Chegou a Portugal o problema de pequenas e médias cidades brasileiras, que se vêm ameaçadas pelo chamado "novo cangaço". É verdade que os casos ocorridos no início de dezembro em Santa Catarina, e no dia seguinte no Pará, levaram o problema a se tornarem de interesse nacional, e como se pode ver abaixo, internacional.
Mas o problema não é novo, e tenho conhecimento desse tipo de ação a pelo menos uma década. Ouvia casos em cidades pequenas.
Mas claro, seria demais que nossas autoridades fizessem algo contra isso.
É o cangaço Séc XXI. Mas se foi para a coisa ficar assim, por que mataram Lampião e Maria Bonita?
Cangaço moderno. Onda de assaltos aterroriza cidades inteiras no Brasil
No intervalo de 24 horas, em Criciúma, no sul do país, e em Cametá, no norte, dezenas de criminosos fortemente armados roubaram bancos e fizeram quem circulasse nas ruas de reféns. "São muito mais organizados do que o estado", acusa especialista
Na terça-feira, dia 1 de dezembro, os bares do centro da cidade brasileira de Cametá encheram-se, como sempre nas noites de futebol na televisão, mesmo na pandemia. Desta vez, o jogo estendeu-se até quase de madrugada porque Flamengo, do Brasil, e Racing Avellaneda, da Argentina, precisaram de desempatar o duelo dos oitavos-de-final da Taça dos Libertadores através de grandes penalidades. Mas, de repente, uma chuva de tiros disparada por dezenas de encapuzados chegados na escuridão em carros e motos substituiu a emoção dos penáltis pelo pânico generalizado.
Durante mais de uma hora e meia, a quadrilha, que visava assaltar uma agência do Banco do Brasil nas imediações, fez os clientes de um bar de escudo humano na troca de tiros com a polícia. Um deles, Alessandro Jesus Lopes, que trabalhava como animador de farmácia, acabaria morto. "Os bandidos bateram muito na gente", queixou-se um dos reféns em áudio disseminado na internet, "mas felizmente acabou, largaram-nos na estrada e acabou", contou outro sobrevivente.
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