sábado, 25 de fevereiro de 2017

Caprichosos de Pilares 1985 5/16- E Por Falar em Saudade...

Já que estamos em ritmo de Carnaval, então vamos com esse grande sucesso da Caprichosos de Pilares de 1985. Não sei porque, mas ele me parece atual, afinal, "diretamente, o povo escolhia o presidente".


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Chega de arrocho salarial

No Brasil a moda agora é provocar perdas econômicas aos trabalhadores, como forma de fazê-los pagar pelo rombo provocado pelas empresas e governo, após tanto boicote aos governos petistas.

Na Marinha Mercante isso vem se mostrando claramente nas propostas absurdas apresentadas por armadores, que seguem tentando diminuir direitos e salários dos trabalhadores Marítimos.

O mais novo caso é da Transpetro, subsidiária da Petrobras.

E embora a mídia que apoia o governo Temer diga o contrário, os indicadores econômicos seguem caindo, e as previsões são de que teremos algo em torno de 1,5 Mil a mais de desempregados no Brasil em 2017.

Talvez depois a economia comece a se recuperar de novo, mas lentamente. Totalmente diferente da velocidade em que levam o país de volta ao final do Séc. XIX.

Somente com muita luta e melhores votos venceremos todo esse desastre.

O Sindmar, e os Marítimos por ele representados, vem dando exemplo nesse sentido.

Iniciada consulta sobre proposta de ACT dos marítimos da Transpetro e Petrobras


Após a Transpetro condicionar a implantação do regime de trabalho e repouso 1×1 a um Programa de Otimização de Custos de Pessoal da Frota – POC e à revisão da cláusula 51ª do ACT 2015/2017, o SINDMAR abre o processo de consulta às propostas da empresa, que também foram seguidas pela Petrobras.
As condições foram expostas pelas empresas durante reunião para negociação do termo aditivo ao ACT, realizada nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, na sede da Transpetro, no Centro do Rio de Janeiro. O modelo 1×1 seria iniciado seis meses após a assinatura do termo, com seis navios, alcançando a totalidade das embarcações da frota somente em agosto de 2018. O plano da Transpetro prevê ainda redução de horas extras e perdas salariais durante dois anos.
Os sindicatos entendem que os marítimos devem posicionar-se com firmeza contra as propostas, para que a Transpetro e a Petrobras compreendam a necessidade de reavaliarem as suas pretensões para esta negociação. Diante dos motivos acima, o indicativo claro e inequívoco das Entidades Sindicais é de REJEIÇÃO das propostas. 
Os votos deverão ser enviados para o e-mail consulta@conttmaf.org.br até o dia 6 de março, às 12h (meio dia). As entidades sindicais recomendam que, ao enviar seu voto, certifique-se de ter digitado corretamente o endereço eletrônico.
Acesse aqui a íntegra da mensagem circular com as propostas das empresas e orientações para a votação.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Vai acabar em divórcio?

Não sei, porque parece mais amor bandido.
Minas 247 - A reação da bancada do PMDB na Câmara foi forte contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), político mais delatado na Lava Jato, após a indicação do tucano de seu próprio advogado, Carlos Velloso, como ministro da Justiça e chefe da Polícia Federal no governo Temer.
Peemedebistas estão chamando Aécio de "traidor". PMDB e PSDB estavam brigando nos bastidores para ver quem levava o ministério da Justiça. E a disputa se acirrou após o PSDB levar a Secretaria de Governo, para a qual foi indicado o deputado tucano Antonio Imbassahy (BA).
A bancada do PMDB avalia que o partido, apesar de ter a presidência da República, está sendo tratado como "coadjuvante" por Temer. Os deputados argumentam que não há como o partido manter "posição de protagonismo" sem estar à frente de espaços importantes.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

4 Non Blondes - What's Up

Elas não são louras, e ainda fazem um som de primeira. 4 Non Blondes com What's Up, sucesso da década de 90 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Superação?

É sério isso? Tirei a postagem abaixo do site carta campinas, mas encontrei reportagens sobre o tema em diversos outros. De qualquer forma, caso seja verdade, é a maior das superações do governo golpista.

Mas como eles vivem se superando, não me espantaria que seja verdade, tampouco que voltem a se superar.

E o país segue afundando.






Soraya Smaili

O Ministério da Educação (MEC) do governo Temer (PMDB/PSDB) suspendeu a nomeação da docente Soraya Smaili para o cargo de reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A decisão do órgão é em resposta a carta enviada pelo professor Antonio Carlos Lopes, em dezembro de 2016, ao MEC alegando que o processo na Unifesp teria sido “ilegal” em função de ter sido realizada de forma muito democrática. O processo foi por meio de consulta paritária, onde alunos, docentes e técnicos tem o mesmo peso ao voto na escolha do reitor.
Além de suspender a nomeação, o MEC solicitou que o Conselho Universitário da instituição se posicione com relação ao pleito. De acordo com Daniel Feldmann, secretário-geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Adunifesp-Seção Sindical do ANDES-SN), a ação do MEC é um grave ataque a democracia e autonomia da universidade.
“A Adunifesp condena a ação do professor e do MEC, pois do ponto de vista formal não houve irregularidade alguma no processo eleitoral e, do ponto de vista político, abre um precedente para novas ações como essa intervenção, é colocada em cheque a autonomia e democracia da universidade, essa é a questão mais importante”, afirma.
Durante o 36° Congresso ANDES-SN, ocorrido entre 23 a 28 de janeiro em Cuiabá (MT), docentes aprovaram uma moção de repúdio à suspensão da nomeação da Soraya Smaili, reeleita no pleito no final ano passado, que se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de reitora na instituição em 2013. Nesta segunda-feira (30), a Adunifesp também publicou uma moção contra a suspensão da nomeação da reitora. (Carta Campinas com informações de divulgação

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Negociação Difícil II

Não é só no setor Offshore que os marítimos enfrentam uma dura negociação coletiva. Na Transpetro, subsidiária da Petrobras para o transporte de petróleo e derivados, a coisa também tem sido complicada. Após uma greve rápida, que resultou na assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho para os Oficiais e Eletricistas Mercantes da estatal, o mesmo foi imediatamente descumprido pelo armador, e a relação se deteriorou.

Não bastasse isso, o regime de embarque de 1 x 1, antiga reivindicação das categorias marítimas da empresa, ainda não foi atendido. A campanha segue forte, e seria muito bom que a empresa desse atenção às necessidades de seus trabalhadores.

E a turma a bordo segue mobilizada.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Era - Ameno

Grande sucesso da banda Era. Ameno marcou época no mundo lá pelo início dos anos 90. Não adianta muito tentar entender as letras, porque elas são uma mistura de grego e latim, sem muito sentido.

Com isso o grande diferencial é a mistura de música clássica, ópera, canto gregoriano, temperadas com ritmos modernos, o que dá grande sonoridade às músicas.




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Negociação difícil

Se arrastam já por dois longos anos as negociações entre armadores do segmento Offshore da Marinha Mercante, e o Sindmar. A última proposta apresentada pelos patrões foi colocada em votação pela categoria, e foi rejeitada, de forma avassaladora. Isso mostra claramente o descontentamento de Oficiais e Eletricistas Mercantes quanto às condições oferecidas pela armação, principalmente se levarmos em conta que as condições ofertadas são referentes a fevereiro do ano passado, e já deveríamos estar discutindo (talvez até chegado a um acordo) para as condições desse ano.

Com isso em mente, seria muito interessante que houvesse um pouco mais de atenção por parte da armação quanto aos anseios dos trabalhadores. Um esforço a mais não viria mal, até para evitarem-se confrontos que, no final, não são bons para ninguém.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Moro perdeu a linha?

A grande verdade é que o Sr. Sérgio Moro vem dividindo opiniões. Muita gente acha que presta um inestimável serviço à Nação, conduzindo a Lava-jato de forma dura e implacável, e colocando os ladrões do erário público na cadeia. Outro tanto pensa no juiz como um inapto a assumir a condução dos processos da Lava-jato, por ser tendencioso e por não respeitar as Leis e a Constituição durante os processos por ele conduzidos.

Talvez a verdade esteja no meio termo entre as duas vertentes.

A Lava-jato, assim como outras operações anticorrupção são importantíssimas para o país. Mas há que se levar em conta muita coisa que estão deixando de lado na condução das investigações, e mesmo dos processos. A distribuição arbitrária e desmedida de conduções coercitivas; a manutenção de prisões sem fundamento jurídico; exposição excessiva na mídia e ausência constante do país; entre outras, fazem com que muito do que vem sendo feito pelas operações e investigações se percam, e acabem por diminuir o alcance, a eficácia, e a própria credibilidade da Lava-jato, e de outras operações semelhantes.

A observação da Lei é um dos imperativos do Estado de Direito, e não pode ser negligenciada em nome de um objetivo, tendo como punição a perda desse mesmo objetivo.

Assim como também não podem ser negligenciadas algumas das características necessárias a um Juiz de Direito, agora sob pena de que este perca sua credibilidade.

É verdade que Moro, e aqueles que trabalham com ele, vêm prestando um grande serviço à Nação. Mas também é verdade que vêm cometendo excessos e parecem estar se perdendo em alguns momentos.

Melhor seria para todos, que se ativessem às normas da Lei, e cumprissem simplesmente com suas obrigações, sem exacerbar, ou sem buscar os holofotes.

O combate à corrupção deve ser um objetivo de toda e qualquer sociedade que viva sob o Estado de Direito, mas esse combate não pode pôr em risco o próprio Estado de Direito.




Por Eugênio José Guilherme de Aragão*
Li hoje que o Sr. Sérgio Moro, juiz federal de piso no Estado do Paraná, fez distribuir nota com um elogio público do sorteio do Ministro Edson Fachin para a relatoria dos feitos relacionados com a chamada "Operação Lava-Jato".
Eis o teor da nota, chocante pelo estilo burocrático e canhestro, indigno de um magistrado e surpreendente num professor com doutorado:
"Diante do sorteio do eminente Ministro Edson Fachin como Relator dos processos no Supremo Tribunal Federal da assim chamada Operação Lava Jato e diante de solicitações da imprensa para manifestação, tomo a liberdade, diante do contexto e com humildade, de expressar que o Ministro Edson Fachin é um jurista de elevada qualidade e, como magistrado, tem se destacado por sua atuação eficiente e independente. Curitiba, 02 de fevereiro de 2017. Sérgio Fernando Moro, Juiz Federal”.

O juiz de piso escreveu uma carta de recomendação. Como o destinatário declarado, o Ministro Fachin, dela não carece, conclui-se que o verdadeiro destinatário é o próprio Sérgio Moro. Tal impressão não é desfeita pelas referências às "solicitações da imprensa" ou ao autoproclamado caráter "humilde" da iniciativa, desculpas esfarrapadas para seu autor aparecer. Nem é preciso dizer que o juiz desconhece seu lugar. Inebriou-o a celebridade construída às custas da presunção de inocência dos seus arguidos e da demonstração pública de justiceirismo populista.

Com a simplicidade e sabedoria do sertanejo do Pajeú, meu pai, de saudosa memória, ensinou-me que não se elogia um superior na hierarquia funcional. Fazê-lo pode parecer sabujice ou soberba. Elogio se faz a subalterno ou, quando muito, a colega. Um elogio do Sr. Sérgio Moro ao Ministro Fachin nada acrescenta à condição dest'último, que é, ou não, um “jurista de elevada qualidade” independentemente da opinião do juiz singular, pois o Sr. Moro não é igual nem superior ao Ministro por ele elogiado.

Quanto às "solicitações da imprensa", melhor seria que o juiz singular não as tornasse públicas, pois se já é feio um juiz receber tais solicitações - tecer juízos sobre ministros do STF -, muito mais feia é a sua avidez em atendê-las. Um magistrado de piso não existe para julgar, para a mídia, os magistrados de instância superior. Ainda que lhe perguntem, não convém que responda. Suponhamos, só para argumentar, que o Sr. Moro considere o Ministro Fachin um desqualificado; será que "toma a liberdade" e dirá isso à imprensa? Claro que não, a não ser que seja doido varrido. Logo, dizer que o Ministro Fachin é qualificado sempre levantará a dúvida sobre a sinceridade do juízo, carente de alternativa assertiva. Por isso, dizem os antigos: em boca fechada não entra mosca!

Quanto à humildade, quem deve qualificar nossas atitudes como tais são os outros. Autoqualificá-las é, por excelência, uma auto-exaltação e, portanto, a negação da humildade.

Segundo disseminada sabedoria popular, conselho bom é para ser vendido, não dado. Mas este ofereço de graça ao Sr. Moro: fale menos e trabalhe mais discretamente. Fale nos autos. Evite notinhas. Não jogue para a platéia. Não faça má política, mas administre a boa e cabal justiça. Defenda a autonomia do Judiciário e não aceite ser pautado pela imprensa, que não o ama, apenas o usa e o descartará quando não for mais útil. Se não acreditar em mim, pergunte ao colega Luiz Francisco Fernandes de Souza, aquele procurador tão assíduo nas páginas de jornais durante o governo FHC, hoje relegado ao ostracismo de um parecerista em instância de apelação.

Um juiz não deve ser um pop star. Na esteira do velho Foucault, o Judiciário deve cultivar a timidez e o recato atribuídos pela revista VEJA à Sra. Marcela Temer. Isso vale a fortiori para a justiça penal. Seu objetivo pós-iluminista não é a exposição de um bife humano esquartejável em praça pública, mas a suposta “recuperação” do cidadão que cai em sua malha. No Brasil, mui distante da Noruega, isso é uma quimera, mas é também a meta, sem a qual nunca poderemos sonhar com a redução do elevado grau de criminalidade. O imputado exposto é um imputado destruído, sem nada a perder e, portanto, de difícil reacolhimento social, com ou sem culpa. Conduzido "de baraço e pregão pelas ruas da vila", exposto à execração pública no pelourinho, é mais provável que se considere injustiçado e não consiga ver legitimidade na atuação do seu juiz. Dê-se o respeito, Sr. Moro, para que todos possam respeitá-lo (e não apenas os membros do seu fã-clube, com a cachola detonada pelo ódio persecutório). Juízos ostensivos sobre magistrados de instâncias superiores não contribuem para tanto.

É bom lembrar, por último, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que sobra tempo ao juiz Moro. Dedica-se o magistrado de piso a tertúlias com a imprensa, redação de notinhas, palestras no Brasil e no exterior, verdadeiras tournées de um artista buscando aplauso. Para tudo isso, recebeu, afora passagens e, quiçá, cachês ou diárias, o direito reconhecido pela corte regional, de funcionar, com exclusividade, nos processos da “Lava-Jato”, sem qualquer outra distribuição. Em outras palavras, nós contribuintes estamos pagando por esse exibicionismo, sem que sejamos compensados com serviço em monta equivalente. No mais, fere-se, com essa prática de privilégio, o princípio do juízo natural, ao dispensar-se, esse juiz, da distribuição geral da matéria de competência de seu ofício. O excesso de trabalho, com certeza, não é motivo crível para tratamento tão excepcional. Antes pelo contrário: como, a todo tempo, parece se confirmar, no seu caso, o aforismo “cabeça vazia é oficina do Diabo”, melhor seria devolver-lhe urgentemente a jurisdição plena por distribuição aleatória, para que se abstenha de notinhas tão degradantes para a magistratura.


* Ex-ministro da Justiça da Presidenta Dilma Rousseff, advogado e Professor Adjunto da Universidade de Brasília.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Braveheart - Main Title

Já que falamos tanto em música celta, uma das mais emblemáticas é sem dúvida Braveheart - Main Title.  E essa música tem uma curiosidade, porque apesar de ser dedicada a um filme sobre a revolução escocesa contra o domínio inglês no século XIV, as gaitas usadas na música são irlandesas.