terça-feira, 24 de novembro de 2015

Barragens, Atentados e Guerras Civis

"...O que embaraça os norte-americanos é que perderam o controle de sua criatura, ou seja, o Estado Islâmico, por eles financiado contra o Governo legítimo da Síria. Com isso, estão sendo forçados a aceitar a colaboração da Rússia, através da França, para atacar o grupo terrorista..." 
Texto extraído da revista Carta Maior

Muito tem se discutido nos últimos dias sobre os problemas ocorridos no Brasil, mais precisamente em Mariana, os atentados a bomba ocorridos em Paris, a Guerra Civil na Síria, e por que não, a crise na Petrobrás? O que isso tudo tem em comum? Muita coisa.

Antes de tudo, todos esses problemas poderiam ter sido evitados, se o poder público tivesse tido mais atenção ao que acontece, tivesse fiscalizado e tomado decisões de acordo com os interesses reais de seus países e cidadãos.

Esses problemas também são consequência da guerra capitalista por mercados e lucros, que frequentemente se traduz em desgraça para pessoas menos afortunadas. Isso acontece no estouro da barragem em Mariana, na crise da Petrobrás (que é asfixiada pela manipulação Norte-Americana e Europeia das reservas de petróleo árabe, ou nos atentados de Paris, reflexo do intervencionismo ocidental, nesse caso francês, em assuntos internos dos próprios árabes. Não esqueçamos o genocídio de milhares de sírios, que sofrem com a guerra civil, e que foi financiada, e agora atacada pelas potências ocidentais.

Não bastasse tudo isso, todas as informações  repassadas pela grande imprensa são manipuladas, para passarem impressões dos acontecimentos, que atendam interesses específicos, e que não necessariamente sejam os da população em geral (na verdade quase nunca o são).

E nesse post me despeço com outra citação retirada da revista Carta Maior, dessa vez de seu editorial.

"...A ausência de coordenação global entre economias, a subordinação da democracia a interesses financeiros que se dedicam a esvaziá-la, a incompatibilidade entre a acumulação irracional e a sobrevivência dos recursos que formam as bases da vida na terra, não serão superados com boas intenções de organismos não governamentais..."

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