Falta de estágio é problema que
aflige os novos Praticantes formados nas Escolas de Marinha Mercante. Mas isso
vem sendo equacionado, não apenas com a mobilização da Marinha do Brasil, mas
também pela ação do Sindmar que assinou Protocolo de Entendimento com o
Ministério do Trabalho e Emprego, que abrirá mais vagas para Praticantes
cumprirem seus períodos de treinamento a bordo, e concluírem assim o curso que
iniciaram em um dos locais de treinamento em terra.
Para aqueles que se interessarem,
é só clicar aqui para ter acesso a revista Unificar e ao texto do Protocolo,
que se encontra na página 68 da dita revista.
Problema sendo solucionado com
ajuda do Sindmar.
De qualquer forma gostaríamos de lembrar que, como vimos avisando há mais de dois anos, o aumento na formação de Oficiais Mercantes, baseado em premissas erradas, iria fatalmente criar o desemprego no setor, e de quebra a queda nas remunerações e condições sociais dos trabalhadores.
Tal fato já vem ocorrendo, apesar da resistência da classe e seu órgão representativo.
De qualquer forma gostaríamos de lembrar que, como vimos avisando há mais de dois anos, o aumento na formação de Oficiais Mercantes, baseado em premissas erradas, iria fatalmente criar o desemprego no setor, e de quebra a queda nas remunerações e condições sociais dos trabalhadores.
Tal fato já vem ocorrendo, apesar da resistência da classe e seu órgão representativo.
Falta de estágio preocupa Marinha/
Formação de pessoal está em alta
Por Sergio Barreto Motta
O diretor de Portos e Costas da
Marinha (DPC), almirante Cláudio Portugal de Viveiros, considera que a formação
de oficiais de Marinha Mercante – a cargo da Marinha do Brasil – está sendo bem
executada. Em 2013, foram lançados no mercado 774 oficiais. Mas o almirante
Portugal vê, na falta de estágios, um problema.
Apesar do êxito na qualificação e no
preparo dos oficiais, ainda persiste uma importante exigência, que é a
realização de um indispensável estágio embarcado, tanto para oficiais como para
subalternos. As empresas de navegação e as do setor de apoio marítimo
apresentam limites de disponibilidade para embarcar, a cada ano, os
profissionais que concluíram os cursos para cumprirem tal requisito. Esta
restrição acaba por retardar o imediato emprego de uma qualificada força de
trabalho.
Segundo o almirante, esse desafio tem
de ser vencido. No mais, persiste polêmica. Os armadores sempre preveem apagão
marítimo, defendem uso de estrangeiros e lamentam escassez de pessoal. Do outro
lado, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Marinha (Sindmar), Severino
Almeida, afirma que a demanda por pessoal ficou abaixo de todas as previsões
dos últimos anos, pois houve atraso na encomenda efetiva de navios e que, ao
contrário, teme desemprego entre seu pessoal.
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