Sim, a entrevista poderia ter sido concedida no ano que chamei no título desta postagem, desde que com alguns fatos atualizados.
Você troca os políticos do atual chamado "semáforo alemão", por políticos liberais, aqueles mesmos que levaram a Alemanha a assinar uma rendição precipitada e incondicional ao final da Primeira Grande Guerra.
Depois você repete a defesa enfática de interesses externos em detrimento dos interesses da própria população por parte desses políticos.
Ao fazer isso você ainda ataca setores inteiros de sua própria população.
Você assina tratados mentirosos que não tem a menor intenção de cumprir com seu vizinho mais poderoso.
Você também cria desnecessárias tensões com esse mesmo vizinho.
Para completar falta apenas perder o governo para gente que promete atender os interesses dessa população abandonada.
Esse é o quadro da maioria dos países hoje em dia. Isso não se restringe à Europa, mas se expande ao Ocidente coletivo e a muitos de seus satélites.
geopol.pt @GeopolPt SCHOLZ AO SÜDDEUTSCHE ZEITUNG O chanceler alemão Olaf Scholz, deu ontem uma grande entrevista ao maior diário alemão. Aqui estão os principais pontos: O meu apelo aos outros Estados da UE é claro: vejam se não podem também aumentar a vossa ajuda à Ucrânia. Juntos, nós, na Europa, gastaremos mais dinheiro em defesa e segurança do que a Rússia. Esta é também uma mensagem clara. A grande maioria dos alemães compreende que, a longo prazo, temos de gastar mais dinheiro na nossa defesa. Existem cidadãos que nunca pensariam em votar na AfD ou na Sahra Wagenknecht e que, no entanto, estão cépticos em relação à guerra e ao nosso apoio. Claro que há tentativas russas de influenciar as redes sociais, há propaganda russa. E alguns deputados da AfD no Bundestag soam como se tivessem copiado os seus discursos de Moscovo. Para termos munições e armas suficientes para a defesa nacional, temos de expandir a indústria de defesa. O objetivo é claro: queremos tornar a Bundeswehr e a NATO tão fortes quanto possível. Queremos ser tão fortes que ninguém nos ataque. Sou um transatlanticista convicto, um firme apoiante da NATO. Logo no início do meu governo, decidi continuar a assegurar a participação nuclear da Alemanha no quadro da NATO. É por isso que estamos atualmente a comprar caças americanos F-35 de última geração. Só este ano estamos a gastar 15 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia. É um esforço enorme.
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