Os analistas já anunciam uma nova crise mundial, que terá início entre 1,5 e 2,5 anos no futuro. Seria isso possível ou verdade? Bem, antes de tudo há que se entender que crises são cíclicas no capitalismo, seja por condições intrínsecas ao próprio sistema econômico, seja provocada para atender determinados interesses. O alcance da crise irá depender de uma série de fatores também, e entre os mais relevantes estão a interdependências das economias mundiais, e a capacidade de os governos em intervirem e regularem suas economias.
Com as considerações acima não digo que os Estados têm que tomar a economia para si, mas têm sim, que estarem atentos e terem ferramentas e condições efetivas de incentivarem, regularem, e fiscalizarem as ações das empresas privadas, de forma a minorar os efeitos das sucessivas crises do sistema.
Abaixo temos a reportagem da BBC sobre o tema, com o link no título para a reportagem completa do site da mídia inglesa, e aqui nesse link uma entrevista na Folha de SP com Tim Lee fundador de uma das mais conceituadas consultorias econômicas americanas.
A próxima crise econômica mundial pode ser pior que a de 2008?
GETTY IMAGES
O tempo passou, mas seus efeitos devastadores continuam a ser sentidos. Neste ano completa-se uma década da grande crise econômica de 2008, um efeito em cascata que começou com dívidas de hipotecas nos Estados Unidos e se alastrou para vários países, causando quedas no mercado de ações, fechamento de empresas, desemprego, despejos e uma onda de resgates de bancos.
Dez anos depois, o centro comercial dos Estados Unidos, Wall Street, vem marcando recordes históricos de crescimento. O índice Dow Jones, por exemplo, subiu 25,2% no ano passado e a Nasdaq, a bolsa eletrônica, acumulou alta de 28,3%.
Ainda que o Brasil tenha amargado uma recessão até bem recentemente, uma grande parcela dos países tem registrado crescimento mais robusto. E, segundo alguns analistas, uma maior regulação global tende a tornar mais difícil a ocorrência de um colapso financeiro internacional.
Em fevereiro, porém, a bolsa de Nova York registrou perdas que chegaram a 12% em duas semanas, um fenômenos que os analistas chamaram de "correção do mercado".
Essa "correção" fez com que muitos se perguntassem se já existem sintomas de
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