Segundo o Guia Marítimo, é o
segundo ano consecutivo que se constata aumento na tonelagem transportada por
contêineres no país. E o melhor é que esse aumento não é necessariamente devido
a pequenas partidas de carga a granel, que migraram para o transporte em
contêineres, mas sim de carga bastante diversificada, indo desde eletrônicos
até alimentos.
Vencidos os gargalos que ainda
persistem em aumentar custos no transporte feito por navios, a tendência é que
a Navegação de Cabotagem ainda cresça por alguns anos, não apenas na tonelagem
absoluta de carga transportada, mas também na participação do modal no
transporte nacional, frente a outros modais, e também no valor agregado das
cargas transportadas.
O Brasil agradece, e seria bom
que nosso governo começasse a olhar com carinho por uma frota de Navegação de
Longo Curso também, além de trabalhar com mais afinco para desenvolver o modal
na Cabotagem. Não é de hoje que o Blog dos Mercantes anuncia as vantagens em
manter um bom transporte marítimo.
Cabotagem deverá crescer pelo segundo
ano consecutivo
Segundo Abac transporte de cargas em
contêineres por meio de cabotagem deverá crescer acima de 20%.
Pelo segundo ano consecutivo, o
transporte de cargas em contêineres por meio da cabotagem, deverá crescer acima
de 20% em 2013, segundo a Abac (Associação Brasileira de Armadores de
Cabotagem). No ano passado, o volume de toneladas transportadas em contêineres
avançou 24,97%, de acordo com dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes
Aquaviários).
Segundo Cleber Lucas, presidente da
ABAC, a alta em 2013 será puxada, sobretudo pela movimentação de bens de
consumo, como eletrônicos, alimentos e produtos de higiene. Além disso, o setor
enfrenta dois gargalos que, para ele, se superados, poderiam colaborar para uma
ampliação maior. O primeiro deles é a assimetria no custo do combustível em
relação ao diesel que abastece os caminhões. O outro ponto é a burocracia.
A Brasil Kirin, que aderiu à
cabotagem neste ano, já movimenta 16% de sua carga por esse meio. Para o
presidente Gino Di Domenico é uma boa alternativa [para o transporte] entre o
Sudeste e as regiões Norte e Nordeste.
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