Após alguns dias de greve em uma empresa, e a decisão de outras aderirem ao movimento, os armadores do Offshore brasileiro finalmente aceitaram negociar e assinar um ACT palatável à categoria de Oficiais e Eletricistas Mercantes brasileiros.
Lamentável a posição dos armadores, que acabou por levar a categoria a mobilizar-se pelo movimento paredista, em busca de seus direitos; mas menos mal que recuaram a tempo de evitar uma mobilização de maior vulto.
Esperamos apenas que as próximas negociações possam passar de forma mais tranquila, e que novos conflitos desta magnitude sejam evitados.
O Blog dos Mercantes parabeniza a coesão, ordem e determinação demonstradas pela categoria durante o período de paralisação das atividades.
E o Blog mais uma vez ressalta a falta de atenção da grande imprensa em divulgar a força e união de nossa categoria, não tendo o blogueiro encontrado nenhuma menção ao desfecho da greve nos meios de comunicação especializados do setor, salvo outros dois blogs internos da categoria.
Tal fato não se observa quando é de interesse dos armadores demonstrar uma suposta falta de profissionais do setor, sendo inúmeros os artigos que tratam exclusivamente deste tema fantasioso, ou que começam fazendo alusões a ele.
Por fim, devido à falta de informações, retiramos a informação abaixo diretamente do sítio do Sindmar, aonde outras informações sobre o movimento podem ser encontradas.
Categoria volta a ter proteção do ACT no Offshore
Foi assinado Acordo Coletivo de Trabalho entre o SINDMAR e empresas do apoio marítimo, com a interveniência da Abeam. O Acordo foi apresentado nesta sexta-feira, dia 9, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O documento abrange 30 empresas do setor e cerca de três centenas de embarcações. Além de ganho econômico real, o ACT consagra a proteção a direitos e conquistas dos oficiais e eletricistas mercantes, após dois anos sem acordo. Resgata, ainda, o respeito das empresas à categoria, que paralisou o setor durante 13 dias em defesa de seu direito a um acordo justo. Portanto, voltam a ser protegidos por ACT os direitos dos companheiros pertencentes às seguintes empresas: Alfanave Transportes Marítimos Ltda; Aracaju Serviços Auxiliares Ltda; Astro Internacional S/A; Astromarítima Navegação S/A; BOS (Brazil Offshore Services) Navegação S/A; Bourbon Offshore Marítima S/A; Bram Offshore Transportes Marítimos Ltda; CBO – Companhia Brasileira de Offshore; CBO – Serviços Marítimos Ltda; Deep Sea Suplly Navegação Marítima Ltda; Delba Operadora de Apoio Marítimo Ltda; DSND Consub S/A; Gulf Marine Serviços Marítimos do Brasil Ltda; Jetmar Serviços Marítimos Ltda; Magallanes Navegação Brasileira S/A; Norskan Offshore Ltda; Opmar Serviços Marítimos Ltda; Saveiros Camuyranos Serviços Marítimos Ltda; Seacor Offshore do Brasil Ltda; Sealion do Brasil Ltda; Sobrare Servemar Ltda; Solstad Offshore Ltda; SUBSEA7 do Brasil Serviços Ltda; SUBSEA7 Gestão do Brasil Ltda; Sulnorte Serviços Marítimos Ltda; Superpesa Cia. de Transportes Marítimos Ltda; Technip Brasil – Engenharia e Instalações e Apoio Marítimo Ltda; Trico Serviços Marítimos Ltda; UP Offshore Apoio Marítimo Ltda e Wilson Sons Offshore S/A.
A Maersk Supply Service Apoio Marítimo Ltda irá assinar o ACT no Rio de Janeiro, uma vez que seus empregados já aprovaram a proposta. O SINDMAR parabeniza a todos pelo sucesso da mobilização.
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