A maioria das
alterações ocorridas na Câmara dos Deputados teve a intensão de corrigir essas
distorções, mas em princípio tais mudanças não foram bem recebidas no Palácio
do Planalto. Em breve veremos a reação oficial do governo sancionando ou
vetando tais alterações.
Não custa lembrar que,
para quem investe, a incerteza do cumprimento ou não das regras do jogo é uma
variável bastante assustadora e custosa na previsão de investimentos em
determinado setor, e não raro afasta ou protela grandes investimentos.
Ponto negativo na
proposta governamental, corrigida pelas emendas.
Por outro lado a
limitação da participação de empresas de navegação em novas licitações é
respaldada pela observação dos resultados em outros países, aonde foram
detectados problemas sérios de privilégios dispensados aos armadores
proprietários do terminal, o que a médio e longo prazos pode ser muito prejudicial
a concorrência não só entre terminais, como entre os próprios armadores,
levando a resultado diverso daquele que governo quer alcançar: a concorrência
entre terminais portuários.
Outra bola fora
governamental corrigida na Câmara.
Mas para os trabalhadores
portuários foi prejudicial a redação do Cap. VI, que trata do tema, mas que se
restringe ao porto organizado, sendo que não menciona a relação de contratação
dos trabalhadores portuários pelos terminais privados. Com a perspectiva de
aumento dos portos privados, tal omissão é altamente frustrante àqueles que
labutam no setor.
Para quem quiser
consultar o texto completo da MP aprovada pelo Congresso e antes dos vetos, é
só clicar AQUI.
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