No último final de semana vimos uma das situações mais surreais que possamos imaginar no país, quando a Presidenta do STF recebeu em sua casa o usurpador. O encontro aconteceu poucos dias após o usurpador ter tido seu sigilo bancário quebrado pelo ministro Luis Roberto Barroso, do stf.
O assunto tratado é irrelevante, pois poderia ter sido qualquer coisa, desde a troca de receitas, passando pela crise na Síria, e até mesmo o alegado problema da segurança pública no Brasil. A questão aqui não é o tema da conversa, mas o fato em si. Pesam sobre o usurpador várias denúncias, e ele é investigado por várias denúncias, no próprio stf. Não cabe, de forma alguma, que a presidenta do tribunal que investiga, e talvez venha a julgar o investigado, o receba em encontros íntimos. Se o assunto era oficial, então que marcassse uma reunião na agenda, com tema deeefinido, e a presença de testemunhas. O que ocorreu é inaceitável numa democracia.
Daqui a pouco a presidenta do stf fará outro discurso, dizendo que é preciso respeitar a Justiça, e que ninguém acredita Nela.
Mas como?
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