A situação no Offshore pode piorar, não só no Brasil, como no mundo. De quebra a Petrobrás deverá ter mais dificuldades para sair da situação difícil em que se encontra no momento. E como se sabe, a Petrobrás é a maior operadora do Offshore brasileiro.
A primeira faceta é a demissão em massa que a estatal brasileira deverá promover brevemente. Como se sabe, uma ação dessas nunca se encerra em si mesma, e o efeito cascata deve aumentar muito o número de trabalhadores que perderão seus empregos devido as ações de saneamento da empresa.
O outro motivo é o preço do barril de petróleo, que já desceu a cerca de US$30, e que deverá cair para algo em torno de US$20, devido ao retorno do Irã ao mercado internacional, com o fim das sanções impostas pelos EUA.
Esses dois motivos já seriam mais do que suficientes para levar a maior empresa brasileira a ter seríssimos problemas, a sanear suas operações e reduzir drásticamente seu quadro de empregados. No caso da Petrobrás isso piora bastante por causa das denúncias e provas levantadas pela Operação Lava Jato até o momento.
A crise política acentua de forma importante a crise na Petrobrás.
Quem quiser ter mais informações basta ler a matéria veiculada pelo UOL.
A matéria abaixo foi tirada do site BlastingNews.
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PETROBRAS PROMOVE DEMISSÃO EM MASSA DE FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS
Em crise, Petrobras prepara mais um demissão de seus funcionários terceirizados para reduzir custos operacionais.
A Petrobras anunciou, nesta semana, que prepara mais uma rodada de demissões em massa de funcionários terceirizados de suas unidades. De acordo com o diretor financeiro, Ivan Monteiro, a medida será necessária para que se possa reduzir seus custos operacionais, frente a um quadro de crise instalado na empresa e principalmente devido a queda das cotações do barril do petróleo no mercado internacional. Outras medidas deverão ser adotadas para que se possa garantir a otimização de seus gastos com a exploração e refinamento, sem entretanto, acarretar nenhum tipo de prejuízo em termos de produção.
A empresa adota medidas de redução dos custos, sem quantificar uma meta de economia
A Petrobras tem sido alvo de críticas, por parte dos analistas de mercado, em não definir e nem quantificar uma meta exata de quanto deverá ser a sua redução de custos. Esta análise foi divulgada no último dia 12, quando foi feita uma nova revisão nos planos de negócios da empresa. O temor dos técnicos financeiros é que uma redução não planejada de custos, por parte da empresa, possa levar a uma diminuição da produção da estatal.
Quais as medidas que estão sendo adotadas para a redução dos custos?
De acordo com Monteiro, os grandes contratos já passaram por uma reavaliação. São aqueles que envolvem o uso de embarcações, sondas e até helicópteros. A partir disto, novas metas estão sendo formadas e que deverão ser postas em prática, nesta segunda etapa, que envolverá obrigatoriamente uma nova onda de demissões de funcionários terceirizados.
Segundo Solange Guedes, diretora de exploração e produção, a primeira meta de redução foi bastante tímida, com uma primeira etapa de demissões. Entretanto, as próximas metas que estão sendo estabelecidas deverão envolver a devolução de alguns imóveis que foram alugados pela empresa, além disto, a diretora deixou bastante claro que uma nova quantidade de funcionários terceirizados deverão ser desligado da empresa, possivelmente um número ainda maior. O objetivo das medidas é fazer despencar o custo com mão de obra a um patamar o mais baixo possível.
A onda de demissões poderá afetar a produção da empresa?
Rebatendo o temor do mercado de que as medidas de redução de custos, com as demissões programadas, poderiam afetar o desempenho da empresa, a diretora justifica que a produção da empresa já atingiu um patamar otimizado. Isto deu estabilidade à produção interna. Com isto, a Petrobras poderá reduzir custos com investimentos, diante do quadro de crise que necessita de ajustes, sem contudo afetar a sua produção normal. As medidas incluem ainda a redução pela metade da construção de novos poços e o adiamento da conexão deste postos com as plataformas para beneficiamento e refino, além de se manter a produtividade nos chamados poços firmes.
Muito bem colocado a situação que muitos marítimos de modo geral estão vivendo, a falta de trabalho para quem esta se formando agora e as demissões de quem estava já no mercado de trabalho. Acho que nesse momento o problema principal é a grande concentração de marítimos, que foram formados aos montes, e agora o mercado não está conseguindo absorver esse mão de obra, agora no nos restam 3 coisas, pedir pra formação de marítimos desacelerar neste momento, o barril do petróleo subir e o mais importante rezar para que as coisas melhorem logo para todos os trabalhadores.
ResponderExcluirMuito bem colocado a situação que muitos marítimos de modo geral estão vivendo, a falta de trabalho para quem esta se formando agora e as demissões de quem estava já no mercado de trabalho. Acho que nesse momento o problema principal é a grande concentração de marítimos, que foram formados aos montes, e agora o mercado não está conseguindo absorver esse mão de obra, agora no nos restam 3 coisas, pedir pra formação de marítimos desacelerar neste momento, o barril do petróleo subir e o mais importante rezar para que as coisas melhorem logo para todos os trabalhadores.
ResponderExcluirÉ isso aí Denizio Caldas. O barril de petróleo já começou a subir, mas ainda teremos ao menos uns 1300 novos oficiais no mercado nos próximos 2-3 anos, sem que tenhamos um mercado capaz de absorver esses trabalhadores. Já vivemos isso nos anos 90, e parece que a lição não foi aprendida por quem deveria manter o mercado de trabalho em equilíbrio, situação que tínhamos antes da crise.
ResponderExcluirSaudações Marinheiras!