quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Petróleo e gás não duram para sempre. Balança comercial preocupa



Deu no UOL: Porto de Santos tem melhor setembro da história e acumula recorde no ano. Se o Porto de Santos pode comemorar recordes na movimentação de carga, o país não pode dizer o mesmo sobre sua balança comercial, e principalmente pela composição da mesma.

A queda de nossas exportações, aliada a menor presença de produtos com valor agregado, na composição de nossa carteira de exportações, é muito preocupante. Mais preocupante é a tendência a substituir a produção nacional de bens de consumo pela importação.
Quando essa importação se faz unicamente com navios de bandeira estrangeira, aí a situação é de emergência.

Petróleo e gás não duram para sempre. O país não pode deixar de ter cuidado com sua política industrial, sob pena de termos um problema muito sério em futuro não tão distante.

A matéria publicada no portal do UOL:

Porto de Santos tem melhor setembro da história e acumula recorde no ano

A movimentação de cargas pelo Porto de Santos atingiu a maior marca já verificada para o mês de setembro, totalizando 8,9 milhões de toneladas. Com esse desempenho, o porto acumulou 73,2 milhões de toneladas movimentadas neste ano, estabelecendo também novo recorde para o período.

Segundo a Codesp, que administra o Porto de Santos, o crescimento foi reflexo exclusivo do aumento das importações. Com 9,1% de alta no acumulado, o fluxo representou 34,6% do total movimentado, chegando a 25,4 milhões de toneladas. As exportações tiveram baixa de 1,4% até setembro, atingindo 47,7 milhões de toneladas.

Do total importado, o destaque fica com o fertilizante, carga de maior crescimento dentre as mercadorias descarregadas em Santos, atingindo forte alta de 95,1% na comparação com o mesmo período de 2010.

As exportações seguem em queda, fortemente influenciadas pela redução de 11,8% nos embarques de açúcar, carga de maior expressão no Porto de Santos, com 13,1 milhões de toneladas operadas no ano.

O fluxo de navios registrou aumento de 3,2%, com 4.384 navios já atracados neste ano.

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