Após as mudanças na legislação que trata da política brasileira, e que tende a promover a aglutinação e diminuição do número de partidos políticos, o Progressistas(?), o Republicanos e o União Brasil articulam uma federação, que tornará o ajuntamento o maior bloco do Congresso Nacional. Isso não dará a eles o controle sobre o país, mas tornará esse aglomerado o mais poderoso da República Brasileira.
E isso não se dará a toa. Uma eventual federação formada pelos três partidos aglutinará 151 Deputados Federais (de 513, ou 29,5%) e 17 Senadores (de 81, ou 21%). Em outras palavras, eles dominariam quase 1/3 da Câmara dos Deputados, e 1/5 do Senado Brasileiro. O poder reunido nessas bancadas estaria longe de ser absoluto, mas daria ao grupo uma capacidade enorme de barganha, até porque estaria oficializada a junção desses partidos, e unificada a liderança, e com isso o poder final de decisão.
Para se ter ideia, o segundo Bloco de Partidos (não é federação) seria o formado por MDB, PSD e PODEMOS, que contaria com 102 deputados, e o segundo grupo de Deputados com liderança única seria o PL, que conta com 95 Deputados.
No Senado eles formariam a terceira maior bancada, mas com um poder enorme de barganha, já que se eles se aliassem ao bloco governista, que já conta com 28 Senadores, eles formariam a maioria do Senado.
Uma eventual Federação, e possivelmente uma eventual fusão desses partidos no futuro, também melhoraria bastante a política brasileira, que hoje é representada por um monte de partidos que são exatamente iguais, ou seja grandes cartórios que se destinam puramente a avalisar candidaturas, já que ideologicamente são todos muito parecidos. Isso inclui a chamada "esquerda", que nos últimos anos se especializou em votar pautas anti-povo quando estão com o governo, e só se colocarem contrários a essas pautas nos poucos momentos em que foram oposição, mas aí sem poder de alterar os resultados dos acordos tomados nos bastidores.
A redução no número de partidos é sem dúvida algo muito bom para a sociedade brasileira, porque deixará cada vez mais claro que nos momentos que vivemos não há diferenças tão importantes entre eles. Talvez daí comece a se formar um grupo que venha a mudar esse país. Mas isso ainda está muito distante.
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