Que as páginas de extrema direita têm criado e divulgado inúmero "fake news", difamando, incentivando o ódio, e levando a visões e decisões equivocadas, baseadas nas informações erradas criadas por essas páginas e sites.
Ora isso não é de hoje, mas até pouco tempo serviu perfeitamente aos interesses do Tio Sam, então a mídia social jamais interveio de forma a evitar que sua mídia fosse utilizada para este tipo de situação.
Mas após o golpe, e próximos da eleição de 2018, tais posições tendem a perder o controle, fortalecendo fortemente candidatos que podem facilmente fugir ao controle exercidos pelas elites locais e estrangeiras.
É hora de mudar a posição.
A atitude é certa e ela não chega tarde para essa elite, porque garantiu as bases sociais para o golpe, e pode garantir que não se perca o controle do processo.
Mas ela chega muito tarde para garantir o fluxo democrático normal do país.
Conforme noticiou a Coluna do estadão, pelo menos duas páginas no Facebook de apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) saíram do ar esta semana.
Uma delas, a “Jair Bolsonaro presidente 2018”, tinha 845.610 seguidores. A outra, “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, contava com 71.445.
A Coluna acessou essas duas páginas na última segunda-feira. Nesta sexta, no entanto, a mensagem que aparece é “Esta Página não está disponível” e que “O link que você seguiu pode estar quebrado ou a página pode ter sido removida”.
Segundo o professor Pablo Ortellado, da USP, “as páginas eram usadas para disseminar o ecossistema de sites de notícias ultra-engajadas do Bolsonaro, como AconteceuAi, HojeNoticias e PlantaoNews”.
Procurado, o Facebook não comentou o assunto. A assessoria de Bolsonaro também não se manifestou. (Isadora Peron)
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