segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Falsificação de assinaturas

Foi divulgado que o Ministério da Saúde enviou para o STF um plano de vacinação nacional, de acordo com o solicitado pelo órgão máximo da Justiça Brasileira. Também foi divulgado que o plano contava com a assinatura de médicos especializados nesses processos, e que vários deles negaram conhecimento do documento, e mais, qualquer participação ou assinatura na elaboração e avalização do mesmo.

Vamos resumir isso; a se confirmar essas denúncias: É CRIME!

E não importa se os criminosos serão ou não condenados pelo Judiciário Brasileiro, porque uma coisa é a Justiça, outra é a natureza de uma ação. Um crime pode ou não ser punido pela Justiça, mas o fato de que não haver punição não descaracteriza a prática criminosa.

No Brasil há uma enorme e urgente necessidade de pararmos de aceitar crimes sob a pecha de movimentos políticos.

Abin e Flávio Bolsonaro

Entendam uma coisa, ou Flávio Bolsonaro é um político, que já exerceu o cargo de Deputado Estadual, e agora é Senador da República, ou ele é filho do Presidente. Não dá para adaptar as condições de acordo com os interesses de momento.

Sendo assim a Abin jamais faria relatórios favoráveis para outros Senadores ou Deputados do país, ainda mais se fossem eles da oposição.

Então isso é desvio de função, apropriação do Estado, e uma série de outros delitos num só ato.

Mais alguns crimes cometidos pelo Presidente, tanto comuns, quanto de responsabilidade.

E daí?

Sim, e daí? Porque a verdade é que dificilmente se fará algo realmente efetivo contra todos esses abusos e desvios, porque Bosonaro não comprou a base necessária para passar seus pacote de maldades (ou esse pacote é de Guedes?) contra o povo brasileiro, já que essas passam com a voluntariosa contribuição de forças que dizem ser oposição ao Governo.

Mas Bolsonaro comprou a base necessária para blindar sua permanência no cargo, independentemente do que faça ou deixe de fazer.

Acontece que os ventos começam a soprar com mais força contra o Governo, afinal de contas, agora não teríamos mais uma eleição popular. Resta saber se a solução que passa ao largo da participação do Congresso será aceita pela parte armada do Governo?




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