terça-feira, 11 de abril de 2017

Acordo de cooperação?

Acordos de cooperação se fazem com a troca de tecnologia, ou treinamento de pessoal em determinadas áreas, ou a troca de serviços, etc, mas em hipótese alguma pode envolver altas somas em dinheiro, que correspondam ao valor de mercado do objeto em questão. 

Um exemplo do que digo foi a criação da auto Latina no final dos anos 80, quando a Ford cedeu tecnologia de acabamento de automóveis à Volkswagen, e esta cedeu tecnologia mecânica de automóveis à Ford.

Quando se troca ativos ou qualquer outra coisa por dinheiro, o nome é venda.

Engodo patético, com o único propósito de seguir cedendo riqueza nacional a estrangeiros. 

Já tivemos a venda de campos do pré-sal para a Statoil, de refinaria no NE, ambas com preços bem abaixo de seus valores de mercado. Agora mais campos. Não quero nem saber do valor de mercado, para não me decepcionar com o valor obtido.

E o TCU engole se quiser.




Petrobras assina contrato de venda de áreas do pré-sal para a francesa Total


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A Petrobras e a francesa Total assinaram nesta terça-feira (28) os contratos de venda de duas áreas do pré-sal e de participação em térmicas anunciados no final de 2015. A Petrobras receberá US$ 2,225 bilhões, dos quais US$ 1,675 bilhão à vista.
Em dezembro, as duas companhias anunciaram as transações como parte de uma aliança estratégia, que envolve ainda negociações sobre troca de tecnologia e participação em ativos no México e no norte do país. Na ocasião, a Petrobras já havia sido impedida pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a vender novos ativos.
O acordo prevê a transferência, à Total, de 22,5% da área de Iara, que contém três descobertas, e de 35% do campo de Lapa, que já está em produção. Ambos estão localizados no pré-sal da Bacia de Santos.
Além disso, a francesa terá 50% da Termobahia, empresa que controla duas usinas térmicas na Bahia, e acesso ao terminal de importação de gás no Estado. Com isso, pretende desenvolver mercado para suas operações de gás natural liquefeito.
Em nota oficial divulgada nesta quarta (1º), os presidentes da Petrobras, Pedro Parente, e da Total, Patrick Pouyanné, emitiram declaração conjunto na qual dizem que a parceria "criará sinergias e valor, combinando nossa excelência operacional e reduzindo custos em nossos projetos, em benefício de ambas as companhias".
Quando a operação foi anunciada, Parente defendeu que, por se tratar de parceria estratégica, o negócio não poderia ser impactado pela decisão do TCU —que suspendeu em dezembro operações de vendas de ativos da estatal. "É uma parceria estratégica, não é desenvolvimento. Neste momento, este tipo de acordo não está incluído na decisão do TCU", argumentou o executivo. .

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