quarta-feira, 17 de julho de 2024

Mais do que um atentado, polarização em estado máximo

O atentado a Donald Trump deixam claras as fissuras no modelo político-social norte americano, e mais uma vez mostram o caráter anti-democrático de sua assim chamada, "democracia".


 

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Caro lunático, não liberalizamos o suficiente.

Até quando os países periféricos da América do Sul seguirão atendendo às cartilhas neoliberais impostas do Ocidente do Norte e de uma "elite" econômica mofada, entreguista e profundamente subserviente aos interesses estrangeiros, ficando com as migalhas que sobram do banquete das elites dos países mais avançados economicamente?

Sim, a pergunta procede e precisa ser respondida além de precisarmos também de sérias reflexões sobre as respostas que tenhamos. Esse procedimento precisa ser tomado com urgência, porque dele depende o futuro a médio prazo de toda a região.

A explicação para isso é muito simples. Após um início de Séc. XXI promissor, em que algumas políticas neoliberais conseguiram conviver de forma mais ou menos harmoniosa com o que ainda restava dos períodos desenvolvimentistas da região, isso acaba já na segunda década deste Séc., quando a sanha acumuladora e excludente das "elites" locais não pôde mais ser aplacada ao dividir as atenções do Estado com as necessidades das populações e os interesses de desenvolvimento dos países da região. Revoluções coloridas, campanhas de desestabilização política, perseguições a políticos que buscavam acomodar as duas visões de mundo, ainda mais aos que buscam enfrentar o neoliberalismo, e até mesmo golpes de estado foram usados.

O resultados desse processo foi a deterioração generalizada das condições de vida das populações de praticamente todos os países da região (apenas uns 2 ou 3 que não foram atingidos conseguem se sustentar). Um países importante como o Brasil escorregam sem sair do lugar há anos, mesmo após terem tido uma recessão profunda no meio da década passada (após esse tipo de situação espera-se sempre uma recuperação robusta), outros como a Argentina estão cada vez mais enfiados em recessão e crise. Esses são os maiores exemplos, mas a métrica é aplicada, em maior ou menor grau, a quase todos os países. Mesmo nos casos como o do Brasil a verdade é que o pouco que se cresce é apropriado quase que exclusivamente por essa "elite" rapineira.

Alguns dirão que esses são expedientes useiros e vezeiros das "elites" locais, mas a verdade é que isso, mais cedo ou mais tarde, precisará ser enfrentado. E qualquer enfrentamento precisará se iniciar com a resposta à pergunta acima. A região é sem dúvida uma das mais ricas do mundo, tem um povo empreendedor, trabalhador e capaz, mas que é sistemática, e constantemente sabotada por essas "elites". Mas para que todo esse potencial seja colocado em andamento precisamos que esses interesses de uma minoria ínfima, mas influente sejam contrariados.

E quanto antes pudermos fazer isso melhor para todos, inclusive para essa "elite", porque o pacote completo imposto à região em que a resposta é "não liberalizamos o suficiente" precisa ser revisto. O jogo só é bom quando todos brincam, não quando só uma minoria ínfima o faz.

Compare o desempenho da América Latina com o de países que não se submetem a esses dogmas do Ocidente do Norte.








segunda-feira, 8 de julho de 2024

Alemanha fazendo besteira: de novo!

Ao terminar a Segunda Guerra Mundial a Alemanha se rende incondicionalmente à Tríplice Entente, mesmo que tivesse fôlego para mais muitos meses, talvez anos de guerra. A rendição incondicional foi seguida do Tratado de Versalhes (1919), que impôs pesadíssimas condições aos "derrotados", que muitas delas foram solenemente ignoradas por Hitler (mas isso é outra História). Bem, essas condições deixaram a Alemanha e seu povo em condições absolutamente deploráveis no pós-guerra, e isso foi um dos fatores que possibilitaram a ascensão do Nazismo, e a todo o desdobramento advindo desse fato. Esse período da História alemã, que durou cerca de 5 anos, ficou conhecido como República de Weimar (o termo foi difundido pelo Bigodinho).

E porque eu entrei nessa introdução rápida de fatos que aconteceram a quase 100 anos atrás?

Simples. O mesmo pensamento idiota que propiciou a criação da República de Weimar impera novamente na Alemanha. Sim, um enorme sentimento de culpa e decisões absolutamente estúpidas, que levaram à pior guerra já vivida pela humanidade está novamente controlando as rédeas do poder por lá. Isso já se espalhou por outros países importantes também, e há sério risco de que essa estupidez acabe novamente em uma guerra generalizada, ainda que ela venha a ser absolutamente desnecessária.

O que vale é que até agora o que muitos têm comparado ao líder alemão mais nefasto da História têm sido muito mais próximos do equilibrismo de Chamberlain do que do radicalismo que saiu da Alemanha e de alguns outros países.

LIKES CONTRA ISRAEL NAS REDES SOCIAIS PODEM DITAR EXPULSÃO DA ALEMANHA 🇩🇪🇮🇱 A ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, a socialista conhecida por em tempos ter escrito artigos para panfletos do movimento Antifa, apresentou na passada quarta-feira um projeto para a deportação de imigrantes após a divulgação de uma única infração terrorista. Assim, a difusão de conteúdos, na acepção do projeto, inclui não só a criação de tais conteúdos, mas também, por exemplo, a rotulagem de uma publicação através de um “like” nas redes sociais como o YouTube, o Instagram ou o TikTok. O plano do governo alemão é justificado como resposta às “mensagens de ódio publicadas na internet” contra Israel e o “crescimento do antissemitismo” nos últimos meses. No entanto a lei não é clara e parece ter somente como denominador comum a crítica a Israel, justificada ou não. Desta forma, um 'like' a qualquer acção da resistência palestiniana ou libanesa, mesmo que seja somente contra o presente genocídio em Gaza, poderá vir a ser considerado uma “divulgação terrorista”, se a lei é aprovada. O presidente do Grupo de Trabalho sobre Direito de Migração da Ordem dos Advogados Alemã (DAV), Thomas Oberhäuser, considera que o projeto agora aprovado pelo Conselho de Ministros não é oportuno. “É preciso ter muita imaginação jurídica para definir a publicação de um 'like' como divulgação”, afirma o advogado. Oberhäuser acrescenta que seria “completamente insano” acreditar que as autoridades de imigração seriam capazes de verificar as mensagens marcadas com 'like' nas redes sociais em grande escala no futuro. Seria melhor se alguém aplaudisse um ato de terrorismo online e usasse isso como uma oportunidade para um representante das autoridades de segurança falar com o estrangeiro "para determinar se ele é perigoso". “O facto de o ministro do Interior, Faeser, estar agora aparentemente a planear a deportação de pessoas por causa de um post nas redes sociais” é o culminar preliminar de um desenvolvimento preocupante, diz Clara Bünger, porta-voz de política jurídica do Partido da Esquerda no Bundestag. Quando se trata de estados autoritários, como a Turquia ou a Rússia, os políticos alemães ficam, com razão, indignados com o facto de as pessoas poderem ser perseguidas ou mesmo presas por causa de um 'like' nas redes sociais – “no entanto, a própria Alemanha há muito que caminha nessa direção”. O vice-chanceler Robert Habeck (dos Verdes), por outro lado, tem uma visão positiva do plano. “É uma grande conquista e força do nosso país que as pessoas perseguidas possam encontrar proteção na Alemanha. No entanto, quem troça da ordem básica liberal, aplaudindo o terrorismo e celebrando assassínios, perde o direito a ficar. É por isso que o direito de residência está agora a ser alterado em conformidade. “O Islão pertence à Alemanha, o islamismo não”, acrescentou o vice de Olaf Scholz. A vice-presidente do grupo parlamentar CDU/CSU, Andrea Lindholz (CSU), teria preferido uma reforma mais abrangente. “Tendo em conta o antissemitismo em massa e as manifestações do califado nas ruas alemãs, todas as ofensas anti-semitas e anti-democráticas devem levar regularmente à deportação”, afirmou. O presidente do Sindicato Federal da Polícia, Jochen Kopelke, congratulou-se com a decisão do governo, que descreveu como um sinal claro para os simpatizantes do terrorismo. No entanto, disse que a polícia e todas as outras autoridades também devem ser equipadas de forma a que se possa criar uma pressão notável para a ação penal. O mais preocupante é que a ministra sempre foi defensora da política de portas abertas a todos durante décadas, e já depois do ataque do Hamas a Israel e da brutal reação israelita sobre os civis de Gaza, permitiu abertamente que se dessem pelo menos três manifestações de grupos radicais salafistas apoiantes do Estado Islâmico, que apelavam à formação do Califado.



sábado, 6 de julho de 2024

Wole Lotta Love

Grande sucesso do Led Zeppelin na voz de Kayla Reeves vindo do canal Ken Tamplin Vocal Academy. Mais um excelente cover de uma excelente música.