quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Está na hora de sairmos da armadilha

Existe um ditado que diz quando um não quer, dois não brigam.

A realidade não é exatamente assim, mas o ditado também não está tão longe assim de poder ser aplicado em inúmeras situações. As imbecilidades que têm saído da Presidência da República têm desviado toda a discussão para coisas absolutamente irrelevantes, quando temos problemas muito mais sérios a serem resolvidos.

Nós temos milhões de pessoas desempregadas, e informalidade não é emprego, ou seja, o desemprego mesmo é muito superior aos 13 mil que dizem. Salários foram absurdamente achatados, e numa velocidade alucinante, já que o desemprego massivo possibilitou a troca de trabalhadores que estavam ocupados, por aqueles que estavam desocupados e recebendo salários mais baixos. Direitos, como o de Aposentadoria, Saúde, Educação, Cultura, etc vêm sendo retirados a toque de caixa, baseados em dados falsos e manipulados, e com discussões absolutamente fictícias. O país vem sendo esquartejado e entregue a preço de banana podre em fim de feira para empresas e potências estrangeiras. Até mesmo a volta da escravidão (com outro nome) chegou a ser proposta, já que a ideia era pagar trabalhadores apenas com comida. Isso entre outras coisas.

E neste caso específico, deixem a fonte dessas imbecilidades falando sozinho, porque o que ele quer é exatamente chamar a atenção, desviar os olhares daquilo que realmente importa, e não apenas a imprensa, sempre sensacionalista e parcial, como também nossa patética oposição seguem se locupletando nesse monte de inutilidades.

Apenas para exemplificar, as duas últimas; Pirralha, e Energúmeno. Ora, se deixassem ele falando sozinho, no vácuo, ele logo pararia. Entendam, Greta é muito bem assessorada, e tem totais condições de se defender sozinha, sem precisar da comoção social que foi criada. Paulo Freire já morreu, e se estivesse vivo, ele que se defendesse. As opiniões estúpidas não mudarão, e estamos perdendo tempo e energia com temas absolutamente secundários, e deixando de discutir e divulgar pautas muito mais importantes.

Porque não tem pautas educacionais ou ecológicas que sejam suficientemente importantes, que possam sobrepujar um povo morrendo de fome ou de epidemias. Se pensarmos que portas se fecham rapidamente para reverter esse quadro, aí essa mudança de postura se torna ainda mais urgente.

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