A pessoa ter opinião contrária é uma coisa, a pessoa defender posições dissonantes da posição oficial também, mas a pessoa negar fatos históricos e comprovados já deixa de ser defesa de posição, e se torna imbecilidade.
A absurda reaparição de posições extremistas, tanto de esquerda, quanto de direita, na amplitude em que acontece no Brasil, é algo perigoso para o futuro da nação, e explica os retrocessos econômico-sociais pelos quais o país vem passando.
Quando as pessoas se preocupam muito com os discursos, e esquecem as práticas, os resultados são esses.
Além da tristeza de ver retrocessos muitos, ainda temos a vergonha pela falta de discernimento alheios.
Órgão do país europeu publicou vídeo sobre o assunto há dez dias
SALVADOR
Concebido para divulgar a história da Alemanha, a peça, publicada há dez dias, informa que os alemães “são ensinados a confrontar os horrores do Holocausto” —o extermínio sistemático de judeus pelo regime nazista.
O vídeo mostra que o nazismo é uma ideologia de extrema-direita e cita o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Mass: “Devemos nos opor aos extremistas de direita, não devemos ignorar, temos que mostrar nossa cara contra neonazistas e antissemitas”.
A afirmação despertou militantes de direita brasileiros que acreditam que o nazismo seria um movimento de esquerda porque o partido liderado por Adolf Hitler se chamava, oficialmente, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Os manifestantes argumentam que a centralização de poder exercida por Hitler seria típica da esquerda —o que ignora outros exemplos históricos, como o da Itália e os das ditaduras sul-americanas dos anos 1960 e 1970.
Entre os comentários em redes sociais, há aqueles que negam o massacre de 6 milhões de judeus. Brasileiros ainda se referiram
ao holocausto com a palavra holofraude para defender a suposta inexistência histórica do assassinato de milhões de judeus na primeira metade do século 20.
Em resposta, o próprio perfil da Embaixada da Alemanha no Brasil rebateu a afirmação e disse que “holocausto é um fato histórico, com provas e testemunhas que podem ser encontradas em muitos lugares da Europa”.
Até este domingo (16), o vídeo teve 680 mil visualizações e 11 mil compartilhamentos.
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