terça-feira, 24 de março de 2015

CPI da Petrobrás

 Vejamos aonde chegará tal CPI, que tem muitos integrantes favorecidos por doações das empreiteiras investigadas, que já começa com disputas de acobertamento, tanto por parte da oposição quanto da situação, e que tudo indica irá mais tentar proteger interesses do que buscar respostas?

Com todos os ingredientes acima o processo de investigação já inicia sob suspeita, e qualquer que seja seu resultado estará sempre baixo a pecha da dúvida, da falta de credibilidade.

Como qualquer que seja seu resultado, também será alvo de ataques e comemorações de ambos os lados nesse país dividido, que a manipulação política rasteira e irresponsável vem promovendo nos últimos anos.

Ainda há tempo de que posições sejam revistas, mas parece que vontade política para tal anda muito longe do bom senso nessa disputa por poder.


Quem perde, é claro, é o país e seu povo, mais uma vez tratados como joguetes de interesses menores e particulares, e desprezados em sua ânsia de justiça e desenvolvimento econômico-social.

Para ler a reportagem completa na Folha de São Paulo clique aqui.

CPI da Petrobras poupa empresas; cúpula é financiada por empreiteiras

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A primeira sessão da CPI da Petrobras convocou o ex-gerente da estatal Pedro Barusco para depor, mas deixou de lado os empreiteiros também presos na Operação Lava Jato.
Na tumultuada reunião, a primeira com propósito deliberativo da CPI e que registrou bate-boca e discussões, também não foi votado nenhum requerimento para quebra de sigilo das empresas.
Segundo o Ministério Público Federal, um grupo de empreiteiras contratadas pela Petrobras formou um cartel que pagava propina a agentes públicos para dividir entre si obras da estatal. O esquema envolvia também o pagamento de propina a partidos, notadamente PT, PMDB e PP.
Levantamento da Folha já mostrou que ao menos 12 dos 27 integrantes, incluindo o presidente Hugo Motta (PMDB-PB) e o relator Luiz Sérgio (PT-RJ), receberam doações de empreiteiras investigadas na Lava Jato.
Alan Marques/Folhapress
O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB, à esq.), discute com Edmilson Rodrigues (PSOL-PA)
O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB, à esq.), discute com Edmilson Rodrigues (PSOL-PA)

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