quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Austeridade é a palavra da hora

Do texto tirado do sítio da Folha de São Paulo, a palavra de ordem na Petrobrás parece ser austeridade financeira, que como não pode deixar de acontecer, repercute diretamente na área de operações da estatal.

Como o Blog dos Mercantes já havia dito, será necessário cortar na carne, para que tenhamos a recuperação financeira da empresa, e posteriormente operacional também. O que não sabíamos, e nem podíamos, pois não estamos na diretoria da empresa, era a extensão que esse corte precisaria ter.

Talvez a redução nos investimentos da "petrobra" seja exagerado, talvez não. O certo é que levará mais tempo do que prevíamos para a recuperação da empresa, o que mostra que os estragos e descaminhos dos últimos anos foram muito grandes.

Mas isso tem um lado bom, porque mostra ao mercado que as ações necessárias para o saneamento da empresa estão sendo tomadas, e que poderemos voltar a contar com ela por muito tempo ainda.



Petrobras propõe corte de 37% no investimento
ITALO NOGUEIRA
BRUNO VILLAS BÔAS
DO RIO
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

27/06/2015  02h00

Disposta a dar um recado de austeridade ao mercado financeiro, a diretoria da Petrobras propôs ao conselho de administração da empresa nesta sexta-feira (26) um corte de aproximadamente 37% nos investimentos previstos no plano de negócios para o período de 2015-2019.
O Palácio do Planalto foi informado do resultado da reunião e espera que a nova estimativa de investimentos –mais realista– ajude a aliviar o caixa da empresa.

Segundo a Folha apurou, o conselho pediu alguns ajustes pontuais no plano, mas sinalizou que aprovará a nova conta neste patamar.

Em relação ao plano de negócios anterior –de 2014-2018, que alcançava US$ 220,6 bilhões–, o recuo nos investimentos deve ficar próximo de US$ 90 bilhões, conforme a Folha apurou.

Só neste ano, a diminuição nos investimentos da estatal será próxima de 30%.

A ideia da cúpula da Petrobras é ter um plano de negócios mais enxuto em razão das dificuldades enfrentadas com a queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional e com os desafios financeiros decorrentes do escândalo de corrupção.

arte

CENÁRIOS

Os diretores comandados pelo presidente Aldemir Bendine estimavam, na semana passada, cortes na faixa de 30%. Havia, ainda, cenários de reduções mais severas, como de 40%, e outros mais amenos.

Prevaleceu, segundo a Folha apurou, o patamar capaz de enxugar mais o nível de endividamento da companhia.

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