Semana passada o Presidente Jair Bolsonaro finalmente teve uma ação positiva. A recusa do plano apresentado por Guedes para a transformação e ampliação do atual bolsa família. A ideia do setor econômico era tirar dos pobres, e devolver com outro nome, ou seja,uma ação absolutamente inócua.
A decisão do Presidente foi certíssima, agora temos que saber se ele vai fazer com que o 1% pague essa conta, ou se vai sacrificar ainda mais áreas estratégicas do Estado para não mexer com o andar de cima.
Mas no mesmo dia Jair Bolsonaro voltou a ser o atabalhoado de sempre, e defendeu uma posição que sobreviveu pelo Séc. XX, mas que no fundo já era absolutamente anacrônica: o trabalho infantil. A economia hoje não pode ser baseada no setor primário, e precisamos ter domínio tecnológico. A única forma de termos domínio tecnológico é com ensino amplo e de altíssima qualidade, com muito investimento governamental em pesquisa. Não existe nenhum exemplo de sucesso no mundo que não tenha usado essa fórmula. Ela pode ser disfarçada em algumas variantes, mas o dinheiro sempre vem do Estado.
Cobrar de Jair Bolsonaro uma postura diferente das que ele tem tomado ao longo dos últimos 30 anos é absoluta perda de tempo. Não apenas porque falta discernimento ao Presidente, mas porque sobra ideologia atrasada e retrógrada. Os atuais ocupantes do poder no país não são conservadores, eles são reacionários, eles querem que o país retroceda, e isso é fatal numa país que precisa avançar mais e mais rápido que os outros.
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