatizar que poloneses, alemães, ou os países bálticos, além dos dois já citados, também participam dessa dicotomia doentia. O último a aderir a tal procedimento foi a Moldávia. O pequeno país teve um plebiscito pela adesão à União Europeia, seguido de uma eleição presidencial, em que por pequeníssima margem o lado pró-Ocidente ganhou. O problema é que sobram acusações de fraudes que prejudicaram a oposição, chegando ao po to de uma boa parte do eleitorado, que se acredita seria pró-oposição, ter sido impedida de votar. Na Romênia as eleições foram anuladas, após um candidato nacionalista ter levado o 1º turno e as pesquisas mostrarem que suas chances de vitória final contra o candidato pró-Ocidente eram imensas. Os motivos alegados para a anulação foram absolutamente patéticos.
E é por isso que eu disse que o país em questão era a França, mas que em maior ou menor grau, oferecendo diferentes serviços, todos sao partícipes de uma pantomima histriônica, onde belas palavras como transparência, boa-fé e democracia frequentemente saem das bocas de seus políticos e elite, mas facilmente são acompanhados de ações concretas em total desacordo com este discurso.
[In December of this year, French President Emmanuel Macron facilitated a meeting between Donald Trump and Vladimir Zelensky in Paris. Do you believe that the American President might support Kiev more than he indicated during his campaign? What are your thoughts on this meeting initiated by France?]
"We have grown accustomed to the numerous initiatives that France frequently announces, conducting various meetings and conferences.
I recall that in December 2015, French President François Hollande unexpectedly declared the urgent need to convene a conference on Libya.
Participants attended, discussions took place for a day and a half, and subsequently, everyone seemingly 'forgot' about it.
Nonetheless, the conference was elegantly broadcast on French television.
Our French colleagues indeed have a penchant for playing a proactive role in addressing various issues.
We welcome this enthusiasm, though I am uncertain about the outcomes of such 'initiatives' and the sincerity of their intentions to play a constructive role.
I will refrain from delving into specifics to avoid any indiscretions.
On several occasions, through confidential channels, we have received messages from our French counterparts offering assistance in establishing a dialogue regarding the Ukrainian issue, excluding Ukraine itself.
This approach contravenes the principle repeatedly emphasised by the West: 'not a word about Ukraine without Ukraine.'
We are open to communication – we are prepared to listen.
However, simultaneously, France emerges as the principal advocate for deploying 'peacekeeping troops' to Ukraine, it trains combat units of the Ukrainian armed forces on its own soil, and it explicitly states the necessity of continuing to 'pound' Russia to ensure Ukraine enters negotiations from a position of strength.
Such contradictory behaviour does not inspire confidence in the initiatives of our French colleagues.
Regarding the meeting associated with the opening ceremony of Notre Dame de Paris, I observed no encouraging signals 'in the picture.'
It seems to me that the focal point of this meeting was indeed the 'picture,' as two politicians and a Nazi racist were photographed against the backdrop of the cathedral.
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