segunda-feira, 31 de março de 2025

Rússia avisa das consequências perigosas se atacarem seu território profundamente

A reportagem abaixo é de outubro do ano passado, mas ela segue absolutamente válida. O problema é que ela segue absolutamente válida, e não só ao EUA, como também a outros atores do conflito na Ucrânia como o Reino Unido, como mostramos em nossa última postagem. 

O pronunciamento russo já tem alguns meses, mas dá conta da disposição russa em não aceitar a entrada direta de forças da OTAN, ou de armamentos mais avançados do Ocidente no conflito.

Já quanto a sanções, sim, os russos não gostam delas, mas já aprenderam a conviver com elas, assim como já não sobra nada considerável a ser sancionado. Dessa forma, a verborragia de Trump, de que irá sancionar a Rússia caso esta não aceite um cessar fogo, não tem nenhum efeito. O primeiro motivo já foi colocado acima, e o segundo é porque a Rússia já aprendeu a viver nessa situação, além de ter deslocado seu foco de atuação geo-econômica para o Oriente, o que torna novas sanções pouco efetivas, se não completamente inócuas.

Trump e outras nações Ocidentais fazem isso por alguns motivos. Trump o faz porque tem pressa e tem uma necessidade infantil de demonstrar uma força que ele não tem.

Os Ocidentais querem uma fatia dos despojos da Ucrânia, e nisso se equiparam a Trump, que também busca vantagens econômicas do país moribundo.

Nesse ponto chegamos ao entrave que atrapalha os interesses de todos nesse momento. Ele o faz muito mais por necessidades pessoais do que por preocupações com o futuro da Ucrânia e seu povo. Zelensky, apesar de às vezes apresentar um discurso em direção à paz, nunca coloca esses diacursos em prática, e constantemente apresenta discursos duvergentes desses, mostrando uma ambiguidade pouco producente na direção da paz, mas efetiva para postergar sua permanência no poder. Os 3 anos em o Ocidente coletivo demonstrou complacência e apoio às besteiras que ele divulgava e defendia agora cobram seu preço.

Nesse ponto as demandas de Putin para a deposição do ucraniano começam a tomar espaço nas cabeças do Ocidente Coletivo. Parece ser questão de tempo - e não muito - para que Zelensky seja substituído por alguém, ou algo, mais afável aos muitos interesses que ora cercam ao ex-Estado soberano da Ucrânia.

Quem o fará, e como o fará são as dúvidas. Mas essa mudança ocorrerá. 

E ela precisará ocorrer, porque as duas outras opções não são do interesse de todos os que seguem vivos nessa contenda. A primeira é um acirramento do conflito, a entrada direta da NATO no mesmo, e a possibilidade de ima guerra nuclear. 

A segunda é a vitória total dos russos no campo de batalha, a humilhação total da NATO, seu consequente esfacelamento, com a posibilidade de guerras fratricidas entem seus membros.

Nenhuma das hipóteses interessa aos diretamente envolvidos, e nem mesmo ao mundo.



Oct 07, 2024 at 5:00 AM EDT

The United States will face "dangerous consequences" if it presses on with growing military aid to Ukraine rather than backing a proposed Russian settlement that would see Moscow take over swathes of territory, the man serving as Russian President Vladimir Putin's top diplomat for 20 years said in exclusive responses to Newsweek questions.

Well over two and a half years after Putin ordered a "special military operation" against Ukraine, invading the country in what has become the deadliest conflict in Europe since World War II, Russian Foreign Minister Sergey Lavrov said the Kremlin offers a viable blueprint to end the bloodshed and revamp the security architecture of the continent. He accused the U.S.-led NATO military alliance of first sowing the seeds of war a decade ago and continuing to fan the flames. They accuse Russia of unprovoked agression and expansionism.


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