quinta-feira, 30 de maio de 2024

E o Relógio do Fim do Mundo anda

Já tinha um tempo que eu não aparecia por aqui, e infelizmente volto a fazê-lo com um texto triste, mas absolutamente realista de Wellington Calasans. A verdade é que, apesar de parecer sensacionalista e catastrofistas, o texto de Calasans é apenas espelhado pela apreensão da realidade e o desenvolvimento da situação no Leste Europeu, e das ações entre os lados.

Explico: os países do Bloco Ocidental se veem protegidos de retaliações russas devido ao fato de apoiarem as ações ucranianas no que eles chamam de "guerra contra uma invasão injustificada", como se o assassinato de cerca de 14.000 russos étnicos no Dombas e o planejamento de uma invasão massiva à região, com claro objetivo de aumentar a execução dessa etnia não fosse motivo suficiente para uma intervenção Russa. Isso depois de terem sido assinados os chamados Acordos de Minsk, cerca de 8 anos antes, de os ucranianos, incentivados pelo Bloco Ocidental jamais terem cumprido tais acordos, e os russos terem passado todo esse tempo clamando pelo seu cumprimento, além de ter solicitado a seus oponentes europeus conversas com vistas a um acordo de segurança na Europa, o que foi respondido com um rotundo silêncio.

Aparentemente os russos não queriam o conflito armado, e o que corrobora tal entendimento é justamente a história do conflito. A exiguidade e inexperiência das tropas usadas no início do conflito. Soldados que faziam um treinamento grande, mas que correspondiam a cerca de 1/3 do exército ucraniano que então já se posicionava próximo às regiões ora em disputa, e já bastante equipados com material e equipamento Ocidental, além de toda a herança da era soviética. Os russos tentaram um rápido xeque-mate com os poucos mais de 110 mil homens que iniciaram o conflito. Cercaram Kiev e quase conseguiram novo acordo, que dessa vez teria sua aplicação forçada pelas armas. Mas Boris Johnson (ex-premier britânico) desceu em Kiev e selou o acordo que já levou os ucranianos a terem mais de um milhão de baixas (entre mortos, feridos, amputados, desaparecidos, etc.), sua infraestrutura destruída, parte substancial de sua população dizimada ou espalhada por Europa, Rússia e alguns outros países, e uma situação econômico-financeira totalmente arrasada.

Lembram que no início eu disse que o Bloco Ocidental se sente protegido ao não participar diretamente do conflito. Pois é, talvez essa proteção desapareça se os ucranianos realmente começarem a usar as armas Ocidentais de longo alcance para atacarem com frequência o território ancestral russo. Sim, as áreas em disputa também são consideradas russas por Moscou, mas elas estão em disputa. Após o envio de armas em enorme quantidade, de recursos financeiros enormes, sequestros de divisas e propriedades russas no exterior, e de tropas disfarçadas de mercenários (quem os paga é o Ocidente e vários deixaram seus exércitos para estarem na Ucrânia), além de técnicos treinados para operarem equipamentos mais sofisticados, ao menos havia o freio puxado para que o território anteriormente russo não fosse atacado. Quando o Ocidente autoriza e incentiva que este território seja atacado, aí é muito possível que os russos entendam um ataque direto a sua soberania, e ainda mais direto a sua existência. 

Se até agora os russos mantiveram o conflito confinado a uma "guerra civil russa", a cessão de armas e o incentivo de usá-las para um ataque direto à Rússia pode mudar a posição de Moscou, e o conflito pode ser levado aos países ocidentais. Não vejo os russos usando uma arma nuclear de cara, mas um míssil hipersônico com uma bomba muito potente pode acertar uma base militar, ou um centro de comando. A resposta do Ocidente pode dar o tom do próximo passo russo, e é aí que entra o texto de Wellington. Estamos a poucos passos do jardim de rosas mais horrível que o homem pode cultivar.

E ao que ele fala dos políticos ocidentais, eu acrescento que nenhum deles tem compromisso com seus países ou seus povos, atendendo tão somente aos interesses de suas elites financiadoras, e a seus interesses carreiristas e à possibilidade de acumular alguma riqueza com isso. Se pensarmos que estão aliados a Zelensky, cujo mandato expirou e agora age como um usurpador do poder, já que se recusa a chamar eleições em seu país, aí a coisa piora ainda mais.



A escalada nuclear é o último recurso do "Clube do Nero" que (des)governa os países membros da OTAN. Se a tampa do esgoto da corrupção for retirada, haverá uma implosão nesses países. Por isso, a guerra é a salvação deles. "Líderes" (pausa para rir) que chegaram ao poder sem voto ou através de eleições altamente questionáveis querem queimar todos vivos. É a queima de arquivo vivo, pois a derrota dos países membros da OTAN já está assegurada. Nem mesmo a propaganda consegue mais convencer do contrário. Aos russos caberá agir com antecipação. De acordo com o que sempre falei no 
com o Rubão, o Reino Unido vai virar churrasco e depois será testada a lealdade dos demais. Quem revidar por "solidariedade", ocupa o próximo lugar na fila. Todas as derrotas estão calculadas. A Rússia terá 30% do seu território arrasado. Os países que desafiarem os russos, muito mais. Os pequenos e ousados vão sumir do mapa. Eu trabalho pela paz e sempre promovo o diálogo, o entendimento. Sou verdadeiramente pacifista. Esta descrição é apenas uma análise de acordo com o cenário real, levando em consideração a capacidade bélica, domínio da tecnologia hipersônica, etc. dos países envolvidos. NA IMPRENSA ALTERNATIVA Jens Stoltenberg, chefe da OTAN, defende ataques à Rússia a partir da Ucrânia com armas de longo alcance. Ele alega que isso não levará a uma escalada do conflito, mas sim a um apoio à Ucrânia. Outros políticos, como Antony Blinken e Lord David Cameron, apoiam essa medida, assim como figuras religiosas e diplomatas. A Ucrânia já tem como alvo regiões russas com armas da OTAN, e pede permissão oficial para atacar profundamente a Rússia. A Rússia alerta sobre possíveis retaliações, incluindo o uso de armas nucleares táticas. Exercícios militares e ataques a sistemas de radar russos indicam uma escalada perigosa, liderada por figuras não eleitas e apoiada por elites ocidentais. A maioria mundial deve agir antes que a situação chegue a um ponto sem retorno. NOTA DESTE OBSERVADOR "NO OLHO DO FURACÃO" Pensem nas crianças mudas, telepáticas Pensem nas meninas cegas, inexatas Pensem nas mulheres, rotas alteradas Pensem nas feridas como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária A rosa radioativa, estúpida e inválida A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada

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