O setor de offshore vivencia uma crise que não se restringe ao Brasil, mas certamente aqui isso é agravado pelas delações e investigações da Lava-Jato. A queda acentuada no preço da comoditie é o grande responsável por essa crise. Isso foi refleco de alguns outros fatores que são relevantes, como uma demora bastante acentuada na recuperação da economia mundial e os "baixos" níveis da atividade econômica apresentados em algumas regiões, notadamente a Europa.
Interessante é que sempre que um setor entra em crise, ou que existe uma crise econômica acentuada, observamos fusões e aquisições entre empresas. Não que essas não ocorram nos momentos em que a economia corre tranquila, mas esses fatos são mais acentuados nos momentos de crise.
E é assim que duas gigantes estão em vias de se fundir, como a Folha de São Paulo noticiou abaixo. Pena que nossa Petrobrás passa por momento financeiro-operacional delicado, retraindo investimentos e tentando se levantar após todos os problemas e ataques por que passou e passa.
Esse seria um ótimo momento de aumentar o tamanho e alcance de nossa empresa brasileira.
Interessante é que sempre que um setor entra em crise, ou que existe uma crise econômica acentuada, observamos fusões e aquisições entre empresas. Não que essas não ocorram nos momentos em que a economia corre tranquila, mas esses fatos são mais acentuados nos momentos de crise.
E é assim que duas gigantes estão em vias de se fundir, como a Folha de São Paulo noticiou abaixo. Pena que nossa Petrobrás passa por momento financeiro-operacional delicado, retraindo investimentos e tentando se levantar após todos os problemas e ataques por que passou e passa.
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Shell anuncia compra de gigante britânica de óleo por US$ 70 bilhões
DA AFP
DE SÃO PAULO
08/04/2015 04h04
A empresa petrolífera anglo-holandesa Royal Dutch Shell apresentou uma proposta de compra da britânica BG Group por 47 bilhões de libras (cerca de US$ 70 bi), anunciaram as companhias em um comunicado conjunto divulgado nesta quarta-feira (8).
Os conselhos de administração da Shell e do BG Group chegaram a um acordo sobre o valor e as modalidades da transação, anunciada em um contexto de queda constante do preço do petróleo desde junho de 2014.
"O resultado será uma empresa mais competitiva e sólida para todos os nossos acionistas no atual contexto de volatilidade dos preços do petróleo", declarou Jorma Ollila, presidente da Shell.
As duas empresas destacaram sua complementaridade, já que o BG Group, surgido da ex-British Gas, tem forte presença na Austrália e Brasil, assim como uma atividade importante na produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) e na exploração em águas profundas.
A Shell oferece aos acionistas do BG Group pagar uma parte da aquisição em dinheiro e a outra em ações, o que renderia 19% do capital do novo grupo.
Ao mesmo tempo, a Shell lançará um programa de compra das próprias ações por um valor de 25 bilhões de dólares entre 2017 e 2020.
A oferta da Shell deve ser examinada e aprovada por acionistas das duas empresas em assembleias gerais.
Caso o negócio seja concretizado, será a primeira grande aquisição no setor de energia desde o rápido declínio do preço do petróleo, em junho passado –quadro que estimula a consolidação.
A empresa britânica, que tem valor de mercado de cerca de US$ 46 bilhões, foi fortemente afetada pela queda no preço da matéria-prima. Depois de registrar prejuízo de US$ 1 bilhão em 2014, anunciou corte de 30% nos investimentos deste ano.
Com a aquisição da BG, a Shell ampliaria a sua presença na área de exploração de petróleo no Brasil, onde já atua na produção e distribuição de etanol, por meio da joint venture com a Cosan, e na área de gás, com uma participação na Comgás.
A BG tem participação em cinco campos do pré-sal na Bacia de Santos (Lula, Iracema, Sapinhoá, Iara e Lapa), além de ser a operadora de dez blocos na bacia de Barreirinhas, no Maranhão, que tem potencial para a descoberta de petróleo leve.
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