Há alguns anos o Blog dos Mercantes, o Sindmar e outras atores vêm afirmando que não havia nenhuma garantia de que o mercado de trabalho na Marinha Mercante estivesse superaquecido. Não tínhamos a concretização das encomendas de embarcações no ritmo previsto, e as embarcações que ainda não tinham sido entregues ainda poderiam ser canceladas a qualquer momento. Esse é o quadro atual do aumento e substituição da frota mercante brasileira.
Mas na formação de oficiais e guarnição a coisa corre caminho oposto. Seguimos formando grandes levas de profissionais, que não conseguirão embarque, e que certamente migrarão para outras carreiras. Isso significa dinheiro do contribuinte sendo desperdiçado nas Escolas de Formação, além de prejuízo enorme aos trabalhadores empregados ou não, pois em qualquer dos casos terão suas condições aviltadas devido a péssima previsão feita da necessidade de mão-de-obra por nossas autoridades.
Lamentável!
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