Viktor Orbán, Primeiro Ministro da Hungria, e tido como um homem de extrema-direita, agora tem um amiguinho na Eslováquia. Sim, o Primeiro Ministro eslovaco, Robert Fico, que assumiu há pouco tempo, se juntou ao húngaro em sua posição "anti" Ucrânia, e afirmou que não irá autorizar a entrada do país do Leste europeu na OTAN, já que, segundo ele, isso levaria os russos a intervirem e a uma 3ª guerra mundial generalizada
Como se não bastasse, pouco depois de precocemente "impedir" a entrada ucraniana na OTAN, Fico também afirmou que se junta a Orbán para impedir que a União Européia volte a enviar fundos e armas aos ucranianos, e impedirá a tática tentada por Ursula von der leyen de criar um artifício que garantiria aprovar novos fundos para a Ucrânia mesmo sem a aprovação húngara, já que tais fundos exigem a aprovação por unanimidade dos Estados membros da aliança política europeia.
Aos poucos os ventos mudam na Europa, e chega ao ponto de o maior partido de oposição alemã, e que cresce dia a dia, falar abertamente na saída dos germânicos da União Europeia. Isso seria uma pá de cal nas já desastradas e deterioradas relações de seus países membros.
E não caiam na ladainha espalhada pela mídia do Velho Continente de que a atual situação se deve a sabotagens de russos e chineses, já que todo o caminho que trouxe a "Velha Europa" a essa situação foi escolha de sua própria classe dirigente político-econômica, que optou por todos os caminhos tortuosos trilhados.
Sim, há solução, mas para isso é necessário uma guinada na trajetória traçada, e é possível que ela aconteça, exatamente pela resistência daqueles que observam o mundo com um olhar menos embaçado por sonhos e devaneios de grandeza. Mas caso a guinada não venha, então a tendência é a fragmentação do país e a queda profunda nas condições de vida de sua população.
Nenhum comentário:
Postar um comentário