sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Atenção Sindicatos do setor marítimo!


O setor marítimo no Brasil vem recebendo impulsos cada vez mais vigorosos de todos os envolvidos na atividade, e a Academia Marítima inaugurada pela Transpetro (veja nota abaixo publicada no Diário do Nordeste) é mais uma das ações que podem fortalecer nossa atividade e levar nosso país a dias melhores, nessa área importante e sensível.

Mas existe uma diferença entre a formação de marítimos e a especialização dos mesmos. A formação é o processo de treinamento completo, desde os conhecimentos básicos a um marítimo, até o treinamento específico a Oficiais de Náutica e Máquinas.

Diferente é a especialização, quando um marítimo já formado é treinado a exercer determinadas funções a bordo ou realizar determinadas operações, operar determinados equipamentos e embarcações. Ou seja um complemento à formação básica de um marítimo.

A participação que o Blog dos Mercantes  apoia é a segunda, deixando a formação básica a cargo da Marinha do Brasil, como tradicionalmente ocorre em nosso país.

Mas já tivemos conhecimento de que existem turmas de formação básica de Oficiais baseadas em dependências da Transpetro, algo que abre precedente e representa um sério perigo ao equilíbrio que o mercado de trabalho vem oferecendo na área, pondo em sério risco condições e socioeconômicas de nossos tripulantes.

Todo esse processo precisa ser acompanhado muito de perto para evitarmos abusos.

Academia Marítima tem aula inaugural

A Petrobras Transportes S/A (Transpetro), subsidiária da estatal petrolífera, inaugurou ontem, no Rio de Janeiro, a Academia Marítima Transpetro.

O presidente da empresa, Sérgio Machado, apresentou, a aula inaugural do empreendimento, concebido pela Companhia em um convênio com a Marinha do Brasil, na Capital carioca e em Belém, no Estado do Pará.

Conforme a Transpetro, a escola nasce com o objetivo de aperfeiçoar os oficiais de náutica e máquinas da empresa e ajudar a Marinha na formação de novos profissionais.

A expectativa da Transpetro, que hoje emprega 2,2 mil oficiais em seus 57 navios em operação, é formar 1,6 mil alunos até 2016. "Queremos ser a melhor empresa de navegação, não apenas a maior. E o que faz uma empresa ser a melhor são as pessoas. É por isso que estamos investindo na formação de novos oficiais", afirmou Machado.

Campo de trabalho
Parte desses oficiais formados poderá trabalhar nos 49 novos navios construídos em estaleiros brasileiros sob encomenda da Transpetro, por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), com investimentos da ordem de R$ 10,8 bilhões.

Atualmente, três embarcações do programa já estão em operação: os navios de produtos Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda, entregues pelo Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro, e o suezmax João Cândido, pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco.

O navio de produtos Rômulo Almeida, também construído pelo Mauá, começará a operar ainda este ano.


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