terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Lula x Netanyahu, o acerto ocasional
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
Esta entrevista poderia ter sido em 1930
Sim, a entrevista poderia ter sido concedida no ano que chamei no título desta postagem, desde que com alguns fatos atualizados.
Você troca os políticos do atual chamado "semáforo alemão", por políticos liberais, aqueles mesmos que levaram a Alemanha a assinar uma rendição precipitada e incondicional ao final da Primeira Grande Guerra.
Depois você repete a defesa enfática de interesses externos em detrimento dos interesses da própria população por parte desses políticos.
Ao fazer isso você ainda ataca setores inteiros de sua própria população.
Você assina tratados mentirosos que não tem a menor intenção de cumprir com seu vizinho mais poderoso.
Você também cria desnecessárias tensões com esse mesmo vizinho.
Para completar falta apenas perder o governo para gente que promete atender os interesses dessa população abandonada.
Esse é o quadro da maioria dos países hoje em dia. Isso não se restringe à Europa, mas se expande ao Ocidente coletivo e a muitos de seus satélites.
geopol.pt @GeopolPt SCHOLZ AO SÜDDEUTSCHE ZEITUNG O chanceler alemão Olaf Scholz, deu ontem uma grande entrevista ao maior diário alemão. Aqui estão os principais pontos: O meu apelo aos outros Estados da UE é claro: vejam se não podem também aumentar a vossa ajuda à Ucrânia. Juntos, nós, na Europa, gastaremos mais dinheiro em defesa e segurança do que a Rússia. Esta é também uma mensagem clara. A grande maioria dos alemães compreende que, a longo prazo, temos de gastar mais dinheiro na nossa defesa. Existem cidadãos que nunca pensariam em votar na AfD ou na Sahra Wagenknecht e que, no entanto, estão cépticos em relação à guerra e ao nosso apoio. Claro que há tentativas russas de influenciar as redes sociais, há propaganda russa. E alguns deputados da AfD no Bundestag soam como se tivessem copiado os seus discursos de Moscovo. Para termos munições e armas suficientes para a defesa nacional, temos de expandir a indústria de defesa. O objetivo é claro: queremos tornar a Bundeswehr e a NATO tão fortes quanto possível. Queremos ser tão fortes que ninguém nos ataque. Sou um transatlanticista convicto, um firme apoiante da NATO. Logo no início do meu governo, decidi continuar a assegurar a participação nuclear da Alemanha no quadro da NATO. É por isso que estamos atualmente a comprar caças americanos F-35 de última geração. Só este ano estamos a gastar 15 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia. É um esforço enorme.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Para quem gosta de um bom Heavy Metal
Black in Black do AC/DC no excelente vocal de Kati Cher. O vídeo é do canal Ken Tamplin Vocal Academy.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
Provocação tem resposta dura
O texto abaixo foi traduzido pela equipe do Canal Arte da Guerra, liderado pelo Comandante Robinson Farinazzo, e que trata de temas geopolíticos, e divulgada no "X" do Canal. A informação é completada pela publicação de Wellington Calasans, divulgada na mesma mídia. A notícia abaixo não traz análise, mas a de Calasans traz uma rápida nota do jornalista ao final das informações. De minha parte farei apenas algumas considerações.
A primeira é que a mensagem de Dmitry Medvedev, vicepresidente do Conselho de Segurança da Rússia, dada como resposta aos exercícios militares conjuntos da OTAN, foi muito mais dura do que a demonstração de força da aliança militar atlanticista.
Continuamos na lembrança de que Medvedev deixou bastante claro que os russos entenderam muito bem o recado, e contra quem tais exercícios militares foram realizados.
Aproveitou para reafirmar a derrota eminente da Ucrânia no teatro de operações a Leste do Diniepre, e que ela ocorrerá. Algo que Putin também falou em sua conversa com Putin.
Por fim voltou a reafirmar que a Rússia não atacará nenhum país do Bloco, mas isso não significa que aceitará provocações exageradas, ou ataques a seu território saídas desses Estados, ainda que disfarçadas de Estados não OTAN.
Como eu disse, a nota tem um teor duro, muito mais duro do que os exercícios realizados pela OTAN, mas além disso ela vem para reafirmar novos tempos. Há poucos anos a resposta teria sido muito mais tímida, comedida, e provavelmente não faria referência às fraquezas que o Ocidente demonstra no momento.
Tudo isso é resultado de dois movimentos que convergem no mundo atual. O bloco ocidental hoje tolhiu seus políticos, deixando a administração e as grandes decisões de suas nações nas mãos de funcionários de carreira de suas instituições, que por sua vez são formados e devem seus serviços às elites econômico-financeiras de seus países. Os políticos, que poderiam se demovidos pelas manifestações populares e com isso se converterem em estadistas, ficaram praticamente alijados dessas decisões. Os interesses nacionais e populares deixaram de ser levados em conta nesse processo
Por outro lado, seus adversários desenvolveram estadistas com alto apelo popular, porque acima de tudo partilham de instituições imagéticas, que têm por objetivo o desenvolvimento de suas sociedades como um todo. Justamente esses valores que comungam foram recuperados e dão rumo a suas sociedades no momento, levando à maioria da sociedade ser beneficiada por suas ações.
Esse é o motivo de hoje uma resposta dessas ser possível, mas a mesma ser impensável há 20 anos.