Foto: Luiz Morier (reprodução da internet)
Deu no "Diário do Nordeste": "Marinha investiga vazamento". Após o grande derrame de petróleo ocorrido na Bacia de Campos, e que até o momento custou várias multas à Chevron, além da cassação de sua autorização para perfurar petróleo no Brasil, agora é uma FPSO afretada à Petrobras que sofre um acidente e causa um derrame significativo em nosso litoral.
É certo que a extensão dos dois problemas ecológicos são bem diferentes, sendo o da Petrobras de alcance notadamente menor, mas a questão não é essa.
O problema principal é o fato de dois derrames significativos ocorrerem em empresas distintas, e em período de tempo tão curto.
Depois dos vários casos de problemas detectados em plataformas de nossa petrolífera durante o ano passado, que resultaram mesmo no fechamento temporário de algumas dessas unidades de produção, já é hora de ligarmos o sinal de alerta.
Louvável, importante e necessária a ação de nossa Marinha do Brasil na investigação e apuração dos fatos, mas também seria interessante pensarmos em uma série de inspeções mais rigorosas e que abarque um número maior dessas unidades produtivas, incluindo aí a capacitação de suas tripulações.
Prevenção nunca é demais!
Leia a reportagem publicada no "Diário do Nordeste":
Marinha investiga vazamento
A Marinha informou que a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro instaurou inquérito administrativo para apurar o vazamento de óleo na região da Bacia de Santos. A conclusão do inquérito deve ser divulgada em até 90 dias. De acordo com a Marinha, foi enviada ao local a fragata Niterói, com um helicóptero a bordo, para verificar as ações executadas na área.
A ideia, segundo a Marinha, é observar a extensão da mancha de óleo, fazendo registros em filmadora e máquina fotográfica. Um grupo monitora as operações e avalia as ações da Petrobras. De acordo com a Marinha, a Petrobras informou sobre o incidente na coluna de produção do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, localizado na Bacia de Santos a cerca de 300 quilômetros da costa do estado de São Paulo, na terça-feira.
Além disso, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobrevoaram a região para verificar a dimensão do vazamento de petróleo cru na área. Especialistas do Ibama foram enviados para acompanhar as operações de urgência feitas pela Petrobras em Macaé.
Dados preliminares indicam que houve uma ruptura do equipamento chamado riser, que conecta a plataforma ao poço no fundo do mar, liberando 33 metros cúbicos de petróleo cru. Essa é a primeira análise feita pelos peritos. Um plano de emergência da Petrobras, foi acionado para conter o vazamento. As atividades no local estão suspensas. A empresa estima que o óleo não alcançará a costa.
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