A briga intestina que se inicia no cerne dos golpistas dá bem o tom do que vem acontecendo no país, pois após derrubarem o governo legitimamente eleito de Dilma Roussef, passaram a apresentar pautas absurdas contra a população mais pobre, e a classe média baixa, que deverão pagar pelos rombos que os próprios golpistas promoveram.
Mas isso que está no artigo abaixo é apenas parte do problema. Se lembrarmos bem, já tivemos quedas de correligionários de Temer, tanto por cobranças devido aos "deslizes" que cometeram durante o exercício de seus respectivos cargos, como também na busca de deixarem os holofotes da imprensa, por "desvios" cometidos em outras épocas, e/ou por estarem envolvidos nas delações da Odebrecht e outras.
Agora se somam os problemas que, aqueles que estiverem exageradamente ligados ao golpe, deverão ter nas eleições que se avizinham.
Parece ser esse último o motivo de Calheiros, e alguns outros Senadores do PMDB. O movimento tem a tendência de se alastrar, e ruir de vez a frágil base que proporcionou a tomada irregular do poder.
Bom que pelo menos haverá uma dificuldade extra, para entregarem a palta acordada com os financiadores do golpe. A verdade é que até o momento jogaram muito soltos. Só que alguns sinais se acendem de que a situação está mudando. A pífia adesão aos protestos fascistoides convocados pelos movimentos MBL e Vem Pra Rua, e uma adesão significativa àqueles convocados pela oposição dão o tom dessa mudança.
Mas enquanto isso o Brasil segue agonizando, não vemos perspectivas de medidas que incentivem a retomada econômica, e ainda estaremos fortemente travados pelas medidas estúpidas tomadas até o momento. Algumas de difícil reversão.
Seja quem for o próximo presidente, ele terá muito trabalho e dificuldade dm recolocar esse trem nos trilhos.
Mas isso que está no artigo abaixo é apenas parte do problema. Se lembrarmos bem, já tivemos quedas de correligionários de Temer, tanto por cobranças devido aos "deslizes" que cometeram durante o exercício de seus respectivos cargos, como também na busca de deixarem os holofotes da imprensa, por "desvios" cometidos em outras épocas, e/ou por estarem envolvidos nas delações da Odebrecht e outras.
Agora se somam os problemas que, aqueles que estiverem exageradamente ligados ao golpe, deverão ter nas eleições que se avizinham.
Parece ser esse último o motivo de Calheiros, e alguns outros Senadores do PMDB. O movimento tem a tendência de se alastrar, e ruir de vez a frágil base que proporcionou a tomada irregular do poder.
Bom que pelo menos haverá uma dificuldade extra, para entregarem a palta acordada com os financiadores do golpe. A verdade é que até o momento jogaram muito soltos. Só que alguns sinais se acendem de que a situação está mudando. A pífia adesão aos protestos fascistoides convocados pelos movimentos MBL e Vem Pra Rua, e uma adesão significativa àqueles convocados pela oposição dão o tom dessa mudança.
Mas enquanto isso o Brasil segue agonizando, não vemos perspectivas de medidas que incentivem a retomada econômica, e ainda estaremos fortemente travados pelas medidas estúpidas tomadas até o momento. Algumas de difícil reversão.
Seja quem for o próximo presidente, ele terá muito trabalho e dificuldade dm recolocar esse trem nos trilhos.
Um dos mitos sobre Michel Temer, cultivado ao longo do processo de impeachment, era o de que se tratava de um político hábil, afável, inteligente — o antípoda da titular.
Elio Gaspari, entre outros cronistas, o definiu como “experiente, frio”, e conhecedor do “lado do avesso de Brasília”.
De Eliane Cantanhede a Ricardo Noblat, as supostas virtudes negociadoras do ex-vice decorativo foram cantadas aos quatro cantos, vendendo um Richelieu.
O rompimento com Renan Calheiros, cúmplice de décadas, veio enterrar de vez essa balela.
Temer sempre foi um operador de bastidores, viabilizando e distribuindo o butim do PMDB. Na presidência, continuou fazendo isso, além de cumprir com o serviço sujo dos patrocinadores do golpe no sentido de destruir o legado dos programas sociais do governo do qual participou.
Numa tentativa de parecer superior ao desprezo da população, assimilou o mote patético sugerido por Nizan Guanaes e passou a se defender: preferia ser impopular a populista.
Renan, que é qualquer coisa, menos bobo, está de olho nas eleições de 2018 em seu estado e não quer ficar ao lado de um presidente cuja popularidade despenca a cada pesquisa.
De que adianta um cargo para um apaniguado e outros favores se o homem é um tronco de enchente? Entre Temer e Lula, que cresce nas pesquisas, com quem ele gostaria de ser fotografado?
Michel, o habilidoso, o gênio da articulação, é refém de um detento, Eduardo Cunha, e da corriola da formação original de sua banda — Romero Jucá, Eliseu Padilha, Rodrigo Maia, Moreira Franco.
O jantar dos senadores governistas do PMDB na casa de Katia Abreu escancarou ainda mais a situação.
“Diziam que a Dilma não sabia onde ia, e o Temer não tem para onde ir”, tripudiou Renan. Dos 22 da bancada no Senado, doze estavam lá, mais Sarney e a filha Roseana.
“Na fritada de aratu, Temer também foi fritado”, falou um dos senadores.
Renan, o porta voz da insatisfação, pontuou que “estão nos propondo um suicídio” com as reformas. Sarney acha que Temer “tem que dialogar mais”.
Segundo o Valor, Michel escalou aliados para procurar “conter a ira” de Renan Calheiros. Tem medo de que as críticas contaminem a base de apoio e prejudiquem o andamento das reformas.
No meio tempo, enquanto o chão esfarela, MT vai disparando suas asneiras. “Deus me deu a graça de reconhecer o valor das mulheres”, discursou o cidadão que elogiou o sexo feminino pela capacidade de ver o preço da manteiga sem sal no supermercado.
A única saída para o caos é diretas já. Michel Temer, o homem que sabe da “mecânica de suas obras e suas pompas”, de acordo com Gaspari, não consegue combinar o jogo nem sequer com seus amigos, que dirá com os inimigos.
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