terça-feira, 12 de junho de 2012

Enfim uma boa notícia, mas é bom tomar cuidado

Ótima a notícia que recebemos no artigo abaixo, publicado no site "Portos e Navios". O setor de petróleo vem realmente impulsionando o crescimento do país, e notadamente do estado do Rio de Janeiro.

E temos que ver tais notícias com otimismo, mas também com muito cuidado. Todos os números apresentados são uma projeção, ou seja, uma previsão de investimentos, que podem se concretizar ou não dentro do prazo estipulado, dependendo de uma série de fatores.

Um exemplo claro são os inúmeros atrasos que vimos constatando nas entregas de embarcações e plataformas, e que acabam por postergar a aplicação efetiva de recursos.

Não seria esse o motivo do aumento, ou é realmente capital novo entrando em nossa economia?

O artigo na íntegra:

Firjan: Rio terá investimentos de R$ 15,4 bi no setor naval

O setor naval e offshore do Rio de Janeiro terá R$ 15,4 bilhões em investimentos entre 2012 e 2014, um crescimento de 17% em relação ao triênio 2011-2013. O anúncio foi feito pelo presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, durante a abertura do II Balanço do Setor Naval e Offshore do Rio de Janeiro, evento promovido pelo Governo do Rio e entidades do setor ontem,terça-feira, dia 24, na sede da federação.

O número consta da nova edição do Decisão Rio, estudo do Sistema FIRJAN que calcula os investimentos no estado para cada período de três anos, a ser lançado em maio. Eduardo Eugenio antecipou também que, desses R$ 15,4 bilhões, R$ 6 bilhões se referem à construção de novos estaleiros, um aumento de 37% em relação ao período anterior. “E aqui não estão incluídos ainda as discussões sobre os investimentos em Inhaúma e também dos diversos estaleiros em Barra do Furado”, afirmou o presidente.

A previsão é de que sejam gerados 11 mil empregos na construção dos novos estaleiros e 16 mil na operação. “Hoje já temos 42% dos 60 mil empregos diretos no setor no Brasil, isso sem falar nos indiretos. Esse número vai crescer 60% nos próximos três anos”, calculou Eduardo Eugenio.

O presidente do Sistema FIRJAN lembrou o papel do SENAI do Rio na formação de mão de obra para cadeia naval e offshore. “Somos peça-chave na qualificação desses trabalhadores. O setor tem importância estratégica não só para o Rio, mas para o Brasil em termos de emprego, tamanho e uma cadeia produtiva gigantesca”, concluiu.

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