quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Relações cino-africanas são jogo de ganha-ganha

Sem dúvida alguma a relação entre China e África vem trazendo grandes avanços para os países africanos, que nada ganhavam com suas relações com o Ocidente, para a própria China, que vem ganhando mercado e acesso a matérias-primas em abundância, e claro, à própria relação entre as partes, que estreitam laços.

E isso não tem ares de novo colonialismo, simplesmente porque os chineses não interferem nos assuntos internos desses países. Ao menos não da forma acintosa como os ocidentais o fazem.

Por isso mesmo o desenvolvimento futuro dos africanos dependerá deles, de como usarão as infraestruturas que estão sendo construídas, e se vão utilizar as relações com a China para extrairem mais do Gigante asiático do que apenas obras de infraestrutura (fundamentais para o desenvolvimento, mas não suficientes).

A CHINA NO CONTINENTE AFRICANO - O RESULTADO QUE PODE SER VISTO

Historicamente os países "ocidentais" exploram os recursos dos países africanos, massacram os povos, produzem o caos, alimentam a corrupção e ainda posam de paladinos da ética. O que o "Ocidente" deu de volta aos africanos? "Democracia", seminários, dívidas impagáveis, etc.

A intensificação da presença chinesa no continente africano produziu uma série de reações, especialmente entre os "ocidentais" e os "capitães do mato" que agiam contra os próprios povos e países africanos. A China troca os recursos por infraestruturas, isso já é muito mais do que tudo que o "Ocidente" fez.

A China e a África têm uma longa relação de amizade e cooperação, com resultados positivos em áreas como infraestrutura, agricultura, saúde e educação. No entanto, os ataques da mídia e políticos ocidentais, acusando a China de neocolonialismo, são infundados.

A China não tem histórico de colonialismo na África e seu envolvimento tem sido benéfico para o continente, ajudando no desenvolvimento e descolonização.

A assistência chinesa inclui projetos de infraestrutura, saúde, educação e zonas comerciais, resultando em criação de empregos e avanços econômicos.

Os africanos têm uma visão positiva do relacionamento com a China e são capazes de tomar decisões sobre suas parcerias de desenvolvimento.

Os ataques ocidentais contra a China são motivados por rivalidades globais e tentativas de conter o crescimento chinês.

Apesar das críticas, a cooperação África-China trouxe benefícios mútuos e fortaleceu o desenvolvimento econômico e social de ambos os lados.

Uma pesquisa realizada pela CGTN e pela Renmin University of China em 10 países africanos revelou que mais de 90% dos entrevistados consideraram as práticas e princípios da cooperação China-África como um bom exemplo para os países em desenvolvimento colaborarem em questões internacionais e para a reforma do sistema de governança global.

A China foi elogiada por sua sinceridade, respeito e apoio à África, com 82% dos entrevistados destacando essa postura. A cooperação China-África é vista como um modelo de cooperação Sul-Sul e internacional que beneficia a África.

A pesquisa também revelou que 86% dos entrevistados reconheceram a política da China de sinceridade, resultados reais, amizade e boa-fé em relação à África.

A China tem buscado resultados concretos em sua cooperação com a África, envolvendo projetos de infraestrutura, energia e desenvolvimento socioeconômico.

Quase 89% dos entrevistados afirmaram que a cooperação China-África melhorou as condições socioeconômicas na África e elevou os padrões de vida das pessoas.

Além disso, quase 92% dos entrevistados reconheceram melhorias na infraestrutura e cerca de 75% destacaram o aumento dos padrões de vida.

Os entrevistados expressaram o desejo por uma maior cooperação entre a China e a África em áreas como ciência e tecnologia, economia, educação, assistência médica e agricultura.

A amizade, o entendimento mútuo e a cooperação contínua com base na boa fé são elementos essenciais para fortalecer o relacionamento China-África. A pesquisa destacou que a grande maioria dos entrevistados apoia a China em sua integração de desenvolvimento com a África e em seu apoio mútuo em questões de interesse comum.


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