Uma dupla de muito talento. Sérgio Reis é que mudou o rumo de sua carreira, já que começou sua carreira durante o movimenot da Jovem Guarda, e só depois passou ao sertanejo. Essa canção traduz muito da luta do povo brasileiro, trabalhador, pobre, sofrido, mas perseverante.
sábado, 31 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
A concentração de capital no mercado financeiro brasileiro
Começou nos anos 90, quando os primeiros bancos apresentaram problemas e acabaram incorporados por outros, criando os primeiros mega-bancos privados brasileiros. Para isso também contribuiu a privataria dos anos 90, quando muitos bancos estaduais foram incorporados por instituições privadas.
Mas não foi só isso, ainda nos anos 90 foi criado o Proer, que chegou a ser chamado de "A Cesta Básica do Banqueiro Brasileiro". Nessa época, o governo privatista criou o programa para evitar a quebradeira de uma série de bancos brasileiros, e consequentemente do sistema financeiro nacional. Nisso fica claramente estampada a contradição do discurso e da prática dos Neo-Liberais, que pregam uma economia livre e sem interferências do governo, mas que correm a ajudar esta mesma economia com muito dinheiro público, tão logo ela apresente problemas.
So que esse não é o cerne dessa questão, e sim a concentração do sistema financeiro nacional. Ainda nos anos 90 tivemos a entrada de váriosalguns mega-bancos extrangeiros, como o ABN-Amro, o Santander e o HSBC.
Aos poucos esses bancos vão deixando o país e suas singularidades, mesmo sendo os lucros bancários fabulosos no Brasil. Quem ainda resiste é o Santander, mas até quando?
E cada vez que um deles deixa o país, maior se torna a concentração do sistema financeiro do país nas mãos de poucos mega-bancos nacionais. É o que acontece agora com a saída do HSBC, que vende seus ativos e carteira de clientes para o Bradesco.
Isso é bom para o país? Sim e não.
Bom no sentido de termos instituições financeiras realmente grandes, e que possam vir até mesmo a competir no mercado internacional em condições de fazer frente aos grandes do setor. Mas isso, por si só, não é garantia de que sejam bem geridas e de que não irão dar problemas.
E ruim, pois num sistema financeiro já tendente à cartelização, a existencia de menos empresas no setor, e de empresas cada vez maiores, tende a dificultar qualquer tipo de regulamentação e concorrência séria no mercado.
Enquanto isso pagamos para que ganhem dinheiro com o nosso dinheiro.
Até onde sei, esse é o único país do mundo em que isso ocorre.
Quem quiser ler a reportagem completa no sítio da Folha de São Paulo é só clicar aqui.
Bradesco promete manter benefícios no exterior dos clientes do HSBC
Alastair Grant/Associated Press
Fachada de edifício do HSBC, em Londres; operação brasileira do banco foi comprada pelo Bradesco
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
03/08/2015 11h21
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O Bradesco prometeu manter inalterados os principais benefícios de atendimento a clientes do HSBC no exterior, como saques sem custo, transferências de valores e facilidades no intercâmbio entre contas. O Bradesco anunciou na madrugada desta segunda (3) a compra da filial brasileira do banco britânico.
Para o cliente do banco, nada muda neste momento pois a incorporação só começará a ocorrer após o Banco Central e as demais autoridades reguladoras aprovarem o negócio, o que só deve ocorrer em 2016.
Segundo Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, a ideia é levar ao restante dos clientes do banco o mesmo tipo de produtos e serviços que os do HSBC já tinham. "Teremos agora a possibilidade de ampliar a capacidade de produtos e serviços que ainda não eram oferecidos por questões estratégicas", disse.
André Brandão, presidente do HSBC no Brasil, disse que o tema já foi mapeado internamente e será tratado pelas equipes que discutirão a integração dos dois bancos.
Trabuco afirmou que o próprio Bradesco, apesar de não ter uma rede de agências de presença global como o HSBC, tem os seus parceiros internacionais, além de unidades nos EUA, Europa e Ásia.
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terça-feira, 27 de outubro de 2015
Em que isso põem em perigo a sociedade?
O PSDB não se emenda mesmo.
A matéria abaixo é mais do que clara, mostrando mais um abuso cometido pelos "democráticos" tucanos.
Só gostaria de saber quando, e se, esses democráticos membros do PSDB irão realmente viver a democracia, e quando vão deixar de cometer os absurdos que eles cometem frequentemente, na tentativa de encobrir seus erros e falcatruas, quando na ocupação de cargos público e na gerência da coisa pública.
E é sério que é isso que se apresenta como oposição?
Esperava um pessoal mais bem preparado.
Tribunal dá cinco dias para governo de SP explicar sigilo de documentos
Funcionários trabalham em obra da linha 5-lilás do metrô, uma das que tiveram a implantação atrasada
ANDRÉ MONTEIRO
ARTUR RODRIGUES
DE SÃO PAULO
07/10/2015 13h43
O Tribunal de Contas do Estado deu prazo de cinco dias ao governo de São Paulo para que preste esclarecimentos sobre o sigilo de documentos do transporte público metropolitano.
Conforme revelou a Folha, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) tornou ultrassecretos –sigilosos por 25 anos centenas de documentos sobre o Metrô, a CPTM (trens) e a EMTU (ônibus intermunicipais).
Em despacho encaminhado ao secretário Clodoaldo Pelissioni nesta quarta-feira (7), o conselheiro Roque Citadini formulou quatro questionamentos sobre o sigilo:
1) O rol integral de documentos qualificados como sigilosos e o nome da autoridade responsável pela classificação de cada um deles;
2) A fundamentação utilizada, assim como a descrição da situação fática concreta que justificou a medida;
3) A indicação do inciso do artigo 23 da Lei de Acesso à Informação em que se enquadra cada ato;
4) A comprovação do cumprimento do artigo 30 da Lei de Acesso à Informação.
O artigo 23 da lei federal lista as situações que podem ser consideradas "imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado" o sigilo de documentos públicos.
Já o artigo 30 determina a publicação anula da lista de documentos tornados públicos ou classificados como sigilosos pelo poder público.
Infográfico: Linha do tempo
CRÍVEL
O despacho do TCE foi motivado por manifestação do Ministério Público de Contas, que defende que os documentos tornados sigilosos deveriam ser de conhecimento público.
"No âmbito do regime republicano, a transparência dos atos e documentos oficiais é a regra, sendo o sigilo uma exceção admitida expressamente somente nas hipóteses imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado", afirma o pedido assinado pelos procuradores José Mendes Neto e Thiago Pinheiro Lima.
Os procuradores questionam, por exemplo, a negativa dos pedidos feitos pela Folha para acesso aos projetos do monotrilho da linha 15-prata –obra que acumula atrasos decorrentes de erros no projeto– e aos relatórios de obra da linha 17-ouro, prometida para 2014 e que ainda não saiu.
"Quer-se acreditar que houve um equívoco na comunicação entre o importante meio de comunicação e o mencionado órgão do Estado, porquanto não é crível que os projetos básico e executivo, assim como os relatórios de medição de obras públicas tenham sido qualificados como ultrassecretos, à vista do caráter eminentemente público de tais informações e da importância desses dados para o exercício do controle social."
Infográfico: Prazos de restrição de acesso
REVISÃO
Alckmin disse na terça (6) que vai reavaliar a decisão de tornar os documentos ultrassecretos.
"Olha, isso foi feito não pelo governador. Isso foi feito na Secretaria dos Transportes e eu já determinei que seja feita uma reavaliação", disse. "Se não houver nenhum risco para usuários do metrô, nenhum outro problema, vai ser tudo liberado. Então nós já determinamos que seja feita uma reavaliação."
A definição sobre uma possível quebra de sigilo do material deve demorar até um mês –segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, serão formadas comissões técnicas para analisar os documentos dentro desse prazo.
Metrô de SP cresce devagar durante gestão tucana
3 de 10
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
A medida que tornou ultrassecretos 157 conjuntos de documentos (cada um pode conter até milhares de páginas) incluiu estudos de viabilidade, relatórios de acompanhamento de obras, projetos, boletins de ocorrência da polícia e até vídeos do programa "Arte no Metrô", que expõe obras de arte nas estações.
A Folha apurou que a orientação dada por Alckmin nesta terça foi para manter sob sigilo apenas documentos sobre dispositivos de segurança e de equipamentos adquiridos com cláusulas de segredo industrial.
Auxiliares do tucano disseram que a norma teve "redação desastrada", trazendo desgaste desnecessário. Atribuíram responsabilidade ao ao ex-secretário Jurandir Fernandes –que não foi localizado pela reportagem.
O grau ultrassecreto se refere ao máximo de sigilo previsto na Lei de Acesso à Informação, em vigor desde 2012.
Anteriormente, a gestão havia justificado a decisão de sigilo por 25 anos para impedir que os dados fossem acessados por pessoas "mal-intencionadas" ou "inabilitadas". Segundo nota, esse acesso possibilitaria "danos aos sistemas operacionais das empresas, colocando em risco a população usuária", além do "sistema metroferroviário como um todo".
Com esse sigilo, a população só poderá saber os motivos específicos de atrasos em obras de linhas e estações, por exemplo, um quarto de século depois da elaboração de relatórios sobre os problemas.
O Ministério Público Estadual informou que também vai investigar a decisão do governo paulista. "Se os dados se referem a gastos públicos, devem ser públicos", disse Marcelo Milani, promotor da área de Patrimônio Público.
A decisão de tornar os dados sigilosos foi feita sem alarde em 2014, com uma resolução a menos de quatro meses da eleição que reelegeria Alckmin e em meio às investigações sobre um cartel para fornecer obras e equipamentos ao Metrô e à CPTM.
sábado, 24 de outubro de 2015
Renato Teixeira - Amanheceu, Peguei a Viola
Para quem não lembra de Renato Teixeira, era ele quem interpretava a bela abertura do programa Som Brasil, transmitido pela Rede Globo durante muitos anos, e que foi um dos melhores programas da emissora.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Dinheiro recuperado
A reportagem abaixo é animadora, mas ao mesmo tempo é estarrecedora. Animadora porque nos dá a impressão de termos uma luz no fim do túnel, e porque parece que pela primeira vez nesse país, corruptos deverão ser punidos (a maior punição é não ter lucro com seus atos ilícitos), e o país não será mais uma vez saqueado por quadrilhas.
Ao mesmo tempo é estarrecedora porque nos dá ideia do montante desviados dos cofres de estatais brasileiras, e isso somente nos últimos anos. Se levarmos em conta governos e períodos anteriores, aí essa conta é de arrepiar os cabelos.
Mas mesmo com a pretensa boa notícia abaixo, algumas perguntas têm que ser colocadas.
1- Por que somente são pedidas prisões preventivas de um partido (e seus aliados) envolvido nas falcatruas, sendo que já há provas e indícios de que todos (ou quase todos) estão envolvidos nos ilícitos?
2- O dinheiro acordado a ser restituído aos cofres das estatais está realmente retornando, ou será apenas um acordo fictício?
3- Os delatores envolvidos em todos esses casos terão apenas atenuantes em suas penas, ou serão sumariamente absolvidos e tidos como bons moços e heróis?
4- Estão sendo tomadas medidas eficazes para evitarmos futuros desvios do tipo, ou vamos seguir correndo atrás do rabo, tal qual cão sem noção?
5- A operação que ora tem dado mostras de forte atividade será um marco divisor entre o país da pizza e o país da seriedade, ou será apenas mais um desdobramento da lamentável disputa política por modelo de desenvolvimento econômico?
Não custa lembrar que quem contribui fortemente em todos esses desdobramentos e lidera a campanha por parte de nossa elite mais retrógrada, são os mesmos que criaram todo o arcabouço de corrupção e que, durante oito anos, governaram de forma irresponsável, encobrindo falcatruas e participando ativamente das mesmas.
Acordos da Operação Lava Jato já recuperaram R$ 1,8 bi desviado
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
22/08/2015 02h00
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Investigar corrupção pode ser um ótimo negócio para o poder público. Em 17 meses, a Operação Lava Jato e os desdobramentos que ela gerou já recuperaram R$ 1,8 bilhão.
O montante supera em 50 vezes os valores que o Brasil trouxe de volta do exterior, por meio de ações judiciais, em dez anos.
Com a assinatura de um acordo em que a Camargo Corrêa se compromete a devolver R$ 700 milhões, revelado pela Folha nesta sexta (21), a Lava Jato alcança a marca de R$ 1,8 bilhão recuperado. Já as ações judiciais do Brasil resultaram na volta de R$ 35 milhões em dez anos, segundo levantamento do departamento do Ministério da Justiça que cuida desses processos.
As investigações da Lava Jato já resultaram em 26 acordos de delação, dois acordos de leniência (equivalente à delação para empresas) e dois acordos com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que atua sobre a questão concorrencial.
Como a Camargo Corrêa também se comprometeu a pagar uma multa de R$ 104 milhões ao Cade, só a empreiteira restituirá R$ 804 milhões, o equivalente a 45% do R$ 1,8 bilhão recuperado pelos diferentes tipos de acordo celebrados após as revelações da Lava Jato.
No Cade, a empresa confessou que fez parte de um cartel que combinava resultados em concorrências da Petrobras. No acordo que fechou com procuradores da força-tarefa da Lava Jato, os R$ 700 milhões servirão para ressarcir a Petrobras, a Eletrobras e Eletronuclear, empresas que foram vítimas da ação do cartel do qual a empreiteira afirmou fazer parte.
O segredo da eficiência da Lava Jato são os acordos, diz o promotor Silvio Marques, que atuou em casos que houve recuperação de valores no exterior, como a ação que trouxe de volta US$ 33 milhões do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) que estavam escondidos nas Ilhas Jersey, paraíso fiscal ao lado do Reino Unido –Maluf repete há anos que não tem contas no exterior.
Para recuperar os US$ 33 milhões que Maluf desviara da Prefeitura de São Paulo, foram necessários oito anos de ação judicial. Com acordos que fez com três bancos que ajudaram Maluf a tirar o dinheiro do país, Marques conseguiu recuperar US$ 45 milhões em um ano. "Se eu tivesse que entrar com uma ação contra os bancos, o processo levaria 20 anos e há o risco de sofrer uma derrota no final", afirma Marques.
Os procuradores da força-tarefa comungam dessa crença. Em nota que sobre o acordo da Camargo, divulgada nesta sexta (20), a força-tarefa diz: "Esse acordo estabelece um novo paradigma no direito brasileiro e alinha-se à prática dos melhores sistemas jurídicos do mundo".
Segundo a nota, o acordo diminui a litigiosidade, reduz custos "com procedimentos judiciais longos e inefetivos" e permite que o poder público recupere ainda mais dinheiro com as provas entregues pela Camargo Corrêa sobre crimes praticados por outras empresas.
O acordo tem um ganho adicional: livra os investigadores do estigma que o governo tentou colar neles, de que estariam quebrando o país com suas descobertas. Com o acordo, as empresas podem se livrar da pena que as impediria de serem contratadas novamente pelo poder público.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Governo estuda desonerar a Cabotagem
Se por um lado o país vive uma série crise político-econômica, como pontuamos em nossa última postagem, por outro o governo parece não estar totalmente letárgico aos ataques que vimos sofrendo nos últimos anos, e segue com alguns trabalhos em prol de melhorar a infraestrutura do país, diminuir o chamado "Custo Brasil" e com isso criar condições de alavancar o crescimento da economia nacional.
Necessária sem dúvida, a desoneração da Cabotagem é uma dessas ações. Num país que necessita urgentemente reduzir seu custo de transporte, aumentar a confiabilidade do mesmo, diminuir as emissões de gases do chamado "efeito estufa", além de melhorar as condições de circulação de mercadorias pelas estradas brasileiras, a Cabotagem, aliada a uma boa malha intermodal, é a saída mais inteligente para o setor de transportes no país. É assim nos Estados Unidos, é assim na Europa, é assim na China, ou no Japão.
O problema é que tais medidas costumam ser demoradas, e ainda virem viciadas devido uma série de lobies, principalmente aqueles feitos pela destrutiva e cara indústria auto-motiva.
Mas confiamos que desse trabalho sairá mais uma rodada de desentraves ao desenvolvimento da Marinha Mercante Nacional de Cabotagem, e que isso ajudará a alavancar o setor.
E não esquecemos de nossos clamores pela reativação de uma Marinha Mercante Nacional de Longo Curso. Já dissemos aqui o potencial que teria para abrir e consolidar mercados, além de poder diminuir o custo de nossa exportação.
O Estado de São Paulo – Reportagem – 07/07/2015
Governo estuda alterar regras para cabotagem
Lu Aiko Otta
Diferentes órgãos avaliam propostas que possam destravar o transporte marítimo entre portos na costa do brasileira, mas ajuste fiscal dificulta mudanças.
Na sequência do anúncio da segunda etapa do programa de concessões em infraestrutura, o governo discute agora mudanças na navegação de cabotagem, também com o objetivo de reduzir custos logísticos no País. Trata-se do transporte de cargas por via marítima de porto a porto dentro do próprio País. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, trabalhou para que as medidas fossem anunciadas junto com o pacote, o que acabou não ocorrendo.
O tema, porém, não foi abandonado. Há, no momento, duas frentes de discussão dentro do governo para incentivar a cabotagem: uma no próprio Ministério da Agricultura, e outra na Secretaria de Portos, em conjunto com o Banco Mundial, coordenada também com os ministérios dos Transportes, Planejamento, Fazenda e Marinha. A tendência é que elas acabem convergindo, à medida que as propostas amadurecerem.
O problema é que muitas das propostas têm impacto nas contas públicas, principalmente na forma de redução de impostos. E, num momento em que a área econômica discute o aprofundamento do ajuste fiscal, são poucas as chances de sucesso de propostas que vão na direção oposta. As discussões ainda não chegaram ao ponto de avaliar, com a área econômica, o que é ou não factível no curto prazo.
O trabalho da Secretaria de Portos, ao qual o Estado teve acesso, lista 31 barreiras que impedem o desenvolvimento da navegação de cabotagem no Brasil e propõe medidas em quatro “linhas estratégicas”. A de número 4, que lista incentivos ao uso desse tipo de transporte, propõe redução de 70% no Imcais vantajosas às empresas para a carga movimentada mediante serviços de cabotagem”.
No conjunto, o trabalho propõe também que seja facilitado o uso de recursos recolhidos por meio do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), um tributo federal. As empresas poderiam, por exemplo, utilizar os recursos para quitar dívidas com o INSS. No Ministério da Agricultura, a proposta que circula é eliminar a cobrança desse tributo sobre a cabotagem.
Há propostas também com impacto nos cofres estaduais.
O grupo sugere a eliminação da cobrança do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível usado na cabotagem, igualando as condições dos transportadores locais às dos que levam a carga a outros países, na chamada navegação de longo curso.
Nem todas as mudanças criam custos aos cofres públicos. Na Agricultura e Portos, um dos entraves apontados é a burocracia. A fiscalização das cargas é idêntica, sejam nacionais ou importadas. Discute-se a adoção de regras mais simples para as cargas nacionais.
sábado, 17 de outubro de 2015
Tocando em Frente, por Almir Sater
Para quem acredita que este blogueiro só gosta de Rock e MPB, tái a presença de Almir Sater para desmentir tal injúria. A música é de autoria do próprio Almir Sater, em parceria com Renato Teixeira, e foi composta na casa do último, durante jantar entre amigos. Coisa de gênio, a inspiração de um na melodia e a do outro em uma letra belíssima.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Entre a Cruz e a Espada
No jogo político, as coisas se costuram de forma muito estranha com relação a ética. Um político que é acusado de corrupção e está sempre no meio de algum escândalo econômico, alcança a presidência da Câmara dos deputados e se torna ponto chave num processo de impeachement com cara, pé, rabo, focinho, enfim todas as características de um golpe.
Mas há um senão nessa história, esse político não pode aderir diretamente ao golpe, porque periga ele mesmo ser rapidamente ceifado, após a derrubada do atual governo. Para isso não acontecer tenta acordos escusos, que não garantirão nada.
O que fazer? Seguir peitando o atual governo, e se arriscar na operação lava jato (que esta parecendo caça as bruxas), ou aderir aos golpistas, mas com chances de ser pego na mesma lava jato, para atender a futuros interesses dos golpistas?
Que situação, heim Sr. Eduardo Cunha?
Isso está bem claro na reportagem do G1.
Se derrubo Dilma, no dia seguinte vocês me derrubam, diz Cunha à oposição
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (13) na residência oficial da Câmara, o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi direto com os líderes da oposição: "Se eu derrubo Dilma agora, no dia seguinte, vocês é que vão me derrubar", disse.
Na conversa pela manhã, Cunha ainda demonstrava desconforto em relação a nota da oposição, divulgada no último sábado, que defendia sua saída, mesmo o texto tendo sido negociado com ele. Em conversas mais reservadas, Cunha quer garantias de que conseguirá preservar o seu mandato.
Alguns partidos da oposição sinalizam que podem tentar segurar um processo de cassação contra o presidente da Câmara dentro do Conselho de Ética. Mesmo assim, no PSDB, a avaliação é de que Cunha ainda pode fazer um acordo com o governo, caso perceba que não haverá os 342 votos necessários para abrir um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo relatos, Cunha disse na reunião que foi procurado por emissários do governo sinalizando uma tentativa de acordo. "Cunha vai pensar no que é melhor para ele", disse ao Blog um deputado do PSDB.
Até a reunião, a oposição queria fazer um aditamento a pedidos de abertura de processo de impeachment que já estavam em tramitação na Câmara, tática que foi atropelada durante o dia. Como antecipou o Blog, a oposição decidiu agora há pouco entrar com novo pedido de impeachment no Congresso Nacional.
A estratégia é incluir no pedido de impeachment referências às chamadas pedaladas fiscais, prática de atrasar repasses a bancos públicos, do ano de 2015. Representação do Ministério Público encaminhada ao TCU na última quinta-feira (8) afirma que a prática continuou sendo adotada pelo Executivo em 2015.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Diretoria reeleita no Sindmar
No último dia 05 de outubro a atual diretoria do Sindmar foi reeleita por aclamação, em assembléia realizada no 15º andar da sede do Sindicato na Av. Presidente Vargas, no Rio de Janeiro. A aclamação se deu devido a falta de chapas opositoras, já que a única chapa que chegou a se manifestar, retirou qualquer intenção de concorrer às eleições no Sindmar e acabou por empenhar seu apoio a atual diretoria.
Na assembléia, que foi presidida pelo CMT Álvaro José de Almeida Júnior, o reeleito Primeiro Presidente do Sindmar, Severino Almeida Filho, tomou da palavra e agradeceu o apoio da classe e, mais uma vez, reafirmou o compromisso de sua diretoria em lutar por uma Marinha Mercante mais forte e, principalmente, por mais empregos e melhores condições econômico-sociais para os Oficiais Mercantes brasileiros.
Na ocasião, Severino também fez uma rápida análise da crise político-econômica que assola a sociedade brasileira, e seus reflexos para a Marinha Mercante e os empregos para os Marítimos em geral, e os Oficiais Mercantes em particular.
Como já dissemos aqui no Blog dos Mercantes, a crise que nos atinge é real, mas também é uma criação dos setores mais conservadores de nossa sociedade, que disputa de forma acirrada a forma de organizaão político-econômica nacional, com setores mais progressistas. Na verdade é uma disputa entre um modelo subserviente a nações mais desenvolvidas, com outro, em que o Brasil irá desenvolver-se fortemente e buscará seu espaço entre essas nações mais desenvolvidas.
O que esse cenário significa para nós Marítimos? Aumento do desemprego, piora nas condições sócio-econômicas a bordo, e maiores dificuldades em nossas carreiras.
Diferente do que este blogueiro esperava, dessa vez a crise que atinge o país não será rápidamente contornada, para voltarmos a um ciclo de expansão. Na verdade o aprofundamento da crise indica que deveremos ter ainda um bom período de instabilidade, antes que as coisas comecem a melhorar novamente para os brasileiros, e especificamente para os Marítimos.
Mas juntos iremos superar esta situação, e iremos contribuir para que o Brasil ocupe um lugar entre os grandes. Coontamos com o Sindmar para isso.
sábado, 10 de outubro de 2015
Miley Cyrus - Wrecking Ball (Director's Cut)
Controversa em sua vida fora dos palcos, a ex-estrela adolescente da Disney, e protagonista da série Hannah Montana, do canal fechado, tem um inegável talento vocal. Nesse vídeo em que os recursos visuais são deixados de lado, isso fica bastante evidente.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
PSDB não se livra do petrolão
Precisa dizer algo mais?
De Elio Gaspari, na Folha:
O PSDB sabe que não sairá ileso da Operação Lava Jato. Suas petrofortunas recentes eram conhecidas antes mesmo do surgimento do juiz Moro.
Os três principais partidos brasileiros parecem estar atolados até o pescoço na lama da corrupção e roubalheira que cerca a Petrobrás há tempos, mas que foram institucionalizadas e aprofundadas nos últimos 20 anos.
E quem paga a conta disso tudo vai ser o povo de novo?
Mas dessa vez a coisa não vai ser tão fácil. É bom reverem os métodos.
De Elio Gaspari, na Folha:
O PSDB sabe que não sairá ileso da Operação Lava Jato. Suas petrofortunas recentes eram conhecidas antes mesmo do surgimento do juiz Moro.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Velha batalha contra a ilegalidade que garante lucros e abusos
Quando o Governo Brasileiro irá abrir os olhos ao que se passa no sub-setor de Marinha Mercante, conhecido como Cruzeiros Marítimos? Já são anos de denúncias, ações em diversos órgãos, mas a situação segue igual.
É certo que o Senador Paulo Pain iniciou um processo no Senado Nacional, que tem como objetivo regular a atividade dos navios de cruzeiro no país, mas o processo segue a passos lentos, parece ter uma série de interesses entravando seu andamento e, por mais que já tenha deixado claro a necessidade de ação do poder público, como forma de inibir os excessos que ocorrem nessas embarcações, ainda tem sua conclusão distante e nebulosa.
É preciso que a sociedade brasileira compreenda que este tipo de situação só interessa realmente a um ator do jogo econômico: o patrão.
Precisamos regulamentar essa atividade o mais rápido que pudermos. A Nação e milhares de trabalhadores e passageiros agradecem.
A regulamentação dos cruzeiros marítimos
De casos recorrentes de intoxicação, passando por desaparecimentos e furtos quase sempre mal esclarecidos ou impunes — sem contar crimes ambientais, violações às normas de segurança e o desrespeito à dignidade do trabalhador —, a crônica dos cruzeiros marítimos no Brasil exige uma urgente providência por parte do Poder Público. Isso requer a efetiva regulamentação da atividade. Na verdade, em todo o mundo os cruzeiros têm deixado um rastro de irregularidades, abusos e até óbitos. Os armadores — muitas vezes usando "bandeiras de conveniência" — recrutam tripulantes de baixa qualificação, oriundos de países onde inexiste ou é rarefeita a proteção legal ao trabalhador. O trabalho é muitas vezes temporário, de caráter precaríssimo, em especial para as funções acessórias a bordo (lazer e hotelaria), não oficiais mercantes. Mão de obra barata e descartável, sem qualquer vínculo com a empresa, esses trabalhadores não recebem a devida capacitação ou treinamento, o que potencializa acidentes e incidentes, aumentando os riscos em situações de emergência. O naufrágio do Costa Concordia, em janeiro de 2012, próximo à Ilha de Giglio, no litoral da Toscana, Itália, acidente no qual 32 pessoas morreram, expôs - além da atitude criminosa de seu comandante, Francesco Schettino, mais tarde condenado a 16 anos de prisão — o total despreparo dos tripulantes. Em desespero, não souberam orientar os passageiros. No Brasil, ao contrário do que ocorre em outros países, a atividade dos cruzeiros não está sequer regulamentada. Uma omissão na Lei 9.432, de 1997, que regulamenta o transporte aquaviário no país, deixou de fora o segmento. Este hiato normativo significa que os cruzeiros entram e saem de nossas águas, atracam em nossos portos, fundeiam em nossas baías, sem submeter previamente a qualquer órgão brasileiro sua rota ou plano de escalas. Pior: o que se passa a bordo — seja exploração sexual ou tráfico de drogas — só chega ao conhecimento de uma autoridade brasileira por meio de uma eventual denúncia. Os instrumentos de fiscalização são escassos. Os mais de 7,3 mil Km do litoral brasileiro estão, portanto, escancarados a esses navios, verdadeiros cassinos e shoppings flutuantes, que faturam milhões dos passageiros brasileiros — a grande maioria a bordo — sem retornar um centavo em tributo aos cofres públicos.
Desde 2010 o Sindmar tem manifestado às autoridades sua preocupação com relação aos abusos cometidos pelos cruzeiros marítimos. As denúncias levaram à realização, em outubro de 2013, de Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Mas a regulamentação ainda não veio. O que pleiteamos é que estes navios devam obter prévia autorização para navegarem nossas águas. Não se trata de ser contra a atividade. Mas, sim, de torná-la de fato segura para tripulantes, passageiros e meio ambiente, além de benéfica para a economia brasileira. . Por: Severino Almeida, Presidente do Sindicato Nacional dos Oficias da Marinha Mercante (Sindmar).
sábado, 3 de outubro de 2015
Maroon 5 - Moves Like Jagger ft. Christina Aguilera
O Marron 5 é uma das bandas mais bem sucedidas dos anos 2000. Ela se formou com seus integrantes principais ainda no ensino médio, e chegou a gravar um disco na época, que não obteve grande sucesso. Na sequência ela se desfez para que seus membros cursassem a faculdade, e retornou logo após isso com mais um integrante.
A partir de então forma muitos sucessos: She Will Be Loved; Goodnight Goodnight; Makes Me Wonder; Won't Go Home Without You, etc.
Nós trouxemos aqui Moves Like Jagger, com participação de Christina Aguilera, lançada em 2011 e que foi grande sucesso no Brasil.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Mudanças na jornada de trabalho a vista? Cuidado
Vamos ficar atentos, porque isso me cheira a armadilha.
1- O país está em crise? Claro, ela é nítida e todos podem percebê-la, basta olhar com atenção.
2- Já esteve antes? Como foi? A resposta é que sim, já esteve em crise antes, e como todas as crises, ela passou e a economia voltou a sua normalidade (se é que o crescimento pífio que tivemos nos anos 80/90 podem ser chamados de normalidade).
3- A proposta é válida? Sim, acho que é.
4- Então qual o problema? O grande problema aqui não é a solução passageira, mas a tentativa do empresariado em transformar uma solução temporária, que está sendo sugerida (veja bem, ainda não foi aprovada) para uma situação de momento, em algo permanente, e que sem dúvidas seria lesivo ao trabalhador brasileiro.
5- Por isso as Centrais Sindicais e as Confederações têm que estar muito atentas ao desenrolar desse processo no Congresso, de forma a garantir que a excessão não se torne regra, e que isso nem seja tentado posteriormente de forma fácil e simples.
6- O problema no Brasil não é seu trabalhador. O brasileiro costuma trabalhar muito e ganhar pouco. Sua produtividade é considerada baixa por problemas que extrapolam sua competência, como o chamado "custo Brasil" e a falta de investimentos adequados, que são de interesse do próprio patronato.
Não se deixe enganar por quem quer te manipular.
Exame – Reportagem – 27/07/2015
Sindicatos querem evitar mudanças na redução de jornada
Dirigentes de centrais sindicais começaram a se articular para evitar alterações no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) por parte dos parlamentares.
Segundo a secretaria do Congresso Nacional, já foram apresentadas 175 emendas parlamentares, propondo mudanças à medida provisória (MP 680/15) que trata do assunto e que será analisada por uma comissão mista de deputados e senadores a partir de agosto. O programa permite a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%.
Em nome dos trabalhadores, os sindicatos reconhecem que o programa é uma medida paliativa, mas, assim como a indústria, consideram o programa necessário para estancar o aumento de demissões que vem sendo registrado no país.
“Estamos diante de um momento de crise. Alguns setores estão com dificuldades e estão pedindo socorro. Se isso vai mesmo garantir os empregos, a gente vai medir com a quantidade de empresas que vai aderir ao programa”, avaliou Nailton Francisco de Souza, diretor nacional de Comunicação da Nova Central de Trabalhadores.
Em junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou a maior taxa de desemprego para o mês desde 2010. O desemprego chegou a 6,9%, 2,1 pontos percentuais superior ao registrado em junho do ano passado (4,8%).
A análise do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, para o mesmo mês, apontou mais de 1,5 milhão de desligamentos de trabalhadores, contra pouco mais de 1,4 milhão de admissões.
Souza alertou que algumas emendas parlamentares descaracterizam “totalmente” o programa. “Tem sugestões mirabolantes que não vão resolver o problema do desemprego que já é um fantasma que está batendo na porta de muitas famílias.
Algumas [emendas] querem deturpar a medida tornando o programa permanente e isso desregulamentaria a lei trabalhista do Brasil”, alertou. Segundo ele, o encontro com os parlamentares deve ocorrer no dia 12 de agosto, uma semana depois do retorno do recesso, para dar tempo para a escolha dos nomes que vão compor a comissão mista.
Na contramão do esforço sindical, alguns trabalhadores parecem não estar satisfeitos com a proposta enviada pelo Executivo. A última pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA) revelou que 51% de mais de 2 mil pessoas entrevistadas não estão dispostas a aceitar redução salarial para manter o emprego.
O mesmo levantamento mostrou que metade das pessoas ouvidas teme o desemprego e que quase 70% delas conhecem alguém que perdeu o emprego nos últimos seis meses.
“A maioria da população recebe informações distorcidas de meios de comunicação que tentam colocar tudo o que o governo anuncia como algo ruim”, explicou Nailton de Souza.
Professor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (UnB) e membro do Conselho Regional de Economia (Corecon-DF) Newton Ferreira Marques também estranhou o resultado divulgado pela CNT.
“É lamentável para o trabalhador que não aceitar porque vai acabar perdendo o emprego. A atividade econômica do país está em baixa e no capitalismo, quando não vende, quando não há lucro, a indústria demite.”
Marques não é entusiasta do programa, mas avalia que o governo ficou sem alternativa e precisou dar uma resposta aos movimentos sindicais e aos empresários.
“O governo está, de novo, fazendo a política anticíclica para desonerar o empresário dos encargos e manter empregos. No fundo está ajudando as empresas e dando uma resposta às revindicações dos trabalhadores. Mas é mais uma resposta do que uma política de eficácia para reverter a situação.”
Segundo ele, os resultados poderiam ser melhores se o uso de recursos públicos fosse direcionado para atrair investidores e tirar da responsabilidade do governo o custo de investimentos em áreas prioritárias. “Se tentasse pelos investimentos públicos acelerar essas concessões para se livrar do gasto com infraestrutura e tomasse medidas para recuperar a credibilidade seria mais eficaz.”
Com posicionamento diferente do economista e ao lado dos empresários, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou positivo o PPE. Para a instituição, a medida tem sim efeito na mitigação do desemprego por contribuir para a recuperação de empresas. “A manutenção de trabalhadores qualificados é fator de grande relevância para a retomada da economia, e a indústria considera positiva a definição de um mecanismo que estimule a retenção de mão de obra em tempos de adversidade econômica”, destacou a CNI em nota.
Um levantamento divulgado pela confederação mostrou que a queda da produção e as dificuldades financeiras provocaram demissões, nos últimos seis meses, em 60% das indústrias extrativas e de transformação, 78% do setor de veículos automotores e 73% das indústrias que produzem outros equipamentos de transporte, como aviões, navios, reboques.
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