terça-feira, 23 de junho de 2015

Navios novos na costa brasileira

Aos poucos o Promef vai saindo do papel e dos estaleiros e sendo incorporado à frota da Petrobrás. O artigo abaixo, retirado do Portal Fator Brasil, dá uma boa ideia dos benefícios que isso traz à sociedade brasileira.

Não dá para entender porque tal processo é travado quando está apenas se iniciando. Entendemos a crise na empresa mas determinados investimentos são estratégicos, administrar uma frota própria é um deles.

E também não dá para entender a ideia disfuncional de alguém, que abre mão desses benefícios, para afretar navios estrangeiros, e causando uma série de problemas que transcendem à própria empresa.

Mas além de me permitir falar de uma das ameaças que temos no momento, o que me fez escolher o artigo abaixo, foi a pequena biografia de Anita Garibaldi. Ótima sacada de quem escreveu o artigo.




Assessoria de Imprensa da Transétro – Reportagem – 5/06/2015

Transpetro alcança marca de 10 novos navios em operação

Reproduzido por: Portal Fator Brasil


Petroleiro Anita Garibaldi é o 1º panamax do Promef; outras 14 embarcações estão em construção e 4 devem ser entregues ainda este ano

O navio Anita Garibaldi partiu nesta quarta-feira (3/6) do estaleiro Eisa Petro-Um, em Niterói (RJ), para a sua viagem inaugural. O petroleiro é a décima embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a entrar em operação. Após deixar o estaleiro, o navio seguiu para o Terminal da Ilha d’Água, na Baía de Guanabara, onde fará a sua primeira operação de carregamento.

Atualmente, há 14 navios do programa em diferentes fases de edificação, dos quais sete se encontram no estágio de acabamentos. Até o fim deste ano, quatro deles deverão ser entregues à Companhia. O número crescente de embarcações modernas possibilita uma sensível melhora da eficiência logística para o escoamento da produção da Petrobras.

Além disso, o aumento da frota amplia a presença de navios de bandeira brasileira no transporte e na comercialização de petróleo e derivados no Brasil e no exterior. Assim, a necessidade de utilização de embarcações estrangeiras diminui e cresce o emprego da mão de obra nacional na construção e na operação dos navios.

Primeiro panamax

O Anita Garibaldi é o primeiro de uma série de quatro panamax que homenageiam mulheres importantes na história do Brasil – dos outros três em construção, dois já foram batizados: Irmã Dulce e Zélia Gattai. Com 228 metros de comprimento e capacidade para 650 mil barris, o petroleiro será responsável pelo transporte de óleo cru e produtos claros e escuros.

Outros nove navios do Promef estão em operação. São eles: os suezmax André Rebouças (que partiu em viagem inaugural no mês passado), Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; e os navios de produtos José Alencar, Rômulo

Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado.

Ficha técnica dos navios panamax

Porte bruto: 72.900 Toneladas de Porte Bruto (TPB)

Comprimento total: 228 m

Boca: 40 m

Calado:12 m

Altura: 48,3 m

Velocidade: 15 nós

Transporta: petróleo e produtos claros e escuros

Capacidade para transportar 90,2 milhões de litros

Característica: navio "shallow draft" (calado reduzido)

A homenageada

Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em Santa Catarina, em 1821. Aos 18 anos, conhece o italiano Giuseppe Garibaldi, à época com 32, durante a Revolução Farroupilha, e decide segui-lo.

A partir dali, participou de diversas batalhas, combatendo ao lado de Giuseppe, com quem se casou e teve quatro filhos. Recebeu o título de “Heroína de dois mundos”, por ter participado de batalhas no Brasil e na Itália. Morreu aos 27 anos, na cidade italiana de Ravena.

Tipos de navios

Panamax – navio petroleiro para o transporte de óleo cru e produtos claros e escuros. A capacidade de carregamento está na faixa de 65 mil a 80 mil toneladas de porte bruto (TPB). Porte similar àqueles que passam nas eclusas do Canal do Panamá.

Suezmax – navio petroleiro para o transporte de óleo cru. A capacidade de carregamento está na faixa de 140 mil a 175 mil toneladas de porte bruto (TPB). Essa embarcação atende às limitações do Canal de Suez, no Egito: largura de 48 metros e calado de 17 metros.

Produtos – navio petroleiro para o transporte de produtos derivados de petróleo, como diesel, nafta, gasolina, óleo combustível e querosene de aviação. A capacidade de carregamento está na faixa de 30 mil a 50 mil toneladas de porte bruto

(TPB). É destinado, prioritariamente, à navegação de cabotagem.

Gaseiros – tipo de embarcação construída para o transporte de gás liquefeito de petróleo. É destinado, prioritariamente, à navegação de cabotagem.

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