quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Resgate no Mediterrâneo

A vida no mar é dura, difícil, e perigosa. Isso para quem anda em navios modernos e dentro de todas as condições e regras de segurança da navegação e de operacionalidade. Mas imaginem para quem se arrisca em embarcações precárias, e sem cumprir nenhuma dessas regras?

Por isso o Blog dos Mercantes gostaria de parabenizar a Marinha do Brasil pela participação no resgate de refugiados que buscavam adentrar a Europa de forma irregular, na tentativa de conseguir melhores condições de vida.

Se os "imigrantes e legais" irão conquistar e se beneficiar das benesses que esperam, eu não faço ideia. Mas uma coisa é certa, suas vidas foram preservadas, e com isso eles ao menos terão a chance de conquistar melhores condições de vida.

Solidariedades no mar é o lema, e a Marinha do Brasil expressou isso em sua maior magnitude. 



Portos e Navios – Reportagem – 08/09/2015

Marinha do Brasil realiza resgate, salvando 220 migrantes no Mar Mediterrâneo

Neste momento em que tantos líderes europeus envergonham seus países, a Marinha brasileira nos dá razões para nos orgulharmos.

Nesta sexta-feira, cerca de 13h30 (18h30 na Itália), a corveta “Barroso”, da Marinha do Brasil, navegava no Mar Mediterrâneo, a 170 milhas da Sicília, Itália, com destino a Beirute, no Líbano, quando recebeu um comunicado do Centro de Busca e Salvamento Marítimo italiano, sobre a existência de um barco com risco de afundar com cerca de 400 migrantes, rumo à Europa.

O Centro de Busca italiano solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da embarcação, a cerca de 150 milhas de Peloponeso, na Grécia. Ele chegou ao local após uma hora de navegação.

Dois navios-patrulha italianos de pequeno porte se juntaram a eles e, impossibilitados de receberem os migrantes a bordo, a Guarda Costeira italiana solicitou o apoio da Marinha do Brasil para efetuar o resgate e seu transporte para o porto italiano de Catânia.

O comandante da Marinha do Brasil prontamente autorizou a prestação desse apoio, a fim de salvaguardar a vida daquelas pessoas e a transferência dos migrantes para a corveta brasileira acaba de ser completada, tendo sido recebidas 220 pessoas: 94 mulheres, 37 crianças e 4 bebês de colo, muitos deles extremamente debilitados. Já é noite no local, porém o mar está calmo, facilitando a operação em curso.

Com uma tripulação de 191 militares a bordo, a corveta “Barroso” saiu do Rio de Janeiro em 8 de agosto para substituir a Fragata “União” na Força-Tarefa Marítima da ONU no Líbano, a fim de atuar como Navio Capitânia do comandante da Força-Tarefa, cargo exercido por um almirante brasileiro desde 2011, e realizar tarefas de interdição marítima e capacitação da Marinha libanesa.

O navio permanece no Líbano até fevereiro de 2016.

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