terça-feira, 11 de junho de 2013

Alô alô marítimos brasileiros: tem golpe na praça. Antes de aceitarem qualquer emprego, procurem o Sindicato

Deu no site G1: "Grupo de 28 trabalhadores de vários estados é vítima de golpe em Santos. Proposta era para trabalhar na reforma de um navio petroleiro. Dos 28 homens, 18 perderam R$ 1.300 que pagaria um curso."

Com o crescimento verificado e propagado do setor do petróleo pela grande imprensa, muitos trabalhadores têm sido atraídos a tentar a sorte nessa área. Seja como funcionário das empresas petrolíferas, seja como marítimos em diversas empresas da área, a busca por oportunidades e melhores salários é o objetivo de milhares de pessoas que buscam seu lugar ao sol.

Esse movimento tem propiciado o crescimento e o surgimento de muitas empresas de recrutamento, mas também de muitos golpistas, que se aproveitam da inexperiência e da necessidade de trabalhar de muitos, para tomar-lhes dinheiro sem nenhum tipo de retorno ao trabalhador.

Mas esse problema não afeta apenas os trabalhadores contratados para funções de apoio e aquelas consideradas não tradicionais marítimas. Também tem havido este tipo de assédio a marítimos desempregados, quando são prometidos embarques que supostamente requerem cursos específicos, e os marítimos que se apresentam para as vagas são cobrados para ou para frequentarem os requeridos cursos, ou mesmo somente receberem os respectivos certificados.

Tal fato tem sido tentado mais comumente entre a guarnição, que têm tido mais dificuldades de conseguir embarques, mas com a enorme quantidade de oficiais que vem sendo formados e despejados num mercado de trabalho que não tem se aquecido na mesma velocidade, já ouvi relatos do mesmo golpe sendo aplicado em oficiais.

 Isso é facilitado ainda porque nosso governo tem permitido cada vez mais a contratação de trabalhadores estrangeiros, muitas vezes em substituição de brasileiros. Esses trabalhadores na maioria dos casos vêm com menos treinamento, menos capacidade profissional inicial, mas com condições sociais mais baixas, não exigem condições de embarque tão boas quanto os brasileiros, e recebem salários mais baixos.

Ou seja, costumam ser trabalhadores bem mais baratos que os brasileiros, que, no final, atendem o único que realmente tem importado à grande maioria das empresas: BAIXO CUSTO!

Isso é verdade em inúmeras profissões, mas mais notadamente entre marítimos.

Portanto, antes de aceitarem qualquer oferta de emprego, procurem seus sindicatos e se informem não apenas sobre as empresas de recrutamento, mas também sobre as vagas de emprego que oferecem.

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