terça-feira, 20 de novembro de 2018

Que vergonha!

A pessoa ter opinião contrária é uma coisa, a pessoa defender posições dissonantes da posição oficial também, mas a pessoa negar fatos históricos e comprovados já deixa de ser defesa de posição, e se torna imbecilidade.

A absurda reaparição de posições extremistas, tanto de esquerda, quanto de direita, na amplitude em que acontece no Brasil, é algo perigoso para o futuro da nação, e explica os retrocessos econômico-sociais pelos quais o país vem passando.

Quando as pessoas se preocupam muito com os discursos, e esquecem as práticas, os resultados são esses.

Além da tristeza de ver retrocessos muitos, ainda temos a vergonha pela falta de discernimento alheios.


Grupos de direita no Brasil contestam embaixada alemã sobre nazismo

Órgão do país europeu publicou vídeo sobre o assunto há dez dias


João Pedro Pitombo
SALVADOR
Um vídeo publicado pela Embaixada da Alemanha no Brasil em suas redes sociais viralizou no cenário de polarização política no Brasil. 
Concebido para divulgar a história da Alemanha, a peça, publicada há dez dias, informa que os alemães “são ensinados a confrontar os horrores do Holocausto” —o extermínio sistemático de judeus pelo regime nazista. 
O vídeo mostra que o nazismo é uma ideologia de extrema-direita e cita o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Mass: “Devemos nos opor aos extremistas de direita, não devemos ignorar, temos que mostrar nossa cara contra neonazistas e antissemitas”.
A afirmação despertou militantes de direita brasileiros que acreditam que o nazismo seria um movimento de esquerda porque o partido liderado por Adolf Hitler se chamava, oficialmente, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Os manifestantes argumentam que a centralização de poder exercida por Hitler seria típica da esquerda —o que ignora outros exemplos históricos, como o da Itália e os das ditaduras sul-americanas dos anos 1960 e 1970.
Entre os comentários em redes sociais, há aqueles que negam o massacre de 6 milhões de judeus. Brasileiros ainda se referiram ao holocausto com a palavra holofraude para defender a suposta inexistência histórica do assassinato de milhões de judeus na primeira metade do século 20. 
Em resposta, o próprio perfil da Embaixada da Alemanha no Brasil rebateu a afirmação e disse que “holocausto é um fato histórico, com provas e testemunhas que podem ser encontradas em muitos lugares da Europa”.
Até este domingo (16), o vídeo teve 680 mil visualizações e 11 mil compartilhamentos.
Adolf Hitler em imagem do documentário "Arquitetura da Destruição",

Adolf Hitler em imagem do documentário "Arquitetura da Destruição", - Divulgação

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